Durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, o secret�rio de estado de Sa�de, Carlos Eduardo Amaral, apontou preocupa��o com o aumento de casos de novo coronav�rus em cidades pequenas de Minas Gerais, sem estrutura para atendimento m�dico.
“Em cidades pequenas temos dificuldades at� de recursos humanos”, disse Amaral, reafirmando que existe o monitoramento no interior do estado. “Sempre que tem o surto orientamos a Sa�de da regi�o para acompanhar se est� aumentando ou terminando, e isolar.”
“Em cidades pequenas temos dificuldades at� de recursos humanos”, disse Amaral, reafirmando que existe o monitoramento no interior do estado. “Sempre que tem o surto orientamos a Sa�de da regi�o para acompanhar se est� aumentando ou terminando, e isolar.”
Segundo o secret�rio, a solu��o para evitar colapso do sistema de sa�de � manter o isolamento social. “O que precisamos fazer � isolar realmente onde est� esse surto de forma que n�o venha propagar para toda a cidade”, explica Carlos Eduardo. “Precisamos cercar o surto para n�o sobrecarregar toda uma micro ou macro regi�o”, concluiu.
Habilita��o de leitos
Temendo o avan�o da doen�a, o Hospital Municipal de Cataguases, na Zona da Mata, construiu um plano de conting�ncia pr�prio para aumentar o n�mero de leitos de UTI. A cidade faz parte de uma microrregi�o composta por 15 munic�pios e que, ao todo, tem cerca de 231 mil habitantes. A �rea tem 22 leitos de terapia intensiva: 10 em Cataguases, sete em Leopoldina e cinco em Al�m Para�ba.
Segundo Eliermes Teixeira de Almeida, supervisor do Hospital de Cataguases, a casa de sa�de tem capacidade para instalar cinco novos leitos. A amplia��o foi apresentada ao Minist�rio da Sa�de, por meio do edital que autoriza a cria��o de novas vagas de UTI. Os leitos, no entanto, ainda n�o foram habilitados por falta de profissionais, justamente a lacuna citada pelo secret�rio de Sa�de.
Durante audi�ncia p�blica da Comiss�o de Assuntos Municipais e Regionaliza��o da Assembleia Legislativa, nesta segunda, Eliermes explicou que a cria��o dos espa�os foi feita com o remanejamento de equipamentos presentes na estrutura do hospital. “Com o avan�o da pandemia, suspendemos exames e cirurgias eletivas, transferindo equipamentos, como os respiradores, ao setor destinado � amplia��o de leitos”, comentou.
Segundo Eliermes Teixeira de Almeida, supervisor do Hospital de Cataguases, a casa de sa�de tem capacidade para instalar cinco novos leitos. A amplia��o foi apresentada ao Minist�rio da Sa�de, por meio do edital que autoriza a cria��o de novas vagas de UTI. Os leitos, no entanto, ainda n�o foram habilitados por falta de profissionais, justamente a lacuna citada pelo secret�rio de Sa�de.
Durante audi�ncia p�blica da Comiss�o de Assuntos Municipais e Regionaliza��o da Assembleia Legislativa, nesta segunda, Eliermes explicou que a cria��o dos espa�os foi feita com o remanejamento de equipamentos presentes na estrutura do hospital. “Com o avan�o da pandemia, suspendemos exames e cirurgias eletivas, transferindo equipamentos, como os respiradores, ao setor destinado � amplia��o de leitos”, comentou.
O gestor pediu que o governo do estado fa�a investimentos n�o apenas nos hospitais regionais, mas tamb�m nas casas de sa�de que respondem pelo atendimento �s microrregi�es de sa�de.
O problema na habilita��o dos leitos foi citado, tamb�m, pela presidente da Federa��o das Santas Casas e Hospitais Filantr�picos de Minas Gerais (Federassantas), K�tia Regina Rocha. “O Minist�rio da Sa�de habilitou 7.500 leitos para tratar pacientes com a COVID-19, mas em Minas Gerais s� fomos contemplados com, aproximadamente, 75”, afirmou.
Nesta segunda-feira (1º), o Estado de Minas trouxe reportagem que aborda os impactos que a interioriza��o da COVID-19 traz aos sistemas estaduais de sa�de.
N�meros
A ocupa��o de leitos de terapia intensiva no estado est� em, aproximadamente, 71%. A capacidade instalada do sistema de sa�de mineiro � de 2.885 UTIs. De acordo com o subsecret�rio de Gest�o Regional da Secretaria de Estado de Sa�de, Darlan Thomaz, as macrorregi�es do Jequitinhonha, Nordeste, Leste, Vale do A�o e Oeste, al�m do Tri�ngulo Norte, t�m alta ocupa��o de UTIs. O estado � dividido em 14 macrorregi�es de sa�de.Os dados foram informados nesta segunda-feira, durante a audi�ncia promovida pelo Parlamento Estadual. Segundo Darlan, parte da alta ocupa��o em algumas macrorregi�es do estado � fruto de problemas estruturais das localidades, sobretudo em compara��o com outras partes do estado.
Os leitos cl�nicos, por sua vez, t�m, segundo Darlan, situa��o mais “confort�vel”. As macrorregi�es Tri�ngulo Norte e Centro s�o as que disp�em de menos vagas.
Vale do A�o amea�ado
Na sexta-feira (29), o Estado de Minas mostrou que o Vale do A�o, regi�o densa em popula��o e uma das �reas mais importantes na geografia da produ��o industrial e de servi�os do estado, j� registrava mais de 300 casos da COVID-19 e tr�s mortes.
Em Ipatinga, cidade polo da macrorregi�o, o n�mero de registros de contamina��o � 12 vezes superior ao verificado no m�s passado, quando havia 14 casos, reportados em 27 de abril. At� quinta-feira, a Secretaria de Estado de Sa�de (SES) contava 172 registros. A ocupa��o de leitos atingiu 56% em enfermaria e 100% em UTI.
Segundo Darlan, as macrorregi�es amea�adas t�m sido alvo de planos de a��es espec�ficas. Ele disse que integrantes da pasta se reuniram, na sexta, com prefeitos e secret�rios municipais de Sa�de do Vale do A�o, para tra�ar a��es que possam desafogar o sistema.
Segundo Darlan, as macrorregi�es amea�adas t�m sido alvo de planos de a��es espec�ficas. Ele disse que integrantes da pasta se reuniram, na sexta, com prefeitos e secret�rios municipais de Sa�de do Vale do A�o, para tra�ar a��es que possam desafogar o sistema.