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Estado de Minas CORONAV�RUS

Kalil recua em reabertura e libera apenas servi�os essenciais em BH

Medida foi anunciada pelo prefeito em entrevista coletiva nesta sexta-feira e entrar� em vigor na pr�xima segunda


26/06/2020 14:10 - atualizado 26/06/2020 17:58

Prefeito Alexandre Kalil anunciou medidas para conter o avanço do coronavírus em Belo Horizonte
Prefeito Alexandre Kalil anunciou medidas para conter o avan�o do coronav�rus em Belo Horizonte (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) decidiu recuar no processo de reabertura do com�rcio de Belo Horizonte. A partir da pr�xima segunda-feira (29), apenas servi�os considerados essenciais poder�o abrir as portas. A medida foi anunciada nesta sexta (26) e tem como objetivos frear a propaga��o do novo coronav�rus e conter a crescente demanda por interna��es no sistema p�blico de sa�de.
 
 
Poder�o funcionar os seguintes estabelecimentos nesta que � chamada 'Fase Zero' do processo de reabertura:

  • Padaria - das 5h �s 21h;
  • Com�rcio varejista de latic�nios e frios, a�ougue, peixaria, hortifrutigranjeiros, minimercados, mercearias, armaz�ns, supermercados e hipermercados - das 7h �s 21h;
  • Artigos farmac�uticos, artigos farmac�uticos com manipula��o de f�rmula, com�rcio varejista de artigos de �ptica, artigos m�dicos e ortop�dicos -sem restri��o de hor�rio;
  • Tintas, solventes, materiais para pintura, material el�trico e hidr�ulico, vidros, ferragem, madeireira e material de constru��o em geral -das 7h �s 21h;
  • Combust�veis para ve�culos automotores e com�rcio varejista de g�s liquefeito de petr�leo (GLP) - sem restri��o de hor�rio
  • Com�rcio atacadista da cadeia de atividades do com�rcio varejista da fase de controle - das 5h �s 17h
  • Ag�ncias banc�rias, institui��es de cr�dito seguro, capitaliza��o, com�rcio e administra��o de valores mobili�rios; casas lot�ricas, ag�ncias de correio e tel�grafo - sem restri��o de hor�rio
  • Com�rcio de medicamentos para animais - sem restri��o de hor�rio
  • Atividades de servi�os e servi�os de uso coletivo, exceto os especificados no art. 2º do Decreto nº 17.328, de 8 de abril de 2020 - sem restri��o de hor�rio
  • Atividades industriais - sem restri��o de hor�rio
  • Banca de jornais e revistas - sem restri��o de hor�rio
A medida foi tomada em conjunto pelo prefeito e os especialistas do Comit� de Enfrentamento � Epidemia da COVID-19 na capital mineira. No processo de tomada de decis�o, foram analisados tr�s indicadores principais: o n�mero m�dio de transmiss�o por infectado (Rt) e as taxas de ocupa��o de UTIs e leitos de enfermaria espec�ficos para pacientes com a doen�a.

Ao justificar a decis�o, Kalil citou a piora nos n�meros da doen�a em BH. Atualmente, as taxas de ocupa��o de UTIs e leitos de enfermaria s�o 86% e 67%, respectivamente. O Rt est� em 1,09. Segundo boletim epidemiol�gico divulgado nesta sexta pela Secretaria de Estado de Sa�de (SES), a capital registra 4.977 casos de COVID-19, dos quais 109 resultaram em mortes.

"Quando fui alarmista, quando avisei que o bombardeio ia chegar, todos os aproveitadores de plant�o usaram muito isso (contra mim). Ent�o, quero avis�-los que o bombardeio chegou � nossa cidade e n�s vamos tentar control�-lo", disse o prefeito.

"Eu, como prefeito, sentado aqui, pe�o desculpas a todos aqueles que respeitaram tanto este isolamento neste momento. Humildemente, pe�o � popula��o de Belo Horizonte: vamos respeitar a ci�ncia, vamos respeitar o que deu certo no mundo inteiro. N�o h� outro caminho. Estamos em descontrole? N�o. Segundo fui informado pela equipe da COVID-19, n�o. Mas podemos chegar perto do colapso ou do descontrole", completou Kalil.


Explos�o de casos


Em 18 de mar�o, BH colocou em pr�tica as primeiras normas de isolamento social. A partir daquela data, apenas servi�os essenciais puderam funcionar. E assim foi por quase 70 dias, per�odo no qual a cidade conseguiu controlar os n�meros de infectados (1.434) e �bitos (42).

Diante do bom desempenho e da relativa folga no sistema de sa�de, a prefeitura iniciou o processo de reabertura do com�rcio em 25 de maio. Foi liberado o funcionamento de sal�es de beleza (exceto cl�nicas de est�tica), shoppings populares e com�rcios varejistas.

Número de passageiros no transporte público de BH aumentou consideravelmente com a reabertura do comércio, a partir de 25 de maio
N�mero de passageiros no transporte p�blico de BH aumentou consideravelmente com a reabertura do com�rcio, a partir de 25 de maio (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A partir de 8 de junho, a administra��o municipal decidiu ampliar o processo de flexibiliza��o das normas de isolamento. A medida liberou o funcionamento de lojas de diferentes ramos do com�rcio e incluiu quase 92% dos empregos.

A reabertura, por�m, causou uma explos�o de casos e mortes em decorr�ncia do coronav�rus, al�m de aumentar sobremedida a demanda por interna��es na rede p�blica de sa�de.

Fases da reabertura


A prefeitura distinguiu os poss�veis n�veis de abertura do com�rcio em seis etapas. As quatro �ltimas se referem a cen�rios em que os estabelecimentos considerados n�o essenciais podem funcionar:

Lockdown – N�vel m�ximo de fechamento, cogitado caso haja piora expressiva nos indicadores epidemiol�gicos de BH;

Fase 0 – Cen�rio implementado em 18 de mar�o, em que apenas com�rcios essenciais podiam funcionar. Voltar� a ser implementado na pr�xima segunda-feira;

Fase 1 – Cen�rio implementado em 25 de maio, com reabertura de sal�es de beleza (exceto cl�nicas de est�tica), shoppings populares e com�rcios varejistas;

Fase 2 – Cen�rio que se iniciou em 8 de junho, em que 92% dos empregos foram reativados;

Fase 3 – Cen�rio com maior abertura que a etapa anterior. Ser� implementado caso os �ndices epidemiol�gicos e estruturais sejam favor�veis;

Fase 4 – Cen�rio de reabertura m�xima do com�rcio, que s� ser� implementado caso os �ndices epidemiol�gicos e estruturais sejam favor�veis.

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