postado em 12/05/2020 16:01 / atualizado em 12/05/2020 19:44
(foto: Juarez Rodrigues/E.M/D.A Press)
Em todo o planeta � comemorado nesta ter�a-feira (12) o Dia Internacional do Enfermeiro. Apesar de estarem na linha de frente no combate � COVID-19, muitas vezes esses profissionais t�m seus direitos negados, segundo a classe. Por isso, um grupo de enfermeiros, liderado pelo Sindicato dos Servidores P�blicos Municipais de Belo Horizonte (SINDIBEL),se reuniu em frente ao obelisco da Pra�a Sete com o intuito de chamar a aten��o para a valoriza��o da categoria durante a Semana da Enfermagem. Foram colocadas 98 cruzes no monumento, representando cada profissional da sa�de morto no Brasil em meio � pandemia.
Carregando cartazes de ordem, os enfermeiros destacaram o fato de que cerca de 90% dos trabalhadores da sa�de recebem, a t�tulo de adicional de insalubridade, apenas R$ 71,70 por m�s (ou R$ 3,58 por dia) para colocar em risco a pr�pria sa�de e a de seus familiares.
“O valor do adicional de insalubridade, al�m de n�o corresponder � justa retribui��o ou compensa��o pelos riscos aos quais estes profissionais da sa�de est�o expostos, ficou sem o reajuste integral da infla��o por cerca de 11 anos ou no per�odo de 2007 a 2019, recebendo apenas reajuste de 2,53% em 2018 contra infla��o acumulada de 105%, conforme o INPC apurado de 2007 a 2019”, explica Ilda Alexandrino, t�cnica de enfermagem e vice-presidente do SINDIBEL.
Durante a pandemia, o SINDIBEL vem solicitando � Prefeitura de Belo Horizonte que o adicional de insalubridade seja calculado conforme o sal�rio base, e que enquanto perdurar a pandemia seja concedido a todos os profissionais da sa�de o pagamento do adicional de insalubridade no grau m�ximo (40%), pelo alto risco � sa�de e � vida em fun��o da contamina��o pelo novo coronav�rus.
De acordo com Observat�rio da Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), dos 98 profissionais mortos pela COVID-19 no Brasil, 25 s�o enfermeiros, 56 t�cnicos e 17 auxiliares de enfermagem. Al�m disso, 67% s�o mulheres. O n�mero de casos j� � maior do que nos Estados Unidos, pa�s mais atingido pela pandemia no mundo e que contabiliza 91 mortes de profissionais. Em todo o mundo, 260 trabalhadores da �rea morreram, segundo levantamento da National Nurses United (NNU).
Redes Sociais
(foto: Reprodu��o/Instagram)
Al�m da luta pela classe, os enfermeiros de todo o Brasil come�aram um apelo pedindo para que as pessoas permane�am em casa. Durante todo o dia, imagens com o pedido est�o sendo publicadas nas redes sociais. O movimento, levanta a bandeira do isolamento social e enfatiza que para que os profissionais da sa�de sigam trabalhando � preciso a colabora��o de toda a popula��o para n�o sobrecarregar o Sistema �nico de Sa�de (SUS).
*Estagiaria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina
O que � o coronav�rus?
Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Como a COVID-19 � transmitida?
A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Como se prevenir?
A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Quais os sintomas do coronav�rus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19: