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Estado de Minas ACAMPAMENTO QUILOMBOLA

Ap�s 50 horas, PM cumpre a��o de reintegra��o de posse em Campo do Meio

MST acusa PM de violar os direitos humanos; PM diz que fez uso progressivo da for�a depois que manifestantes fizeram barricadas e tr�s militares foram feridos


14/08/2020 15:41 - atualizado 14/08/2020 16:28

 

PM cumpre ação de reintegração de posse em Campo do Meio(foto: PMMG)
PM cumpre a��o de reintegra��o de posse em Campo do Meio (foto: PMMG)
Ap�s 50 horas de a��o, a Pol�cia Militar conseguiu cumprir a ordem de reintegra��o de posse na �rea do Quilombo Campo Grande, do Movimento dos Trabalhados Sem Terra (MST), em Campo do Meio, no Sul de Minas, na tarde desta sexta-feira (14). “50 horas de a��o n�o � f�cil! Senti o desgaste de todos. Mas a PM est� preparada pra isso. O mais importante � que os militares conseguiram cumprir com a reintegra��o”, explica major Fl�vio Santiago, porta-voz da PM.

 

Manifestantes acusam a PM de violar os direitos humanos das fam�lias. “Cen�rio de guerra aqui, bomba, caveir�o, choque contra n�s. N�o h� como evitar aglomera��o. H� gr�vidas, idosos e outras pessoas do grupo de risco, completamente expostas ao v�rus e � viol�ncia policial”, diz nota enviada pelo MST.


Manifestantes afirmam que foram cercados pelo helic�ptero da Pol�cia Militar, no fim da manh� dessa sexta-feira. “A PM usou helic�ptero para nos intimidar. Avan�aram sobre as fam�lias. Sobrevoando baixo e levantando poeira para cima das pessoas. Querem for�ar o despejo ilegal e desumano durante a pandemia. Est�o propagando o v�rus da COVID-19”, afirma S�lvio Netto, dirigente nacional do MST.

 

Imagens do helic�ptero da PM e poeira sendo levantada foram compartilhadas nas redes sociais. “N�o temos como passar por cima das fam�lias com o helic�ptero. O apoio a�reo est� sendo feito desde o primeiro dia para monitorar os manifestantes. O excesso de poeira � em decorr�ncia ao tipo de local. � uma �rea rural com vegeta��o seca”, diz major.

 

 

MST diz que PM usou bombas e gases tóxicos(foto: MST)
MST diz que PM usou bombas e gases t�xicos (foto: MST)
Pela repercuss�o do caso, a Pol�cia Militar fez uma nova transmiss�o ao vivo pela TVPMMG para debater o assunto. “A manifesta��o come�ou a ser criminosa no momento em que eles colocaram fogo na vegeta��o. Foi uma tentativa de homic�dio contra os militares. Hoje fizeram barricas com a presen�a de pessoas de outros acampamentos, inclusive crian�as”, completa major.


Confira a transmiss�o da TVPMMG:


 

De acordo com o MST, a PM conseguiu dispersar as fam�lias a for�a e um integrante ficou ferido. “Tivemos um integrante ferido atingido por gases e bombas. Est� a caminho do hospital”, diz.

 

A Pol�cia Militar explica que no local tinha uma base com m�dicos para socorrer poss�veis v�timas. “At� onde eu participei, n�o vi nenhuma v�tima se apresentando no local. Mas n�o foi detectado, at� o momento, nenhum ferido por parte dos manifestantes”, afirma major.

 

Momento em que um militar é socorrido(foto: PMMG)
Momento em que um militar � socorrido (foto: PMMG)
Segundo a PM, os militares agiram com transpar�ncia e seguindo o protocolo de direitos humanos. “Fizemos o uso progressivo da for�a dentro do nosso protocolo. N�o usamos arma letal. N�s avisamos para retirar as crian�as do local. Tentamos negociar com todos que estavam na �rea. Na a��o, tr�s militares precisaram de atendimento m�dico”, completa.

 

Ainda segundo os manifestantes, a �rea foi reintegrada, mas as fam�lias v�o continuar no local. “O MST j� desocupou a �rea referente � sede da usina e luta para que casas e lavouras n�o sejam destru�das”, afirma.

 

A Pol�cia Militar cumpriu a a��o de reintegra��o. Agora, o local est� sob a responsabilidade da Justi�a. “O local � grande, eles podem ficar fora da �rea reintegrada. A PM entregou o terreno em seguran�a. Agora, os oficiais de justi�a seguem com os trabalhos”, finaliza major.

 

 


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