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Estado de Minas PANDEMIA

Coronav�rus: BH tem 366 m�dicos, enfermeiros e profissionais de sa�de afastados

H� 350 profissionais afastados, aguardando resultados de testes, e 16 confirmados com a COVID-19. Taxa � inferior a S�o Paulo


postado em 15/04/2020 16:06 / atualizado em 15/04/2020 18:06

Médicos, enfermeiros e profissionais da linha de frente estão mais expostos ao COVID-19(foto: PBH/Divulgação)
M�dicos, enfermeiros e profissionais da linha de frente est�o mais expostos ao COVID-19 (foto: PBH/Divulga��o)
Pelo menos 366 m�dicos, enfermeiros e trabalhadores da linha de frente do combate � COVID-19 em Belo Horizonte est�o afastados dos atendimentos em unidades de sa�de p�blicas e particulares por terem testado positivo para o novo coronav�rus ou apresentarem sintomas da infec��o.

Os dados da Secretaria Municipal de Sa�de (SMSA) s�o referentes ao per�odo de 21 de mar�o ao dia 13 deste m�s e mostram que o universo em BH � bem menor do que em outros centros urbanos brasileiros como S�o Paulo, onde esse total chega a 3.055 profissionais (88% a mais), segundo divulgaram hospitais e o Conselho Regional de Enferm�gem de S�o Paulo (Coren-SP). O uso sistem�tico de equipamentos de prote��o pode ter sido o motivo dessa preserva��o maior dos funcion�rios da sa�de de BH.

A quantidade de casos positivos identificados at� o momento � de 16 profissionais da linha frontal de atendimento � infec��o, enquanto 350 aguardam os resultados de seus exames. J� 663 chegaram a apresentar s�ndrome gripal com os mesmos sintomas da COVID-19, como febre, tosse, cansa�o e dificuldade respirat�ria, mas foram descartados, somando um total de 1.044 trabalhadores que ficaram afastados em algum momento.

Cerca de 350 profissionais afastados aguardam os resultados de seus exames(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Cerca de 350 profissionais afastados aguardam os resultados de seus exames (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Isso porque o procedimento para esses profissionais � o afastamento imediato e a realiza��o priorit�ria de exames para que n�o haja desfalque nas equipes de sa�de nem propague a doen�a, caso esteja infectado. Em S�o Paulo, o n�mero de confirma��es confirmadas chega a 106.

S� na Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), os afastamentos correspondem a 71 profissionais, sendo que tr�s foram confirmados por exame como infectados pelo novo coronav�rus. “Todos esses servidores est�o afastados de suas fun��es, e a localiza��o da infec��o dos casos suspeitos e confirmados n�o foi identificada. O quantitativo total de servidores ligados diretamente � assist�ncia � de 10.400”, segundo a Fhemig. No Hospital Eduardo de Menezes, que � refer�ncia em BH para atender casos da COVID-19, nenhum servidor foi ainda afastado.

Hospital Eduardo de Menezes é referência, mas ainda não teve afastamentos(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
Hospital Eduardo de Menezes � refer�ncia, mas ainda n�o teve afastamentos (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
Mas essa estat�stica tende a aumentar, uma vez que centros de sa�de que fizeram exames em outras redes precisam confirmar exames na Funda��o Ezequiel Dias (Funed) e a SMSA para entrar na estat�stica, como o Hospital Risoleta Tolentino Neves, administrado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que informou ter 50 testes positivos com amostras feitas pela CT Vacinas/UFMG.

Segundo o hospital, essa parceria “foi firmada (em 23 de mar�o) para identificar
e agilizar o tratamento de poss�veis infectados e, desde ent�o, esse laborat�rio vinha testando e enviando os resultados das amostras do Risoleta, tanto de pacientes quanto de trabalhadores”. Ainda segundo a institui��o, para confirma��o de infectados � necess�ria a realiza��o de novos testes, o que est� sendo discutido com a SMSA e com o CT Vacinas.

