
A mudan�a � uma medida preventiva de seguran�a decorrente da amplia��o da Zona de Autossalvamento (ZAS) das barragens Forquilha I, II, III e IV e Grupo, do Complexo de F�brica da Vale. Outras 11 fam�lias j� haviam sido realocadas no ano passado.
Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, o aumento dos limites da ZAS � resultado do Termo de Compromisso firmado entre o Estado de Minas Gerais, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e a Vale para a revis�o do "dam break" dessas barragens. O novo estudo passou a considerar um cen�rio extremo de rompimento das quatro estruturas ao mesmo tempo e segue as diretrizes previstas no TC assinado com o MPMG.
A Defesa Civil vai conduzir a realoca��o de forma planejada com o apoio da Vale.
As fam�lias ir�o receber assist�ncia integral da empresa. Al�m da hospedagem em hot�is e, posteriormente, em moradias tempor�rias com aluguel social custeado pela Vale, ser�o assistidas por atendimento psicossocial, alimenta��o e transporte para necessidades b�sicas e emergenciais - como trabalho, escola e consulta m�dica.
De acordo com a Vale, os animais tamb�m ser�o resgatados e acolhidos na fazenda administrada pela Vale na regi�o, onde ficam sob cuidados de 50 m�dicos veterin�rios, bi�logos e auxiliares.
A opera��o cumprir� todos os protocolos de sa�de e seguran�a recomendados diante do quadro de pandemia da COVID-19.
"Cabe ressaltar que n�o houve altera��o nos dados t�cnicos das estruturas ao longo dos �ltimos meses e que as �ltimas inspe��es n�o detectaram anomalias", informou a Defesa Civil.
De acordo com a Vale, as barragens do Complexo de F�brica s�o monitoradas continuamente por meio de piez�metros automatizados, radares terrestres, esta��es rob�ticas totais, capazes de detectar movimenta��es milim�tricas, e micross�smica, al�m de observadas por c�meras de vigil�ncia 24 horas por dia pelo Centro de Monitoramento T�cnico (CGM) da Vale.