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Estado de Minas CERVEJA CONTAMINADA

Backer defende retomada das atividades para continuar sendo 'refer�ncia em cerveja no pa�s'

Defesa afirma que 'nunca houve movimento de encerrar as atividades'. Cervejaria pede retomada para, tamb�m, pagar despesas das v�timas


postado em 10/06/2020 17:04 / atualizado em 10/06/2020 18:51

Sede da Backer fica no Bairro Olhos D'Agua, na Região Oeste (foto: Juarez Rodrigues/ EM/ D A Press)
Sede da Backer fica no Bairro Olhos D'Agua, na Regi�o Oeste (foto: Juarez Rodrigues/ EM/ D A Press)
"Existe um planejamento de reestrutura��o econ�mica e a empresa pretende retomar as atividades com for�a total, com a qualidade, primando por todo o processo para continuar sendo essa refer�ncia de cervejaria no pa�s". Foi o que disse a advogada da Backer Isabella Nejm, na tarde desta quarta-feira (10). 


Ap�s receber o relat�rio do inqu�rito policial que indiciou 11 pessoas por les�o corporal, homic�dio e intoxica��o no caso de contamina��o de cervejas da marca mineira Backer, os advogados da cervejaria concederam entrevista coletiva � imprensa na sede da empresa, no Bairro Olhos D'�gua, na Regi�o Oeste de BH.

"� noticiado que a Backer estaria tentando encerrar propositalmente suas atividades para n�o pagar as v�timas, isso n�o � verdade. A Backer muito pelo contr�rio, tem dado os maiores esfor�os poss�veis no sentido de se tornar operacional novamente", esclarece o outro advogado Fernando Drummond.

"O fechamento da Backer n�o prejudica s� a empresa, prejudica especialmente o cumprimento das despesas emergenciais e das indeniza��es pertinentes", sustenta Drummond.

A defesa explica que a Backer ainda n�o tem data para esse rein�cio das atividades, pois depende das autoriza��es de autoridades competentes. "Ainda faltam algumas autoriza��es, mas j� est� em via de acontecer. Se j� pudesse ter acontecido, n�s j� ter�amos retomado imediatamente as opera��es", conclui.

Ainda segundo os advogados, dez indiciados que s�o colaboradores v�o continuar trabalhando ap�s a retomada da empresa.


Assista � coletiva da Pol�cia Civil na �ntegra



O indiciamento


A Pol�cia Civil de Minas Gerais constatou que um vazamento em um tanque provocou a contamina��o das cervejas por mono e dietilenoglicol, subst�ncias t�xicas usadas no resfriamento do produto, contrariando as instru��es do pr�prio fabricante do equipamento.

Ao longo dos cinco meses de investiga��es, o n�mero de v�timas registradas no inqu�rito chegou a 42, mas 13 foram retiradas da lista – tr�s por se recusarem a fazer exames e 10 por fatores m�dicos ou de inconsist�ncia na apura��o para lig�-las ao caso –, explicou ontem, j� no in�cio da entrevista, o delegado Fl�vio Grossi. Assim, a Pol�cia Civil trabalha com 29 v�timas, sete das quais morreram. Al�m disso, ainda h� den�ncias envolvendo 30 supostas v�timas em an�lise.

A Pol�cia Civil n�o divulgou os nomes dos indiciados. Isso porque, segundo a assessoria de imprensa da corpora��o, configura abuso de autoridade.

Entretanto, a pol�cia informou tratar-se de uma testemunha que mentiu; o chefe da manuten��o, por omiss�o; seis respons�veis t�cnicos, por homic�dio culposo, les�o corporal culposa e por agirem com culpa na contamina��o; e, por fim, tr�s gestores da Backer indiciados por atos na p�s-produ��o.


O uso de subst�ncias t�xicas


 Ainda segundo o delegado, n�o � poss�vel responsabilizar os propriet�rios da cervejaria pela falha na solda do tanque, mas o ponto � o uso do dietileno ou monoetilenoglicol na produ��o. Fl�vio Grossi afirma que foram identificadas duas modalidades da culpa: neglig�ncia e imper�cia. “Esse vazamento ocorreu porque havia um furo no tanque no alinhamento da solda. A quest�o a se destacar n�o � a ocorr�ncia do vazamento, mas o uso de uma subst�ncia t�xica (em linha de produ��o) destinada � alimenta��o. Ela n�o poderia ocorrer”, enfatiza.


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