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Estado de Minas ACAMPAMENTO QUILOMBOLA

Campo do Meio: 'Pode ter momento de tens�o que tenha necessidade da progress�o de for�a', diz PM

A��o de reintegra��o continua resistente e sem previs�o de acabar; nenhum acordo entre MST e PM ainda foi feito


14/08/2020 10:37 - atualizado 14/08/2020 14:14

Ação de reintegração continua resistente e sem previsão de acabar(foto: MST/Divulgação )
A��o de reintegra��o continua resistente e sem previs�o de acabar (foto: MST/Divulga��o )
As horas v�o passando e a a��o de reintegra��o de posse na �rea do Quilombo Campo Grande, do Movimento dos Trabalhados Sem Terra (MST), em Campo do Meio, no Sul de Minas, continua resistente.

 

De acordo com Kallen K�tia da Cruz Oliveira, engenheira agr�noma do movimento, os manifestantes n�o pretendem ceder. “Seguimos n�o arredando o p� do lugar e n�o vamos. N�o somos manifestantes, somos fam�lias. Aqui somos 450 fam�lias moradoras do Quilombo”, afirma Kallen.

 

A Pol�cia Militar continua no local tentando fazer a reintegra��o de posse. “Nessa sexta-feira (14), a PM disse que temos duas op��es: ou deixamos fazer a reintegra��o de posse de forma pac�fica ou eles v�o passar por cima da gente”, completa Kallen.

 

PM acusa manifestantes de tentativa de homicídio(foto: MST )
PM acusa manifestantes de tentativa de homic�dio (foto: MST )
De acordo com a Pol�cia Militar, a PM segue fazendo o trabalho de forma pac�fica e segura. “Ontem colocaram fogo para dispersar os militares. Isso j� justificaria uma forma en�rgica da PM pela tentativa de homic�dio. Mesmo assim o Coronel Ricardo postergou com muita sabedoria”, explica o major Fl�vio Santiago, porta voz da Pol�cia Militar.

 

O conflito em uma �rea no entorno da sede da antiga Usina Ariadn�polis n�o tem previs�o de acabar. “S�o mais de 50 horas de negocia��o. Passar por cima deles n�o existe. Mas a reintegra��o tem um prazo. Pode ter algum outro momento de tens�o que tenha necessidade da progress�o de for�a. Mas estamos agindo com toda cautela”, diz o major.

 

O porta voz da PM explica que tr�s pontos de posse na �rea do Quilombo Campo Grande do MST j� foram reintegrados de forma pac�fica. “Agora, faltam apenas outros tr�s pontos. Mas os manifestantes est�o sendo irredut�veis. Eles est�o cercando a �rea com pessoas de outros acampamentos e inclusive, trazendo crian�as para o local. O que dificulta ainda mais o trabalho dos militares”, completa.

 

A prefeitura de Campo do Meio, por meio da Secretaria de Assist�ncia Social, cedeu duas creches, um centro de conviv�ncia e um hotel para abrigar essas fam�lias. “No primeiro dia, quatro fam�lias foram instaladas nestes locais. Mas no segundo dia os familiares retornaram � manifesta��o e s� deixaram algumas crian�as nos abrigos”, afirma Robson Machado, prefeito de Campo do Meio.

 

Por meio de nota enviada nessa quinta-feira (13), o Governo de Minas Gerais explicou que por quest�es processuais, a reintegra��o precisou acontecer em meio a pandemia. “Os militares est�o seguindo de forma pac�fica e cumprindo todo o protocolo exigido pela Vigil�ncia Sanit�ria contra a COVID-19. A gente torce para que eles cedam o mais r�pido poss�vel”, afirma o major.

 

A reportagem procurou novamente a assessoria de imprensa do governo para atualizar o caso nesta sexta-feira, mas a informa��o encaminhada foi exatametne a mesma que havia sido enviada � imprensa na quinta.

 

 

 


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