
O projeto Canto da Rua Emergencial, criado pela Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Unibanco e com apoio de �rg�os p�blicos, complea um m�s de funcionamento com motivos para comemorar.
Foram mais de 10 mil pessoas atendidas na estrutura montada na Serraria Souza Pinto, no Centro da capital, al�m de 120 cidad�os hospedados em casas na cidade, com direito a quatro refei��es di�rias, acompanhamento s�cio-assistencial, sa�de e direitos.
Foram mais de 10 mil pessoas atendidas na estrutura montada na Serraria Souza Pinto, no Centro da capital, al�m de 120 cidad�os hospedados em casas na cidade, com direito a quatro refei��es di�rias, acompanhamento s�cio-assistencial, sa�de e direitos.
A fila que se forma todos os dias na frente do equipamento, pr�ximo � Pra�a da Esta��o, d� mostras do sucesso da iniciatva. S�o muitos os que buscam ali resgatar um pouco da dignidade amea�ada para quem vive nas ruas, da emiss�o de documento � possbilidade de usar um banheiro, com direito a banho, passando por alimenta��o, roupas, corte de cabelo e at� cuidados para animais de estima��o.
"Aqui temos todo o apoio que necessitamos. Est� cada vez mais dif�cil, n�o est� tendo emprego. Ainda bem que tem isso aqui para nos ajudar", diz Marcos Santos Mendes, que h� 20 anos deixou Janu�ria, no Norte de Minas, em busca de melhores oportunidades em Belo Horizonte, e n�o parou mais de rodar. "Em outros lugares o morador de rua passa forme. Aqui, n�o."
"� impessionante imaginar todas essas demandas descobertas e estas pessoas, mais uma vez relegadas � pr�pria sorte. Mais impressionante ainda � saber que, com certeza, esses atendimentos foram feitos dentro de um universo de carca de 9 mil pessoas que hoje se encontram em situa��o de rua na nossa cidade", dizem os respons�veis pelo Canto da Rua Emergencial.
"A pandemia de COVID-19 evidencia a desigualdade social, quando as formas de prote��o, preven��o e tratamento envolvem condi��es minimamente humanas de sa�de, moradia, trabalho e renda. Mais ainda, tr�s para a condi��o de rua ou de necessidade de assist�ncia mais pessoas que, at� ent�o, se equilibram parcamente no mercado de trabalho. Nesse cen�rio, a fragilidde das pol�ticas p�blicas e a aus�ncia de pol�ticas que contribuam para a su�pera��o da vida nas ruas, obrigou a sociedade civil a responder prontamente com a��es de aten��o, solidariedade e cuidado.”
"A pandemia de COVID-19 evidencia a desigualdade social, quando as formas de prote��o, preven��o e tratamento envolvem condi��es minimamente humanas de sa�de, moradia, trabalho e renda. Mais ainda, tr�s para a condi��o de rua ou de necessidade de assist�ncia mais pessoas que, at� ent�o, se equilibram parcamente no mercado de trabalho. Nesse cen�rio, a fragilidde das pol�ticas p�blicas e a aus�ncia de pol�ticas que contribuam para a su�pera��o da vida nas ruas, obrigou a sociedade civil a responder prontamente com a��es de aten��o, solidariedade e cuidado.”
As instala��es na Serraria Souza Pinto estar�o dispon�veis at� 15 de agosto. At� l�, a Pastoral de Rua espera que agentes p�blicos e privados consigam desenvolver a��es que permitam a manuten��o do atendimento, t�o necess�rio durante a pandemia, mas tamb�m depois, uma vez que a recupera��o econ�mica do Brasil dever� ser lenta.
CANTO DA RUA EMERGENCIAL EM N�MEROS
10 mil pessoas atendidas
20 mil lanches distribu�dos
4 mil banhos
900 atendimentos s�cio-assistenciais
182 atendimentos de sa�de
104 atendimentos do Minist�rio P�blico de MG
126 antedimentos da Defensoria P�blica
240 atendimentos recivis
183 atendimentos de animais de estima��o