
Feriado geralmente � tempo de movimento intenso na Rodovi�ria de Belo Horizonte. Mas, nesse 1º de maio, quando se comemora o Dia do Trabalho, a situa��o no terminal foi bem diferente. Como no come�o da folga, na �ltima sexta-feira, neste domingo, dia que normalmente seria o da volta � cidade, quase n�o se via ningu�m no local. A sensa��o de deserto causa impacto para quem � acostumado a ver tudo lotado.
Desde o agravamento dos problemas com o coronav�rus, a opera��o na rodovi�ria foi reduzida a fim de barrar a escalada da pandemia. A Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) informa que houve queda de 82% no n�mero de partidas programadas e, para as chegadas, esse �ndice fica em 83%. No que se relaciona ao fluxo de passageiros, se considerado o movimento em dias normais, a rodovi�ria registra redu��o de 91% na m�dia de desembarques e 90% na de embarques.
Por outro lado, nos arredores da pra�a perto do terminal, foi poss�vel observar maior circula��o de pessoas, mostrando que muitas ainda n�o respeitam as determina��es pelo isolamento social.

Em outros trechos do Centro de Belo Horizonte, como na Avenida Afonso Pena, os efeitos do confinamento tamb�m s�o bem evidentes neste domingo. Na altura onde normalmente acontece a tradicional feira de artesanato, praticamente ningu�m na rua, o contr�rio do quadro comum no lugar, uma reuni�o de pessoas que passam por l� todos os domingos atr�s dos produtos.