
O primeiro dia de flexibiliza��o do turismo na Serra do Cip� provocou uma fuga em massa de pessoas para o local. Uma barreira sanit�ria montada pr�ximo � ponte que liga o munic�pio de Jaboticatubas a Santana do Riacho provoca uma fila quilom�trica de carros, evidenciando a enorme quantidade de pessoas que foram aproveitar o feriado em plena pandemia do coronav�rus.
O Decreto nº 041/PM511/2020 autoriza a retomada do funcionamento de bares, restaurantes, pousadas e outras atividades econ�micas n�o essenciais. Mesmo com uma s�rie de regras de seguran�a impostas, parte dos moradores manifesta rep�dio.
A advogada Luana de Oliveira Ferrer de Souza que protocolou o processo explica que o documento pede a suspens�o da reabertura dos restaurantes e das hospedagens. "Os turistas est�o se aglomerando. J� fizemos fotos de restaurantes lotados e muitas pessoas sem m�scaras. Tamb�m registramos a fila para a entrada na cidade", disse. A a��o � movida por ela e pelo advogado Ivan de Godoy Azeredo Miranda.
Abaixo-assinado de moradores
Ela representa um grupo de moradores e a comunidade em geral que questionam a medida e alegam que, no caso de uma disparada da doen�a na regi�o, n�o h� estrutura necess�ria como, por exemplos, leitos de UTI. O abaixo-assinado conta com 1079 assinaturas virtuais e 372 pela Associa��o dos Moradores."N�s compreendemos a dificuldade de todos que precisam trabalhar. Por�m estamos no pico do COVID-19, um plano de a��o que envolvesse a comunidade deveria ter sido feito. E um planejamento de a��es e regras sanit�rias que fosse realizado com mais calma e profundidade. Foi de �ltima hora Em pleno feriado. O risco para a comunidade � enorme", disse uma profissional de sa�de que preferiu n�o se pronunciar.
Santana do Riacho n�o teve, oficialmente, nenhum caso confirmado da doen�a respirat�ria. Foram 33 registros notificados e nove casos descartados para COVID-19. Segundo a prefeitura, um caso � monitorado (paciente que n�o se enquadra para realiza��o de teste); 23 pacientes est�o em alta do isolamento domiciliar (apresentaram melhora 14 dias ap�s o in�cio dos sintomas), mas n�o foram testados, o que n�o permite contabiliz�-los como positivos para a doen�a.
� espera de uma defini��o
A expectativa � que um juiz de plant�o analise o pedido. "Esperamos que seja breve. J� n�o sabemos se temos casos na cidade", acrescentou a profissional da sa�de que est� preocupada. A advogada Luana de Oliveira explica que depende do funcionamento do f�rum. "� uma liminar com car�ter de urg�ncia. Mas, n�o sabemos se h� um juiz de plant�o", afirmou.