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Estado de Minas HOR�RIO ESTENDIDO

Em �ltimo dia de portas abertas, lojas do Centro de BH ficam cheias

Recuo da flexibiliza��o na capital provocou corrida de clientes aos estabelecimentos da regi�o; alguns anunciaram turnos extras no domingo


postado em 27/06/2020 14:08 / atualizado em 29/06/2020 19:39

Recuo da flexibilização em BH, a partir de segunda-feira (29), provocou corrida ao comércio no Centro da Capital neste sábado (27)(foto: Leandro Couri/EM D.A.Press)
Recuo da flexibiliza��o em BH, a partir de segunda-feira (29), provocou corrida ao com�rcio no Centro da Capital neste s�bado (27) (foto: Leandro Couri/EM D.A.Press)

A decis�o da prefeitura de Belo Horizonte de interromper o processo de reabertura do com�rcio, iniciado h� um m�s, intensificou o movimento em estabelecimentos do Centro da capital neste s�bado (27). A partir de segunda-feira (29), 13,5 mil empresas voltam a fechar as portas, j� que apenas as atividades essenciais ter�o autoriza��o para funcionar. 

Com a nova diretriz, muita gente aproveitou o fim de semana para montar um pequeno estoque de produtos ou fazer uma visita antecipada ao cabeleireiro, uma vez que a retomada da economia ainda n�o tem data fixada. Alguns comerciantes anunciaram turnos no domingo (28) a fim de garantir o m�ximo de ganhos antes da paralisa��o, que eles especulam que vai durar pelo menos 15 dias.

Beleza e conforto

Lojas de roupa de cama, mesa e banho foram das mais procuradas neste sábado (27) no Centro de BH(foto: Leandro Couri/EM D.A.Press)
Lojas de roupa de cama, mesa e banho foram das mais procuradas neste s�bado (27) no Centro de BH (foto: Leandro Couri/EM D.A.Press)
Na ruas Carij�s, Curitiba e da Bahia, onde o Estado de Minas circulou por volta de 13h, os maiores movimentos foram registrados em lojas de cosm�ticos e de roupa de cama, mesa e banho. A manicure Sirlene Alves passou em unidades dos dois segmentos, onde comprou cobertores e artigos de higiene pessoal. “Eu j� precisava fazer as essas compras, ent�o aproveitei o s�bado para vir. Sei que vai tudo fechar mesmo, n�o tem jeito, ent�o corri aqui no Centro”, relatou. 

O metal�rgico D�lcio Rodrigues foi � Rua Curitiba comprar cortinas. Depois de concluir as compras, disse que pretendia seguir at� o Shopping Oiapoque para comprar  eletr�nicos. “Abre e fecha toda hora, u�. Ningu�m aguenta isso mais n�o”, desabafou.  

Funcionamento clandestino: lojas de roupas, que estão proibidas de funcionar desde o início da pandemia, atenderam clientes de forma clandestina neste sábado (27)(foto: Leandro Couri/EM D.A.Press)
Funcionamento clandestino: lojas de roupas, que est�o proibidas de funcionar desde o in�cio da pandemia, atenderam clientes de forma clandestina neste s�bado (27) (foto: Leandro Couri/EM D.A.Press)
A reportagem observou a forma��o de aglomera��es em v�rios estabelecimentos, embora houvesse funcion�rios na porta para controlar o fluxo de pessoas e oferecer �lcool em gel na maioria deles. Butiques de roupas, que em nenhuma fase do processo de abertura foram liberadas para funcionar, abriram clandestinamente, com as portas semicerradas. 

Expediente

Sapataria na Rua Carijós, Centro de BH, decidiu abrir também no domingo (28). 'É o desespero do comércio', admitiu o gerente(foto: Leandro Couri/EM D.A.Press)
Sapataria na Rua Carij�s, Centro de BH, decidiu abrir tamb�m no domingo (28). '� o desespero do com�rcio', admitiu o gerente (foto: Leandro Couri/EM D.A.Press)
A unidade da Rua Carij�s de uma tradicional sapataria da cidade estava vazia neste s�bado (28). Ainda sim, a empresa decidiu abrir as portas tamb�m no domingo. “� o desespero do com�rcio", admitiu o gerente Jo�o Paulo Furtado. 

Situada na rua da Bahia, uma pequena barbearia tinha todas as cadeiras ocupadas nesta tarde. O cabeleireiro Naiany Carvalho conta que o movimento hoje foi ligeiramente maior em rela��o ao fim de semana passado. Alguns clientes tiveram que ser dispensados por falta de espa�o na agenda, mas o propriet�rio n�o faz planos de abrir o local no domingo (28). O servidor p�blico Gladson Martins deu sorte. Foi um dos �ltimos a conseguir marcar um hor�rio. “Dei uma antecipada na tosa. Quando o cabelo cresce muito e n�o tem barbeiro aberto, eu mesmo corto. Passo m�quina. Mas � claro que fica muito pior do que quando o profissional apara, n�?”, pondera o servidor p�blico.

Procura por corte de cabelos aumentou neste sábado (27), com o iminente recuo da flexibilização do comércio em BHv(foto: Leandro Couri/EM D.A.Press)
Procura por corte de cabelos aumentou neste s�bado (27), com o iminente recuo da flexibiliza��o do com�rcio em BHv (foto: Leandro Couri/EM D.A.Press)


Na Regi�o Centro-Sul, os sal�es relataram maior procura por servi�os de manicure e tintura. "Principalmente mechas, qu�micas, em geral. As mulheres sabem que vamos ficar um per�odo fechados e querem evitar que os cabelos fiquem brancos por muito tempo", diz J�nior Vilhena, propriet�rio de um instituto de beleza no Bairro Cidade Nova. 

Atento ao cen�rio da COVID-19 em BH, o empres�rio diz que se antecipou � decis�o do prefeito Kalil de fechar o com�rcio e adiantou os procedimentos marcados para este s�bado ainda no in�cio da semana. "Assim, eu amenizei um pouco da correria e consegui abrir espa�o na minha agenda para atender pessoas que me ligaram hoje. N�o consegui hor�rio para todo mundo. De qualquer forma, n�o vou abrir amanh�", avisa. 




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