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Estado de Minas ESCALA REDUZIDA

Por causa da pandemia, metrovi�rios entram em greve a partir desta quarta

Decis�o foi tomada em assembleia on-line da categoria ocorrida � dist�ncia nesta segunda-feira (22). Medida, segundo sindicato, acontece para evitar que o transporte p�blico se torne um vetor da doen�a


postado em 22/06/2020 17:28 / atualizado em 22/06/2020 19:11

Metrô vai funcionar somente nos horários de pico a partir de quarta-feira(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 28/07/2016)
Metr� vai funcionar somente nos hor�rios de pico a partir de quarta-feira (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 28/07/2016)

 

O metr� de Belo Horizonte vai operar em escala reduzida a partir desta quarta-feira (24). Haver� opera��o apenas nos hor�rios de pico: das 6h �s 9h e das 16h30 �s 20h.

 

A decis�o foi tomada em assembleia on-line convocada pelo Sindicato dos Empregados em Transportes Metrovi�rios e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro/MG) nesta segunda-feira (22).

 

O motivo da redu��o da opera��o, segundo a categoria, � preservar funcion�rios e usu�rios do metr� de BH.

 

“Tivemos tr�s casos confirmados na �ltima semana, entre funcion�rios da �rea operacional e do administrativo. Tentamos v�rias vezes articular com a empresa (a Companha Brasileira de Trens Urbanos – CBTU) uma escala de trabalho, mas n�o houve acordo. Eles s� querem acompanhar a demanda”, afirma o presidente do Sindimetro, Romeu Machado.

 

Essa escala reduzida funcionou no metr� de BH at� 24 de maio.

 

Depois que a Prefeitura de BH flexibilizou o com�rcio pela primeira vez, contudo, a CBTU optou por operar das 5h45 �s 20h.

 

“Quando eles adotaram esse hor�rio, todo o administrativo, com exce��o de quem faz parte do grupo de risco, voltou a trabalhar. Acabou tamb�m o revezamento na escala das equipes de manuten��o. Cerca de 70 a 80% dos 1,7 mil empregados do metr� voltaram a trabalhar”, garante Romeu Machado.

 

“A popula��o precisa entender que o que queremos fazer � proteger ela e os metrovi�rios. A empresa faz tudo, mas n�o inibe o principal: a circula��o e concentra��o de pessoas nos trens. A gente sabe que n�o tem receita para resolver o problema (da prolifera��o do novo coronav�rus), mas o transporte p�blico � vetor da doen�a”, avalia o sindicalista.

 

Outro lado 

 

A reportagem procurou a CBTU para que a companhia se manifestasse sobre a decis�o do sindicato, mas ainda n�o obteve resposta. Esse texto ser� atualizado quando a empresa se manifestar.

 

Especial 

 

Em reportagem publicada em sua edi��o nesta segunda-feira (22), o Estado de Minas ouviu especialistas sobre a possibilidade de o transporte p�blico se tornar vetor do novo coronav�rus em Belo Horizonte. 

 

 

Para o urbanista e coordenador do curso de Engenharia de Transportes do Cefet-MG, Guilherme Leiva, a situa��o pode fugir do controle se n�o administrada da maneira correta, mas � preciso conscientizar a popula��o sem, a longo prazo, afast�-la do meio de transporte coletivo. 

 

“Todos os estudos indicam que o contato imediato n�o � fator mais determinante para infec��o, mas a longa exposi��o � pe�a-chave. N�o podemos deixar de atender a popula��o, mas com o volume de informa��es que a prefeitura tem, � poss�vel garantir um isolamento social maior a partir da gest�o do transporte”, opina o professor do Cefet.

 

“Idealmente, a desinfec��o deveria ser feita a cada viagem. Mas, o controle disso � muito dif�cil. Os �rg�os p�blicos sempre t�m dificuldade de fiscalizar. Isso vale para todos os servi�os", pontua o presidente da Associa��o Brasileira de Engenharia Sanit�ria e Ambiental em Minas Gerais, Rog�rio Siqueira.  


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