De acordo com a SMSA, os profissionais de sa�de que trabalham em Belo Horizonte, atuando na assist�ncia direta (cl�nica assistencial) aos usu�rios e que apresentem sintomas de COVID-19 “s�o notificados e orientados para a coleta de exame por meio de swab (cotonete est�ril que serve para coleta de exames microbiol�gicos com a finalidade de estudos cl�nicos ou pesquisa nas vias a�reas) para realiza��o do RT PCR (exame de diagn�stico).

"O objetivo � garantir o exame para os profissionais sintom�ticos e o retorno deles para a linha de frente assistencial em tempo oportuno, com seguran�a para o profissional e pacientes”. A SMSA informou ter implantado espa�o espec�fico para realiza��o de coleta para diagn�stico da COVID-19 para esses profissionais.

Suprimentos suficientes de máscaras, óculos, luvas e outros equipamentos pode ter ajudado a prevenir contágio (foto: Warley de Andrade/TV Brasil)
Suprimentos suficientes de m�scaras, �culos, luvas e outros equipamentos pode ter ajudado a prevenir cont�gio (foto: Warley de Andrade/TV Brasil)
Prote��o individual
– Um dos motivos para que os profissionais da linha de frente tenham sido menos infectados que em outros centros, como S�o Paulo, pode ter sido uma oferta mais adequada de equipamentos de prote��o individual (EPIs), afirma a Central dos Hospitais de Minas Gerais, que funciona como associa��o e sindicato das unidades hospitalares no estado.

“Essa situa��o chegou a ser cr�tica, mas conseguimos encontrar solu��es dentro do mercado nacional, sem precisar importar tudo da China, como era feito antes. Est� come�ando a melhorar. Est� acabando a bandidagem que estava de gente vendendo car�ssimo e aplicando golpes. Est�o aparecendo fornecedores mais s�rios”, avalia o presidente da Central, Reginaldo Te�fanes, que tamb�m e diretor do Hospital Santa Rita.

De acordo com a Central dos Hospitais de Minas Gerais, dos 12 itens de EPI bsucados na China, apenas as m�scaras N-95 n�o estavam mais sendo encontradas por fornecedores brasileiros, mas na pr�xima arremessa isso j� vai mudar.

Para se ter uma ideia, as m�scaras cir�rgicas custavam R$ 0,14 a unidade, chegaram a R$ 7 e agora est�o sendo comercializadas por pre�os que variam de R$ 2,05 a 2,90. Um vasilhame de 500 mililitros de �lcool em gel chegou a custar R$ 25 no auge da procura com o in�cio da pandemia. Atualmente, j� se encontra o frasco por R$ 8, sendo que n�o passava de R$ 4,50 antes do novo coronav�rus. Os aventais, que eram vendidos por R$ 2 a R$ 3, foram ao pico de R$ 16 com o alastramento da doen�a pelo mundo e agora podem ser adquiridos por pre�os de R$ 5 a R$ 7.

Para o presidente da Central do Hospitais, o n�mero de profissionais pedindo afastamento devido aos sintomas que podem indicar infec��o pelo novo coronav�rus aumentou como forma de preserva��o dos pacientes e trabalhadores, mas n�o chega a ter um impacto muito significativo devido ao lockdown.

“H� mais atestados do que o usual, mas n�o est� afetando, porque a ocupa��o est� muito baixa. De um modo geral, 45% abaixo da capacidade na maioria dos hospitais, j� que n�o se realizam mais as cirurgias eletivas e os pacientes ficaram com medo de ir at� os hospitais”, disse Te�fanes.

O que � o coronav�rus?

Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

Como a COVID-19 � transmitida?

A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Como se prevenir?

A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre

  • Tosse

  • Falta de ar e dificuldade para respirar

  • Problemas g�stricos

  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam:

  • Pneumonia

  • S�ndrome respirat�ria aguda severa

  • Insufici�ncia renal

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o coronav�rus � transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.

Para saber mais sobre o coronav�rus, leia tamb�m:

Coronav�rus � pandemia. Entenda a origem desta palavra

Os boatos sobre o coronav�rus: fique por dentro do que � verdade e mentira

Tudo sobre o coronav�rus - Covid-19: da origem � chegada ao Brasil

Coronav�rus: qual � a diferen�a entre isolamento e quarentena?   

 

 


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