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Estado de Minas AP�S MOBILIZA��O

Fam�lia de motoqueiro que perdeu a perna em BH recebe mantimentos e fraldas

Luan Pedroso estava trabalhando quando foi arremessado de sua moto por carro que avan�ou o sinal no Sion


07/08/2020 15:10 - atualizado 07/08/2020 15:38

Thaís Ferreira, esposa de Luan, recebeu diversas doações desde o acidente sofrido pelo companheiro.(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Tha�s Ferreira, esposa de Luan, recebeu diversas doa��es desde o acidente sofrido pelo companheiro. (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
Os tr�s filhos e a esposa do motoqueiro Luan Ara�jo Pedroso, de 32 anos, atropelado por um carro na �ltimo dia 31, em Belo Horizonte, receberam, nesta sexta-feira, cerca de 30 cestas b�sicas e 50 pacotes de fraldas. Os itens foram doados por outros entregadores de aplicativos que atuam na capital. Eles se mobilizaram com a situa��o da fam�lia, moradora do Bairro S�o Tomaz, na Regi�o Norte da cidade, e constru�ram uma rede de colabora��o.

Luan estava trabalhando quando, em um cruzamento das ruas Gr�o Mogol e Montes Claros, no Sion, no Centro-Sul de BH, foi atingido em cheio por carro que avan�ou o sinal. Ele acabou arremessado da motocicleta. Como consequ�ncia, perdeu a perna e est� em coma no Hospital Jo�o XXXIII, respirando com a ajuda de aparelhos.

Luan teve, tamb�m, fratura exposta, que ocasionou hemorragia, traumatismo craniano, co�gulo cerebral e parada card�aca. Ele deve passar por cirurgia para a corre��o de les�es na perna que n�o foi amputada.

Ele e a mulher, Tha�s Ferreira, de 27, t�m filhos de 1, 5 e 7 anos. “Os meninos (motoqueiros) est�o sendo anjos, a m�o de Deus em minha vida. N�o imaginava receber isso tudo (em doa��es)”, conta a companheira do motoqueiro.

Itens foram entregues aos familiares do motoqueiro nesta sexta-feira.(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Itens foram entregues aos familiares do motoqueiro nesta sexta-feira. (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

Corrente positiva

Cerca de 10 motoboys estiveram na casa da fam�lia para entregar as doa��es, al�m de uma quantia em dinheiro. Os itens come�aram a ser recolhidos na �ltima segunda-feira (3).

A motoboy Vanessa Barbosa, que participou da a��o, sequer conhece Luan, mas se comoveu com as dificuldades enfrentadas. Ela projeta, inclusive, campanhas para ajud�-lo a custear uma futura pr�tese.

“A miss�o est� cumprida. Luan est� se recuperando e, quando ele sair do hospital, vamos ver o que fazer. A casa vai precisar de muitas adapta��es para receb�-lo”, diz.

Otimista, Vanessa cr� na recupera��o do novo amigo. “Agora, estamos ficando pr�ximos. E, depois, seremos mais ainda. Quando Luan sair do hospital, queremos visit�-lo e acompanhar sua situa��o”, garante.

App promete arcar com tratamento

Quando o Estado de Minas tomou conhecimento da hist�ria, na ter�a-feira (4), a esposa de Luan alegava n�o ter recebido respostas concretas da Uber, empresa respons�vel pelo app de delivery UberEats, para o qual ele prestava servi�o no momento do acidente.

Em contato com a reportagem, contudo, a companhia garantiu o custeio de medicamentos e exames do trabalhador. Al�m da cobertura �s despesas m�dicas, o seguro garantido aos motoqueiros do aplicativo garante indeniza��o aos trabalhadores que se tornam inv�lidos. O valor pode chegar a R$ 100 mil, de acordo com o grau de invalidez. � o caso de Luan. Peritos ir�o avaliar o quadro cl�nico dele t�o logo receba alta.

O seguro contempla, ainda, mortes acidentais. Nesse caso, os familiares recebem R$ 100 mil. Segundo Thais, a companhia estadunidense mant�m contato di�rio para monitorar o estado de sa�de de Luan.

Protesto

A categoria promete promover, no pr�ximo dia 17, um ato de conscientiza��o para evitar acidentes de tr�nsito. No m�s passado, motoqueiros vinculados aos aplicativos fizeram dois protestos por melhores condi��es de trabalho.


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