Um acess�rio que se tornou de uma hora para outra de uso mundial mobiliza estudos de cientistas de diferentes pa�ses e � motivo, simultaneamente, de prote��o e alerta. Ao mesmo tempo em que a comunidade cient�fica em todo o planeta persegue a imuniza��o e medicamentos eficazes no combate � COVID-19, estudos tentam quantificar a efici�ncia das m�scaras de tecido, por ora a mais barata e acess�vel barreira contra o novo coronav�rus.
A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) passou a recomendar que governos incentivem o uso da prote��o, mas especialistas alertam: m�scara n�o � vacina nem elimina a necessidade do distanciamento social. E precisa ser usada corretamente, associada a medidas de higiene.
A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) passou a recomendar que governos incentivem o uso da prote��o, mas especialistas alertam: m�scara n�o � vacina nem elimina a necessidade do distanciamento social. E precisa ser usada corretamente, associada a medidas de higiene.
Ontem o presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos a lei
que torna obrigat�rio o uso de m�scaras em espa�os p�blicos e privados no pa�s. Um dos vetos exclui a obrigatoriedade em estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais fechados em que haja reuni�o de pessoas. Mas munic�pios e estados podem definir obrigatoriedade nesses locais, independentemente da lei federal.
A microbiologista Viviane Alves, professora do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ci�ncias Biol�gicas da Universidade Federal de Minas Gerais, informa que ainda n�o existem dados concretos sobre a efici�ncia dos diferentes tipos de m�scaras. Isso porque s�o muitos os modelos e tecidos diferentes. Com isso, muitos grupos avaliam a efic�cia do item utilizando part�culas com tamanho equivalente ao do novo coronav�rus (Sars-CoV-2).
Estudo publicado em 26 de maio na revista cient�fica ACS Nano � considerado o mais eficiente no quesito tecidos. “Eles testam de algod�o de camiseta de malha a chiffon. Avaliam e indicam que quanto mais camadas e mais fechada essa malha do tecido, melhor”, explica a especialista da UFMG. “Para ter respirabilidade, n�o pode ser algo imperme�vel. Ent�o, � preciso levar em considera��o v�rios aspectos”, completa.
A recomenda��o da OMS para uso de m�scara foi publicada no �ltimo dia 5 – o que pode ser considerado um atraso na tomada de decis�o. Para a microbiologista da UFMG, a demora ocorreu porque estudos que fazem an�lise cient�fica do acess�rio mostram que ele � muito mais eficaz ao ser utilizado por uma pessoa doente do que saud�vel. Contudo, em um momento em que todos est�o sob risco constante, � importante o uso generalizado. “A recomenda��o da OMS mudou, mas ela leva em considera��o que o uso isolado da m�scara n�o protege ningu�m. Isso � um fato cient�fico. Tem que ser associado � higiene das m�os e ao distanciamento. Principalmente o distanciamento f�sico”, enfatiza a professora.
Qual � o modelo mais adequado?
A m�scara de tr�s camadas � o modelo recomendado, com base em evid�ncias cient�ficas, n�o apenas no combate � COVID-19, mas tamb�m a viroses como a gripe e doen�as bacterianas. A diretriz da OMS recomenda o utens�lio com a camada interna absorvente, para reter a umidade da fala; a camada intermedi�ria filtrante; e a externa um pouco menos perme�vel, para agir como barreira.
“Obviamente, v�rios estudos j� mostraram que qualquer m�scara � melhor que nenhuma. Desde len�o de pano at� m�scaras mais elaboradas, como a m�scara comercial N95, todas s�o eficazes em alguma extens�o”, esclarece a especialista. “Obviamente, quanto menor o n�mero de camadas, menor a efici�ncia”, acrescenta Viviane Alves. A microbiologista defende que o ideal � que a m�scara tenha pelo menos duas camadas de algod�o de um tecido de malha “bem fechada”.
Apesar de as m�scaras N95 e cir�rgica – que parece fina em compara��o �s m�scaras de pano que t�m sido comercializadas – serem mais eficazes, especialistas defendem que o com�rcio desses itens seja reservado aos profissionais de sa�de. “As m�scaras cir�rgicas parecem fr�geis, mas n�o s�o simplesmente um peda�o de tecido: t�m um pol�mero que ajuda nessa capacidade de filtra��o. Nada ainda supera a prote��o de uma m�scara cir�rgica e de uma N95”, explica a professora da UFMG.
Como usar?
