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Estado de Minas VIT�RIA DA VIDA

Beb� de um ano de idade recebe parte do f�gado do pai em transplante pioneiro em Minas

Procedimento de alta complexidade realizado pelo Hospital das Cl�nicas da UFMG deu uma nova chance de vida � pequena Valentina


13/07/2020 12:53 - atualizado 13/07/2020 13:17

(foto: Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh/Divulgação)
(foto: Hospital das Cl�nicas da UFMG/Ebserh/Divulga��o)
Uma nova vida espera a pequena Valentina de um ano de idade, que recebeu alta na �ltima sexta-feira (10), dois meses depois de passar por um transplante hep�tico intervivos pedi�trico, realizado pelo Hospital das Cl�nicas da UFMG/Ebserh. O procedimento � in�dito no estado. 
 
Com apenas seis quilos e diagn�stico de cirrose hep�tica por defici�ncia de alfa-1-antitripsina (AATD) — doen�a gen�tica que pode causar complica��es graves no f�gado —  Valentina s� tinha uma op��o de tratamento poss�vel; o transplante de f�gado.

“T�nhamos tr�s possibilidades: encontrar um doador falecido do tamanho dela, o que � muito raro, reduzir o f�gado de um doador adulto falecido, em boas condi��es cl�nicas, ou realizar o transplante intervivos”, explicou o Coordenador do Grupo de Transplante Hep�tico do HC-UFMG, o cirurgi�o Leandro Navarro Amado.

Como o n�mero de doa��es de �rg�os caiu muito durante a pandemia e Valentina n�o podia esperar, o transplante intervivos foi o mais indicado. Neste tipo de transplante de alta complexidade, uma pessoa saud�vel e com o tipo sangu�neo compat�vel com o do receptor, � a doadora.  Ela tem uma parte do f�gado retirada, por meio de cirurgia, e colocada no lugar do f�gado da crian�a doente. N�o � necess�rio aguardar em fila de espera pela doa��o do �rg�o. 

(foto: Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh/Divulgação)
(foto: Hospital das Cl�nicas da UFMG/Ebserh/Divulga��o)
A equipe respons�vel pelo transplante formada por 15 profissionais, entre m�dicos e enfermeiros precisou redobrar os protocolos de seguran�a visando a sa�de de pacientes e equipe em decorr�ncia da pandemia do novo coronav�rus. O empreiteiro Alexandre Lopes Pereira, de 39 anos, pai da crian�a, foi testado negativo para a COVID-19 dois dias antes do transplante.

Na data do procedimento, uma pequena parte do f�gado do pai de Valentina, foi ent�o removida e, quase que simultaneamente, implantada no beb�. Pai e filha ficaram juntos o tempo todo no bloco cir�rgico.

 “Foram aproximadamente oito horas de cirurgia. O curto espa�o de tempo em que o �rg�o fica fora da circula��o (cerca de 50 minutos) � o maior diferencial do transplante hep�tico intervivos, pois o funcionamento do f�gado � imediato, sendo o resultado muito melhor”, destacou.

Ap�s a alta, Valentina e Alexandre passam bem. Assim como acontece no transplante hep�tico intervivos adulto, o f�gado vai se regenerar tanto no doador quanto no receptor, que neste caso � uma crian�a.
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira 


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