
J� a Federa��o do Com�rcio de Minas Gerais (Fecom�rcio-MG) expressou “grande preocupa��o” com o recuo de Kalil, j� que as empresas que foram autorizadas a abrir ainda n�o se recuperaram financeiramente.
Na nota, a CDL/BH afirma que n�o h� liga��o entre o aumento do n�mero de casos e a reabertura do com�rcio, que estava sendo implantada na capital mineira. “H� dois meses os especialistas do Brasil inteiro avisaram que, independentemente da reabertura do com�rcio, em junho haveria o aumento no n�mero de casos”, aponta a entidade no texto.
A c�mara tamb�m afirma que o com�rcio de BH se sacrificou para salvar vidas. “N�o tem comerciante fazendo churrasco nem caminhando em pista de cooper sem m�scaras. N�o tem comerciante permitindo aglomera��o em seus estabelecimentos. Com rar�ssimas exce��es, todos est�o cumprindo os protocolos”, afirma o texto, em refer�ncia a falas do prefeito da capital mineira.
A entidade argumenta que o tempo de fechamento das lojas na cidade n�o foi visto em nenhum outro lugar do mundo, e que “centenas de empresas j� fecharam suas portas definitivamente e milhares de empregos j� foram perdidos”
A CDL/BH acusa a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) de h� tr�s semanas n�o realizar reuni�es com um comit� criado para discutir a reabertura gradual do com�rcio. “Todas as decis�es tomadas nas �ltimas tr�s semanas foram de �nica e exclusiva responsabilidade do prefeito. As entidades participantes – CDL/BH, Sindilojas, Fiemg e Abrasel – n�o foram consultadas. Pelo contr�rio, foram solenemente ignoradas”.
Por fim, a entidade lista sugest�es que teriam sido feitas � PBH e n�o foram ouvidas. Entre elas, a ideia de que Kalil poderia negociar linhas de cr�dito para as empresas que est�o sem funcionar com a institui��o financeira que movimenta a folha de pagamento dos servidores da prefeitura.
Outra proposta � que o prefeito deveria reunir o corpo t�cnico da prefeitura para estudar e propor solu��es para a recupera��o econ�mica da cidade. Al�m disso, abrir novos leitos para tratamento de casos de COVID-19.
Tamb�m em nota, a Fecom�rcio-MG expressou “grande preocupa��o” com a limita��o de abertura do com�rcio em BH. Segundo a federa��o, milhares de empresas que puderam abrir nas fases iniciais da reabertura n�o conseguiram se recuperar.
Al�m disso, aponta que “grande parte dos estabelecimentos” n�o conseguiu se valer mais da Medida Provis�ria 936, do governo federal, que permite a suspens�o de contratos de trabalho. A entidade tamb�m afirma que a crise se agrava enquanto as empresas n�o t�m acesso a cr�dito.
“Na avalia��o da Fecom�rcio MG, a regress�o de fase de reabertura das atividades em Belo Horizonte causa nos empres�rios do com�rcio de bens, servi�os e turismo um temor de acelera��o no �ndice de desemprego na cidade. A Federa��o refor�a que o momento exige uni�o pela sa�de da popula��o e pela manuten��o da economia, condi��es essenciais para a recupera��o social e econ�mica do Estado”, afirma a entidade no texto.
*Estagi�rio sob supervis�o da ediotra-assistente Vera Schmitz