“� importante que as pessoas entendam que a m�scara d� uma sensa��o de seguran�a, mas n�o adianta aglomerar de m�scara. Tem que manter dist�ncia, cuidar da higiene das m�os, trocar a m�scara, higienizar”, refor�a a microbiologista, lembrando ainda dos cuidados com a limpeza. Segundo a especialista, deixar a m�scara de molho na �gua com sab�o por 15 minutos, depois esfregar, enxaguar e deixar secar � o suficiente para eliminar micro-organismos. “Muitos infectologistas recomendam deixar de molho em �gua sanit�ria, mas nenhum v�rus vai resistir a essa lavagem com sab�o. H� exagero em determinadas considera��es e a gente tem que usar o bom senso”, afirma.
A especialista ressalta que, independentemente do modelo da m�scara, � preciso que o acess�rio esteja bem ajustado ao rosto. Estudos tamb�m mostram que, caso tenha qualquer tipo de folga entre a m�scara e a face, perde-se a efic�cia em aproximadamente 60% – mesmo que seja do tipo cir�rgico. “Tem que estar bem ajustada, para que n�o haja vazamento na veda��o. Se houver falha, � como se voc� n�o estivesse usando m�scara”.
Respire com seguran�a
- Certifique-se de produzir ou comprar um modelo que permita respirar enquanto fala e caminha rapidamente
- Lembre-se, o uso de m�scara de tecido por si s� n�o garante n�vel adequado de prote��o. Mantenha dist�ncia f�sica m�nima de pelo menos um metro de outras pessoas e limpe frequentemente as m�os
- A OMS orienta que recomenda��es de autoridades locais sempre sejam consultadas sobre pr�ticas indicadas em cada regi�o
As v�rias faces da prote��o
Confira os resultados de alguns dos principais estudos internacionais sobre a efici�ncia de diferentes modelos e materiais
31 de mar�o
Tema: Utilidades potenciais do uso de m�scara e higiene instant�nea das m�os no combate � SARS-CoV-2 (Publicado na revista J. Med Virol)
O que concluiu: Mostrou que m�scaras N95, m�dicas e caseiras feitas de papel de toalha de quatro camadas e tecido de uma camada poderiam bloquear 99,98%, 97,14% e 95,15% dos v�rus em aeross�is.
O que concluiu: Mostrou que m�scaras N95, m�dicas e caseiras feitas de papel de toalha de quatro camadas e tecido de uma camada poderiam bloquear 99,98%, 97,14% e 95,15% dos v�rus em aeross�is.
5 de maio
Tema: Redu��o da transmiss�o secund�ria de SARS-CoV-2 em resid�ncias por uso de m�scara facial, desinfec��o e distanciamento social: um estudo de coorte em Pequim, China (Publicado na revista BMJ Global Health)
O que concluiu: Em grupos familiares (335 pessoas em 124 fam�lias e com pelo menos um caso COVID-19 confirmado por laborat�rio) o uso de m�scara facial pelo paciente prim�rio e pelos contatos familiares antes de o caso prim�rio desenvolver sintomas foi 79% eficaz na redu��o da transmiss�o. O uso di�rio de desinfetante � base de cloro ou etanol nas resid�ncias foi 77% eficaz.
O que concluiu: Em grupos familiares (335 pessoas em 124 fam�lias e com pelo menos um caso COVID-19 confirmado por laborat�rio) o uso de m�scara facial pelo paciente prim�rio e pelos contatos familiares antes de o caso prim�rio desenvolver sintomas foi 79% eficaz na redu��o da transmiss�o. O uso di�rio de desinfetante � base de cloro ou etanol nas resid�ncias foi 77% eficaz.
18 de maio
Tema: M�scara m�dica versus m�scara de algod�o para impedir a transmiss�o de got�culas respirat�rias em microambientes (Publicado na revista Sci Total Environ)
O que concluiu: O objetivo foi investigar se a m�scara de algod�o usada por uma pessoa com infec��o respirat�ria poderia conter as got�culas respirat�rias quando comparadas �s m�scaras cir�rgicas. Volunt�rios adultos com gripe confirmada e casos suspeitos da COVID-9 usaram m�scaras m�dicas e m�scaras de algod�o de camada tripla em um quarto e em um carro com ar condicionado. N�o houve diferen�a significativa na conten��o de got�culas ao tossir ou espirrar entre os modelos estudados. Autores conclu�ram que a m�scara de algod�o poderia ser um substituto para a m�scara cir�rgica em pessoas infectadas e que a popula��o pode usar diariamente a m�scara de algod�o, desde que a higiene seja feita para reutiliza��o.
O que concluiu: O objetivo foi investigar se a m�scara de algod�o usada por uma pessoa com infec��o respirat�ria poderia conter as got�culas respirat�rias quando comparadas �s m�scaras cir�rgicas. Volunt�rios adultos com gripe confirmada e casos suspeitos da COVID-9 usaram m�scaras m�dicas e m�scaras de algod�o de camada tripla em um quarto e em um carro com ar condicionado. N�o houve diferen�a significativa na conten��o de got�culas ao tossir ou espirrar entre os modelos estudados. Autores conclu�ram que a m�scara de algod�o poderia ser um substituto para a m�scara cir�rgica em pessoas infectadas e que a popula��o pode usar diariamente a m�scara de algod�o, desde que a higiene seja feita para reutiliza��o.
