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Estado de Minas REA��O

CDL/BH sobre recuo de Kalil: 'N�o culpem o com�rcio'

Decis�o de permitir funcionamento apenas dos servi�os essenciais em BH repercutiu mal entre entidades do com�rcio, que mostram preocupa��o com sobreviv�ncia das empresas


postado em 26/06/2020 17:04 / atualizado em 26/06/2020 18:16

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
A decis�o do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), de permitir a abertura apenas dos servi�os essenciais na capital mineira, repercutiu negativamente entre as entidades do com�rcio. A C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), divulgou uma nota intitulada “N�o culpem o com�rcio”, na qual afirma que o aumento do n�mero de casos de infec��o por coronav�rus na capital n�o � causado pela reabertura das lojas.

 

J� a Federa��o do Com�rcio de Minas Gerais (Fecom�rcio-MG) expressou “grande preocupa��o” com o recuo de Kalil, j� que as empresas que foram autorizadas a abrir ainda n�o se recuperaram financeiramente. 

 

Na nota, a CDL/BH afirma que n�o h� liga��o entre o aumento do n�mero de casos e a reabertura do com�rcio, que estava sendo implantada na capital mineira. “H� dois meses os especialistas do Brasil inteiro avisaram que, independentemente da reabertura do com�rcio, em junho haveria o aumento no n�mero de casos”, aponta a entidade no texto. 
 
A c�mara tamb�m afirma que o com�rcio de BH se sacrificou para salvar vidas. “N�o tem comerciante fazendo churrasco nem caminhando em pista de cooper sem m�scaras. N�o tem comerciante permitindo aglomera��o em seus estabelecimentos. Com rar�ssimas exce��es, todos est�o cumprindo os protocolos”, afirma o texto, em refer�ncia a falas do prefeito da capital mineira.
 
A entidade argumenta que o tempo de fechamento das lojas na cidade n�o foi visto em nenhum outro lugar do mundo, e que “centenas de empresas j� fecharam suas portas definitivamente e milhares de empregos j� foram perdidos”
 
A CDL/BH acusa a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) de h� tr�s semanas n�o realizar reuni�es com um comit� criado para discutir a reabertura gradual do com�rcio. “Todas as decis�es tomadas nas �ltimas tr�s semanas foram de �nica e exclusiva responsabilidade do prefeito. As entidades participantes – CDL/BH, Sindilojas, Fiemg e Abrasel – n�o foram consultadas. Pelo contr�rio, foram solenemente ignoradas”. 
 
Por fim, a entidade lista sugest�es que teriam sido feitas � PBH e n�o foram ouvidas. Entre elas, a ideia de que Kalil poderia negociar linhas de cr�dito para as empresas que est�o sem funcionar com a institui��o financeira que movimenta a folha de pagamento dos servidores da prefeitura.
 
Outra proposta � que o prefeito deveria reunir o corpo t�cnico da prefeitura para estudar e propor solu��es para a recupera��o econ�mica da cidade. Al�m disso, abrir novos leitos para tratamento de casos de COVID-19. 
 
Tamb�m em nota, a Fecom�rcio-MG expressou “grande preocupa��o” com a limita��o de abertura do com�rcio em BH. Segundo a federa��o, milhares de empresas que puderam abrir nas fases iniciais da reabertura n�o conseguiram se recuperar.
 
Al�m disso, aponta que “grande parte dos estabelecimentos” n�o conseguiu se valer mais da Medida Provis�ria 936, do governo federal, que permite a suspens�o de contratos de trabalho. A entidade tamb�m afirma que a crise se agrava enquanto as empresas n�o t�m acesso a cr�dito. 
 
“Na avalia��o da Fecom�rcio MG, a regress�o de fase de reabertura das atividades em Belo Horizonte causa nos empres�rios do com�rcio de bens, servi�os e turismo um temor de acelera��o no �ndice de desemprego na cidade. A Federa��o refor�a que o momento exige uni�o pela sa�de da popula��o e pela manuten��o da economia, condi��es essenciais para a recupera��o social e econ�mica do Estado”, afirma a entidade no texto. 
 
*Estagi�rio sob supervis�o  da ediotra-assistente Vera Schmitz


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