
O momento de maior )ens�o foi em consequ�ncia da chegada de um trator para a derrubada da escola Eduardo Galeano. Desde ent�o, houve uma rea��o dos quilombolas, que n�o concordavam em cumprir as ordens recebidas pela Pol�cia Militar, de retirada do grupo das terras que seriam devolvidas a seu propriet�rio.
A tens�o durou toda a sexta-feira (14) – o processo de reintegra��o teve in�cio na �ltima quarta-feira (12). Na noite de sexta-feira, o momento mais tenso, que acabou resultando nas pris�es.
Segundo relatos de policiais militares, muitos quilombolas usaram crian�as para tentar impedir a aproxima��o da PM. Os pais das crian�as foram identificados e acabaram autuados.
Antes das pris�es, os militares chegaram a uma resid�ncia, conhecida por "Casa do C�cero”, onde foi encontrado um tonel com 20 litros de subst�ncia inflam�vel, duas caixas de roj�es intactos, bandeiras do movimento MST, tr�s estilingues e quatro celulares.
Foi onde aconteceram as pris�es, segundo a PM, com base nos artigos 284 e 292 do C�digo de Processo Penal Brasileiro. Os presos t�m as idades de 23, 53 e 60 anos, os homens, e 27 anos, a mulher. Todos foram levados para a Santa Casa de Alfenas, onde fizeram exames de corpo delito e, em seguida, foram presos.
A assessoria do MST explicou que as fam�lias do acampamento em Campo do Meio n�o s�o quilombolas, mas ex-trabalhadores da usina falida que ocuparam os terrenos por n�o receberem as d�vidas trabalhistas calculadas � �poca do fechamento da empresa. Destaca tamb�m que o nome Quilombo Campo Grande � uma homenagem do MST ao antigo quilombo que abrigou h� mais de um s�culo e meio os escravos e ex-escravos. Quanto � pris�o dos quatro integrantes, segundo a assessoria do movimento, eles foram soltos no mesmo dia "por falta de provas" e todos passam bem.
Despejo encerrado
Nessa sexta-feira (14), uma comiss�o de deputados estaduais e federais do PT esteve no Quilombo Campo Grande. Os parlamentares acordaram, junto � Pol�cia Militar, a paralisa��o da opera��o. Ficou acertado que a PMMG n�o ir� avan�ar sobre outras �reas do assentamento.
Colaborou Guilherme Peixoto.