26 de maio
Tema: Efici�ncia de filtragem de aeross�is de tecidos comuns usados em m�scaras de tecido respirat�rio (Publicado na revista ACS Nano)
O que concluiu: Estudo avaliou a combina��o de diferentes tecidos para m�scaras caseiras. Verificou-se que uma �nica camada apresenta varia��es de efic�cia de 5% a 95% e que as efici�ncias melhoram quando v�rias camadas dos tecidos s�o usadas e ao usar combina��es de tecidos diferentes. A efici�ncia de filtra��o de m�scaras com camadas algod�o-seda, algod�o-chiffon, algod�o-flanela, foi maior que 80%. O algod�o em melhor desempenho tem malhas mais fechadas, sendo o mais eficiente aquele que possui 60 fios. Tamb�m verificaram que espa�os entre as m�scaras de tecido e o rosto podem reduzir em at� 60% a efic�cia de filtra��o.
O que concluiu: Estudo avaliou a combina��o de diferentes tecidos para m�scaras caseiras. Verificou-se que uma �nica camada apresenta varia��es de efic�cia de 5% a 95% e que as efici�ncias melhoram quando v�rias camadas dos tecidos s�o usadas e ao usar combina��es de tecidos diferentes. A efici�ncia de filtra��o de m�scaras com camadas algod�o-seda, algod�o-chiffon, algod�o-flanela, foi maior que 80%. O algod�o em melhor desempenho tem malhas mais fechadas, sendo o mais eficiente aquele que possui 60 fios. Tamb�m verificaram que espa�os entre as m�scaras de tecido e o rosto podem reduzir em at� 60% a efic�cia de filtra��o.
30 de maio
Tema: A parti��o da m�scara cir�rgica reduz o risco de transmiss�o sem contato em um modelo de hamster para a doen�a de coronav�rus 2019 (COVID-19) (Publicado na revista Clin Infect Dis)
O que concluiu: O estudo confirmou a transmiss�o do v�rus por got�culas respirat�rias entre hamsters infectados com SARS-CoV-2 e hamsters n�o infectados. E verificou que o uso de filtros baseados em m�scara cir�rgica (entre as gaiolas), reduz o risco de transmiss�o em at� 75% quando usadas pelo indiv�duo saud�vel e 85% quando usadas pelo indiv�duo infectado.
O que concluiu: O estudo confirmou a transmiss�o do v�rus por got�culas respirat�rias entre hamsters infectados com SARS-CoV-2 e hamsters n�o infectados. E verificou que o uso de filtros baseados em m�scara cir�rgica (entre as gaiolas), reduz o risco de transmiss�o em at� 75% quando usadas pelo indiv�duo saud�vel e 85% quando usadas pelo indiv�duo infectado.
1º de junho
Tema: Distanciamento f�sico, m�scaras faciais e prote��o ocular para impedir a transmiss�o de pessoa a pessoa de SARS-CoV-2 e COVID-19: uma revis�o sistem�tica e meta-an�lise (Publicado na revista The Lancet)
O que concluiu: Estudo que embasou a recomenda��o de uso de m�scaras pela popula��o em geral pela OMS. A pesquisa identificou 172 estudos em 16 pa�ses e seis continentes, sem ensaios cl�nicos randomizados e 44 estudos comparativos relevantes em contextos de assist�ncia � sa�de e de n�o-assist�ncia � sa�de (totalizando 25.697 pacientes). Para os profissionais de sa�de, os dados mostram que as m�scaras N95 s�o melhores para a prote��o do que as cir�rgicas. Para o p�blico em geral, as evid�ncias mostram que o distanciamento f�sico superior a 1 metro � altamente eficaz e que as m�scaras faciais, cir�rgica ou de algod�o de m�ltiplas camadas, melhoram a prote��o.
O que concluiu: Estudo que embasou a recomenda��o de uso de m�scaras pela popula��o em geral pela OMS. A pesquisa identificou 172 estudos em 16 pa�ses e seis continentes, sem ensaios cl�nicos randomizados e 44 estudos comparativos relevantes em contextos de assist�ncia � sa�de e de n�o-assist�ncia � sa�de (totalizando 25.697 pacientes). Para os profissionais de sa�de, os dados mostram que as m�scaras N95 s�o melhores para a prote��o do que as cir�rgicas. Para o p�blico em geral, as evid�ncias mostram que o distanciamento f�sico superior a 1 metro � altamente eficaz e que as m�scaras faciais, cir�rgica ou de algod�o de m�ltiplas camadas, melhoram a prote��o.
