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Estado de Minas

Dois seguran�as s�o condenados pela morte de fisiculturista em boate de BH

Allan Pontelo tinha 25 anos quando foi espancado em uma boate na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Outros dois r�us ainda ser�o julgados


26/08/2020 07:00 - atualizado 26/08/2020 07:10

O fisiculturista Allan Pontelo, de 25 anos, morto na boate Hangar 677
O fisiculturista Allan Pontelo, de 25 anos, morto na boate Hangar 677 (foto: Reprodu��o da internet/Facebook)

Foram condenados a 16 anos de pris�o William da Cruz Leal e Carlos Felipe Soares, responsabilizados pela morte do fisiculturista Allan Guimar�es Pontelo, 25 anos, em setembro de 2017. Os homens trabalhavam como seguran�as na boate Hangar 677, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte, quando fizeram uma abordagem que terminou com a morte do rapaz. A decis�o � de primeira inst�ncia. Assim, ainda cabe recurso.

O julgamento come�ou na segunda-feira no F�rum Lafayette, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, presidido pela ju�za Fabiana Cardoso Gomes Ferreira, do 3º Tribunal do J�ri. O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) foi representado pelo promotor Cristian L�cio da Silva, com o advogado Geraldo Magela de Lima como assistente de acusa��o. Leal e Soares foram defendidos pelo advogado �rcio Quaresma. A sess�o foi retomada ontem e terminou na madrugada desta quarta-feira. Foram mais de 24 horas de j�ri popular

“O Conselho de Senten�a entendeu que os dois foram respons�veis pela morte ao conduzir a v�tima para a uma �rea restrita na boate para uma “revista” a procura de drogas”, informou a assessoria de imprensa do F�rum. “Segundo den�ncia do Minist�rio P�blico, ao se recusar a passar pelo procedimento, Allan foi espancado violentamente, com socos e chutes, imobilizado e estrangulado at� a morte. O laudo de necropsia apontou como causa da morte ‘asfixia mec�nica por constri��o extr�nseca do pesco�o’, al�m de diversas les�es no corpo”, diz o F�rum Lafayette. 

Na segunda, 14 testemunhas arroladas pela acusa��o e defesa foram ouvidas. “No interrogat�rio realizado na ter�a, os dois r�us deram vers�es semelhantes ressaltando que apenas davam suporte aos seguran�as, policiais militares a servi�o da boate, e que coibiam o uso e venda de entorpecentes na casa noturna”, explica o F�rum Lafayette. “Disseram que abordaram o fisiculturista no banheiro e o deixaram � disposi��o dos seguran�as. Falaram tamb�m que imobilizaram a v�tima, ap�s o r�u P.H.P.O (Paulo Henrique Pardim de Oliveira) dar voz de pris�o a ele por causa das drogas escondidas pelo corpo. A vers�o, no entanto, n�o foi aceita pelos jurados”, afirma o Judici�rio. 

De acordo com o MPMG, armados, Paulo Henrique Pardim de Oliveira e Fabiano de Ara�jo Leite acompanharam toda a cena. Ambos teriam assegurado a continuidade da agress�o e impediram que terceiros se aproximassem para socorrer Allan. Os dois teriam como incumb�ncia a tarefa de retirada do dinheiro dos caixas da boate.

Oliveira deve ser julgado em 29 de setembro. O processo foi desmembrado porque o advogado dele apresentou problemas de sa�de. O quarto r�u tamb�m teve o processo desmembrado ap�s recurso em setembro do ano passado e n�o tem data prevista para o julgamento. 


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