
Aglomera��es, festinhas, estabelecimentos abertos que n�o constam da lista de "servi�os essenciais", circula��o nas ruas sem m�scaras. Todas as atitudes, consideradas como furos da quarentena podem ser denunciadas � Prefeitura de Belo Horizonte ou � Pol�cia Militar.
O uso de m�scaras nas ruas de BH passou a ser obrigat�rio desde o decreto que estabeleceu o isolamento social. Na segunda-feira (22), a Guarda Municipal e a PM foram orientadas a abordar pessoas sem o equipamento de prote��o e fornecer o material para quem n�o estiver portando no momento da abordagem. Com o decreto do prefeito Alexandre Kalil (PSD), anunciado nessa sexta-feira (16), retrocedendo na flexibiliza��o ao ponto zero, j� na segunda-feira a fiscaliza��o ser� redobrada.
Desde 22 de mar�o a prefeitura j� adotava a Ouvidoria como o canal oficial para o recebimento de den�ncias relativas a estabelecimentos comerciais que insistiam em permanecer abertos descumprindo o Decreto 17.304/2020 – que determinou o fechamento de v�rios tipos de estabelecimento no in�cio da pandemia. A ordem de evitar aglomera��es e reduzir o risco de cont�gio pelo Coronav�rus continua vigorando. A den�ncia � sigilosa e pode ser atrav�s do portal da Prefeitura. Basta clicar no canto direito em “Fale Conosco” e, em seguida, em “Ouvidoria”.
O uso de m�scaras passou a ser obrigat�rio em Belo Horizonte a partir de 22 de abril. De acordo com decreto municipal, a medida se tornou v�lida para todo espa�o p�blico da cidade, transporte coletivo e estabelecimentos comerciais. As lojas com permiss�o para funcionar tiveram que afixar cartazes informando sobre como usar a m�scara e o n�mero de clientes permitidos ao mesmo tempo no local.
Na �ltima semana de abril prefeituras das 13 cidades do estado com mais de 200 mil habitantes, seis tornaram obrigat�rio o uso de m�scaras para todas as pessoas que sa�ssem de casa. Os quatro munic�pios mais populosos do interior (Uberl�ndia, Contagem, Juiz de Fora e Betim) j� compunham a lista. A eles, somou-se Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
Monitoramento
O retrocesso nas medidas de flexibiliza��o na capital se deu a partir dos dados apresentados na 7ª edi��o do Boletim de Monitoramento da COVID-19, divulgada ontem. O alerta geral permanece pela terceira semana consecutiva no vermelho, levando o executivo municipal a decidir pela regress�o no processo de reabertura dos setores econ�micos da cidade. A ocupa��o de leitos de UTI para COVID-19 saltou de 78% para 85% (vermelho), no comparativo entre o �ltimo relat�rio, apresentado no dia 19, e o da semana. Houve um aumento tamb�m na ocupa��o dos leitos de Enfermaria, passando de 61% para os atuais 69% (amarelo).
Apesar da acelera��o da transmiss�o (Rt) estar em 1,09 (amarelo) e ter reduzido em rela��o � semana anterior, a transmiss�o neste patamar conseguiu promover impacto significativo na ocupa��o dos leitos na �ltima semana. O secret�rio municipal de Sa�de, Jackson Machado, explicou que, ap�s o in�cio da flexibiliza��o, o valor de Rt atingiu patamares acima de 1,20 at� o in�cio de junho, reduzindo seu ritmo nas �ltimas semanas.
O secret�rio de Sa�de destaca que o valor cr�tico de 1,20 para o n�mero m�dio de transmiss�o serve de alerta sobre uma maior press�o no n�vel assistencial da sa�de. “Valores abaixo desse limite fornecem maior tempo de resposta em rela��o a expans�o da doen�a. Contudo, qualquer valor acima de 1,00 reflete a expans�o da pandemia, demonstrando a import�ncia do isolamento social para reduzir o n�vel de cont�gio”, enfatizou.
“Esse aumento da transmissibilidade – efeito da maior circula��o de pessoas e relaxamento das medidas sanit�rias no per�odo – gerou reflexos no n�mero de notifica��es dos �ltimos dias. Como resultado, Belo Horizonte chegou a 4.942 casos confirmados nessa quarta-feira, dia 24, antecipando em um m�s essa marca projetada, que seria atingida apenas em 25 de julho”, disse o secret�rio.
Os dados divulgados pelo comit� indicaram que o aumento no n�mero de casos impactou nas taxas de ocupa��o de leitos de enfermaria exclusivos para COVID, passando de 34%, em 20 de maio, para 69% em 24 de junho. O crescimento das taxas de ocupa��o de leitos de UTI exclusivos para COVID-19 tamb�m foi expressivo, passando de 40%, em 20 de maio, para 85% em 24 de junho.
Poder�o funcionar os seguintes estabelecimentos nesta que � chamada 'Fase Zero' do processo de reabertura:
Padaria - das 5h �s 21h;
Com�rcio varejista de latic�nios e frios, a�ougue, peixaria, hortifrutigranjeiros, minimercados, mercearias, armaz�ns, supermercados e hipermercados - das 7h �s 21h;
Artigos farmac�uticos, artigos farmac�uticos com manipula��o de f�rmula, com�rcio varejista de artigos de �ptica, artigos m�dicos e ortop�dicos -sem restri��o de hor�rio;
Tintas, solventes, materiais para pintura, material el�trico e hidr�ulico, vidros, ferragem, madeireira e material de constru��o em geral -das 7h �s 21h;
Combust�veis para ve�culos automotores e com�rcio varejista de g�s liquefeito de petr�leo (GLP) - sem restri��o de hor�rio
Com�rcio atacadista da cadeia de atividades do com�rcio varejista da fase de controle - das 5h �s 17h
Ag�ncias banc�rias, institui��es de cr�dito seguro, capitaliza��o, com�rcio e administra��o de valores mobili�rios; casas lot�ricas, ag�ncias de correio e tel�grafo - sem restri��o de hor�rio
Com�rcio de medicamentos para animais - sem restri��o de hor�rio
Atividades de servi�os e servi�os de uso coletivo, exceto os especificados no art. 2º do Decreto nº 17.328, de 8 de abril de 2020 - sem restri��o de hor�rio
Atividades industriais - sem restri��o de hor�rio
Banca de jornais e revistas - sem restri��o de hor�rio
A regra atual para bares, restaurantes e lanchonetes continua em vigor. Esses tipos de estabelecimentos podem funcionar por delivery ou retirada no local.
A partir da pr�xima segunda-feira, ficam proibidos de abrir as portas todos os servi�os que foram liberados a partir de 25 de maio, quando o processo de reabertura se iniciou.
O que � o coronav�rus
Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
V�deo: Por que voc� n�o deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 � transmitida?
A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.V�deo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronav�rus?
Como se prevenir?
A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.V�deo: Flexibiliza��o do isolamento n�o � 'liberou geral'; saiba por qu�
Quais os sintomas do coronav�rus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas g�stricos
- Diarreia
Em casos graves, as v�timas apresentam:
- Pneumonia
- S�ndrome respirat�ria aguda severa
- Insufici�ncia renal
V�deo explica por que voc� deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o v�rus
Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 � transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.Coronav�rus e atividades ao ar livre: v�deo mostra o que diz a ci�ncia
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