2 de junho
Tema: Uso de m�scara n�o tradicional para a COVID-19- Como v�rios materiais se comparam na redu��o do risco de infec��o para usu�rios de m�scara? (Publicado na revista J Hosp Infect)
O que concluiu: Usou modelagem probabil�stica para estimar os riscos de infec��o ap�s 30 segundos ou 20 minutos de exposi��o ao v�rus, segundo o tipo de m�scara. O risco de infec��o cai de 24% a 44% na exposi��o de 30 segundos, e de 94% a 99% na exposi��o por 20 minutos, dependendo da m�scara. Modelos N95 reduziram o risco de infec��o em 99%, m�scaras n�o tradicionais reduziram o risco em at� 83%. Dos materiais testados (saco de pano de aspirador, algod�o, fronha), o que teve menor efic�cia foi o len�o de pano, que reduziu o risco em 44%. Conclu�ram que, embora as m�scaras N95 (e respiradores similares) sejam recomendadas para profissionais de sa�de, materiais alternativos podem ser �teis quando houver escassez de equipamentos de prote��o individual.
Tema: Sele��o de materiais dom�sticos para revestimentos faciais de pano caseiros e melhoria da efici�ncia de filtragem com carregamento triboel�trico (Publicado na revista Nano Letters)
O que concluiu: Estudo mostra que estruturas multicamadas de algod�o, poli�ster e polipropileno podem atender ou at� exceder a efici�ncia dos materiais usados em algumas m�scaras faciais m�dicas. Reitera que as essas efici�ncias de filtragem s�o aplic�veis apenas se n�o houver vazamento nas veda��es, pois se as m�scaras estiverem frouxas, tanto caseiras quanto m�dicas, n�o garantem a prote��o. Autores dizem que o p�blico em geral deve estar ciente dos riscos de autocontamina��o durante a remo��o e reutiliza��o de revestimentos de pano.
O que concluiu: Usou modelagem probabil�stica para estimar os riscos de infec��o ap�s 30 segundos ou 20 minutos de exposi��o ao v�rus, segundo o tipo de m�scara. O risco de infec��o cai de 24% a 44% na exposi��o de 30 segundos, e de 94% a 99% na exposi��o por 20 minutos, dependendo da m�scara. Modelos N95 reduziram o risco de infec��o em 99%, m�scaras n�o tradicionais reduziram o risco em at� 83%. Dos materiais testados (saco de pano de aspirador, algod�o, fronha), o que teve menor efic�cia foi o len�o de pano, que reduziu o risco em 44%. Conclu�ram que, embora as m�scaras N95 (e respiradores similares) sejam recomendadas para profissionais de sa�de, materiais alternativos podem ser �teis quando houver escassez de equipamentos de prote��o individual.
Tema: Sele��o de materiais dom�sticos para revestimentos faciais de pano caseiros e melhoria da efici�ncia de filtragem com carregamento triboel�trico (Publicado na revista Nano Letters)
O que concluiu: Estudo mostra que estruturas multicamadas de algod�o, poli�ster e polipropileno podem atender ou at� exceder a efici�ncia dos materiais usados em algumas m�scaras faciais m�dicas. Reitera que as essas efici�ncias de filtragem s�o aplic�veis apenas se n�o houver vazamento nas veda��es, pois se as m�scaras estiverem frouxas, tanto caseiras quanto m�dicas, n�o garantem a prote��o. Autores dizem que o p�blico em geral deve estar ciente dos riscos de autocontamina��o durante a remo��o e reutiliza��o de revestimentos de pano.
5 de junho
DIRETRIZ DA ORGANIZA��O MUNDIAL DA SA�DE (OMS)
A OMS recomenda que os governos incentivem o uso de m�scaras de tecidos n�o-m�dicos, que podem atuar como uma barreira para impedir a dissemina��o do v�rus do usu�rio para outros, em locais com muitos casos de COVID-19, e para o p�blico em geral, onde o distanciamento f�sico de pelo menos 1 metro n�o for poss�vel, como em transporte p�blico, em lojas ou em outros ambientes confinados ou lotados. Orienta que as m�scaras sejam usadas apenas como parte de uma estrat�gia abrangente, considerando que s� o acess�rio n�o protege do v�rus. As pessoas tamb�m devem limpar as m�os com frequ�ncia e manter uma dist�ncia de pelo menos um metro umas das outras.
O que � o coronav�rus?
Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Como a COVID-19 � transmitida?
A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Como se prevenir?
A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Quais os sintomas do coronav�rus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas g�stricos
- Diarreia
Em casos graves, as v�timas apresentam:
- Pneumonia
- S�ndrome respirat�ria aguda severa
- Insufici�ncia renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.
Mitos e verdades sobre o v�rus
Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 � transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.
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