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Estado de Minas TRABALHO

Correios aju�zam diss�dio coletivo de greve no Tribunal Superior do Trabalho

Empresa n�o teve acordo com trabalhadores, e caso vai ser decidido na Justi�a


25/08/2020 16:37 - atualizado 25/08/2020 16:55

Apesar da greve há quase uma semana, trabalhadores e estatal não chegaram a acordo(foto: Jair Amaral/EM/D.A Pres)
Apesar da greve h� quase uma semana, trabalhadores e estatal n�o chegaram a acordo (foto: Jair Amaral/EM/D.A Pres)
 
Em mais um cap�tulo da batalha entre trabalhadores e os Correios, a empresa estatal ajuizou nesta ter�a-feira (25) o diss�dio coletivo de greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST). As duas partes n�o chegaram a acordo, depois de funcion�rios entrarem em greve em todo o pa�s em virtude da decis�o de sexta-feira do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu, de forma definitiva, o acordo coletivo dos trabalhadores da estatal.
 
De acordo com a Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Tel�grafos e Similares (Findect), a dire��o dos Correios prop�s a retirada de 70 cl�usulas que envolvem direitos da categoria. A lista inclui benef�cios como vale-alimenta��o, vale-cultura, licen�a-maternidade de 180 dias, aux�lio-creche, indeniza��o  de morte, aux�lio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras.

Em nota, os Correios alegam ter proposto solu��es para o problema, mas que os funcion�rios n�o aceitaram a proposta: "Desde o in�cio de julho, os Correios tentaram negociar com as entidades representativas dos empregados os termos do ACT. Dando continuidade �s a��es de fortalecimento de suas finan�as e consequente preserva��o de sua sustentabilidade, a empresa apresentou uma proposta que visa a adequar os benef�cios dos empregados � realidade do pa�s e da estatal. Os Correios ressaltam que os vencimentos de todos os empregados seguem resguardados e os trabalhadores continuam tendo acesso, por exemplo, ao benef�cio Aux�lio-creche e aos t�quetes refei��o e alimenta��o, em quantidades adequadas aos dias �teis no m�s, de acordo com a jornada de cada trabalhador".

Al�m da greve dos trabalhadores, a estatal ressalta ainda que teve perdas econ�micas importantes durante o pico do coronav�rus no pa�s: "A paralisa��o parcial da maior companhia de log�stica do Brasil, em meio � pandemia da COVID-19, traz preju�zos financeiros n�o s� aos Correios, mas a in�meros empreendedores brasileiros, al�m de afetar a imagem da institui��o e de seus empregados perante a sociedade. Os Correios t�m preservado empregos, sal�rios e todos os direitos previstos na CLT para os empregados. A empresa aguarda o retorno dos trabalhadores que aderiram ao movimento paredista o quanto antes, cientes de sua responsabilidade para com a popula��o, j� que agora toda a quest�o ter� seu desfecho na Justi�a".

Em contato com o Estado de Minas, o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Tel�grafos e Similares (Sintect-MG) disse que manter� a greve, mesmo com o diss�dio coletivo. "Sem acordo coletivo de trabalho, nao d� para exercer as atividades porque houve uma perda de 60% no poder de compra de cada trabalhador com as cerca de 70 cl�usulas que foram extintas ou reduzidas � CLT."


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