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Estado de Minas LUCRO NAS RUAS

COVID-19: desempregados faturam com venda de m�scaras

Obrigatoriedade do acess�rio nas ruas virou oportunidade no Centro de Belo Horizonte


postado em 12/05/2020 18:24 / atualizado em 12/05/2020 21:50

Estudante de engenharia elétrica Mayk Rodrigues, de 25 anos, começou as vendas após perder emprego(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press)
Estudante de engenharia el�trica Mayk Rodrigues, de 25 anos, come�ou as vendas ap�s perder emprego (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press)

Da exig�ncia do uso de m�scaras para cobrir o nariz e a boca, e assim evitar cont�gio do coronav�rus surge o novo com�rcio das ruas. Nas esquinas do Centro de Belo Horizonte, vendedores ambulantes enxergaram no enfrentamento � COVID-19 uma oportunidade para vender o acess�rio essencial de preven��o. Com estampas variadas e pre�os acess�veis, os comerciantes ainda conseguiram um meio de sobreviv�ncia em meio ao desemprego.

O estudante de engenharia el�trica Mayk Rodrigues, de 25 anos, come�ou a vender balas, chicletes, �gua e refrigerante nas ruas depois de perder o emprego como eletricista em uma grande empresa. Com a chegada da pandemia do novo coronav�rus, o produto teve que mudar. “Enfrentei com coragem o trabalho aut�nomo. Aproveitei a situa��o e agora estou ajudando o pessoal, vendendo um trabalho que ajuda na preven��o do novo problema que a gente t� enfrentando, de forma simples e honesta”, disse.

Mayke tenta acompanhar a tend�ncia de estampas para agradar o mais diverso p�blico. Ele compra as m�scaras de costureiras conhecidas que fabricam o produto. Para as m�scaras mais trabalhadas, ele pega desenhos da internet e manda fazer em uma gr�fica, trabalho que eleva o valor agregado do produto. “O p�blico feminino procura mais pelo rosa, mas temos tamb�m desenhos animados, de filme, de crian�a, dos Simpsons, do Capit�o Am�rica”, exemplifica. 

E a diversidade tamb�m est� satisfazendo o p�blico de Vit�ria Gomes, de 19 anos, que come�ou a vender as m�scaras h� pouco mais de uma semana e j� est� lucrando mais do que com os produtos que comercializava antes da pandemia. “J� vendi coxinha, panfletei, j� fiz um ‘bocado’ de coisa na rua. Agora pensei em evoluir, n�? Mais uma experi�ncia agora, com esse coronav�rus, tem me ajudado bastante trabalhar aqui”, disse a jovem ao mostrar a m�scara campe� de vendas, com estampa camuflada.

Vitória Gomes, de 19 anos, já vendeu até coxinha e hoje lucra com as máscaras(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press)
Vit�ria Gomes, de 19 anos, j� vendeu at� coxinha e hoje lucra com as m�scaras (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press)

Apesar de ajudar no bolso, o trabalho na rua tamb�m leva medo e apreens�o. “Gra�as a Deus t� tendo muita venda aqui na rua, mas o medo � demais porque �s vezes eles passam (fiscaliza��o) e a gente tem que sair correndo com as nossas coisas”, conta Vit�ria.

Wanderson Silva, de 19 anos, começou a vender máscaras na esperança de conseguir pagar aluguel(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press)
Wanderson Silva, de 19 anos, come�ou a vender m�scaras na esperan�a de conseguir pagar aluguel (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press)

O lucro assegurado pela comerciante ainda n�o foi garantido para outro vendedor, o Wanderson Silva, tamb�m de 19 anos. “Por enquanto, n�o come�ou a dar resultado”, conta. Acostumado a vender bala e pipoca, o rapaz come�ou a vender as m�scaras nesta ter�a-feira (12), com esperan�a de arrecadar dinheiro para dar um fim �s contas do m�s. “Estou precisando de dinheiro, tenho que pagar aluguel”, disse.


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