
A regress�o de BH � estaca zero do plano de reabertura do com�rcio, anunciada na tarde desta sexta-feira (26) pela prefeitura e que s� permite o funcionamento das atividades essenciais, tem como principal vil� a taxa de ocupa��o das UTI’s para COVID-19. E, pelo terceiro dia seguido, o indicador bateu recorde na capital mineira: 86% das 301 unidades de terapia intensiva, aquelas voltadas aos pacientes com quadros cl�nicos mais graves da virose, estavam em uso na cidade na quinta-feira (25). Restavam apenas 42 UTI’s vagas no munic�pio.
Na compara��o com o boletim anterior, houve aumento de um ponto percentual: de 85% para 86%. Contudo, no balan�o de quinta (25), com base em n�meros de quarta, existiam 297 leitos desse tipo na cidade.
Ou seja, mesmo com o aumento da oferta em quatro unidades de terapia intensiva, a prefeitura ainda detectou crescimento na taxa de ocupa��o.
Outros indicadores
Dos tr�s indicadores fundamentais para determinar a flexibiliza��o, regress�o ou manuten��o da atividade comercial em BH, apenas o uso das unidades de terapia intensiva est� na chamada “zona vermelha”.
Por isso, esse par�metro se tornou a pe�a-chave do an�ncio feito pela prefeitura na coletiva desta sexta.
Os outros dois indicadores est�o no est�gio amarelo, o intermedi�rio da escala de risco.
S�o eles: a ocupa��o dos leitos de enfermaria e a transmissibilidade do novo coronav�rus por infectado.
Quanto aos leitos cl�nicos para COVID-19, a ocupa��o na quinta era de 67%, abaixo da marca dos 70%, na qual o n�vel j� se torna vermelho. Na quarta, o �ndice era de 69%.
Por�m, vale ressaltar que na pr�tica n�o houve tanta altera��o no n�mero absoluto de pessoas que ocupam as enfermarias, j� que a queda se explica, sobretudo, a partir do incremento de leitos: eram 762 no pen�ltimo balan�o e 798 no mais recente.
J� a transmissibilidade na quinta estava em 1,09, abaixo de 1,2 (est�gio vermelho) e acima de 1 (verde).
Enquanto as ocupa��es dos leitos apresentaram uma escalada nos �ltimos dias, o n�mero m�dico de transmiss�o por doente tem se mantido est�vel desde semana passada.
O par�metro teve resultados mais elevados no fim de maio, ap�s a primeira flexibiliza��o do com�rcio, quando chegou a 1,3, a zona vermelha.