
“Enquanto n�o soubermos que h� uma estabilidade (no controle da pandemia do coronav�rus) n�o sei direito como se dar� o per�odo de reabertura. Mas � bom voltar a poder atender as pessoas”, comenta Welbert Belfort, da Scriptum, que chegou aos 23 anos de exist�ncia neste m�s sem muitos motivos para comemorar.
Belfort n�o pretende manter a livraria aberta at� as 19h – o hor�rio permitido neste momento vai das 11h �s 19h. “Como n�o terei o p�blico da redondeza que trabalha na Savassi e vem na livraria no fim da tarde, devo permanecer aberto at� as 16h”, ele diz.
Mesmo com o fechamento imposto pelo per�odo de quarentena, as tr�s livrarias continuaram atendendo aos clientes. Todas de portas fechadas, trabalharam vendendo livros via redes sociais e telefone. As entregas foram feitas via Correios ou motoboy.
Belfort comenta que foi a venda on-line que o salvou. Durante o per�odo ele fez algumas promo��es, muitas com t�tulos pr�prios, j� que a Scriptum � tamb�m editora.
Tradi��o que recome�a na Ouvidor

Como houve poucos lan�amentos liter�rios no per�odo e as livrarias estavam de portas fechadas, n�o houve reposi��o de estoque. “As novidades vir�o a partir de agora”, conta Ferreira.
Para os t�tulos que a Ouvidor n�o tem no local, os pedidos s�o feitos para distribuidora. Em boa parte dos casos, s�o entregues no pr�prio dia.
Cafezinho adiado na Quixote

“N�o me sinto ainda completamente segura”, comenta a s�cia Cl�udia Masini, que far� o atendimento presencial, pelo menos neste momento, sem funcion�rios. Somente ela e seu s�cio, Alencar Perdig�o.
Mesmo com as dificuldades do per�odo, ela diz, houve boas surpresas. “N�o tinha, at� ent�o, essa experi�ncia de atender sem ser pessoalmente. E vi muito carinho. Muita gente que era cliente indicou outras pessoas que viraram clientes. E me pediam muita indica��o”, comenta Cl�udia.
Um dos t�tulos que ela mais vendeu no per�odo foi A vida pela frente, cl�ssico da literatura francesa, de Romain Gary.