
Estudo: v�rus da COVID-19 pode causar mais uma doen�a em crian�as
Segundo a SES-MG, 16 casos foram notificados, sendo oito confirmados. Desses, seis receberam alta e dois permanecem internados. N�o h� �bitos por S�ndrome Inflamat�ria Multissist�mica Pedi�trica. Entretanto, a pasta emitiu nota t�cnica contendo orienta��es aos servi�os de Sa�de sobre a necessidade de notifica��o imediata de SIM-P, em prazo m�ximo de 24 horas.
“O objetivo dessa vigil�ncia � reunir dados que permitam aprimorar o conhecimento sobre fatores de risco, fisiopatologia, quadro cl�nico e tratamento da S�ndrome Inflamat�ria Multissist�mica Pedi�trica”, explica a pediatra Fl�via Cruzeiro, integrante do Centro de Informa��o Estrat�gica de Vigil�ncia em Sa�de (Cievs-MG).
Evolu��o dos casos
De acordo com a SES-MG, as crian�as diagnosticadas com SIM-P podem evoluir de forma grave com insufici�ncia respirat�ria, doen�a renal aguda, insufici�ncia card�aca aguda e tamb�m apresentar sintomas semelhantes � doen�a de Kawasaki, como febre, manchas vermelhas na pele, conjuntivite, edema de p�s e m�os.
Sintomas respirat�rios n�o s�o encontrados em todos os casos. A Organiza��o Pan-Americana de Sa�de (Opas) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) chamam aten��o para a import�ncia da detec��o precoce da S�ndrome Inflamat�ria Multissist�mica Pedi�trica e o correto atendimento do paciente.
A notifica��o
A notifica��o deve ser realizada, preferencialmente, pelo servi�o de Sa�de respons�vel pela hospitaliza��o do caso, por formul�rio individual: https://is.gd/simpcovid. Na impossibilidade do preenchimento on-line do documento, ele deve ser impresso, preenchido e enviado � vigil�ncia epidemiol�gica da regi�o ou da Secretaria Municipal de Sa�de de refer�ncia.
"Al�m do registro da notifica��o, informa��es sobre exames, investiga��o cl�nico laboratorial, acompanhamento e encerramento do caso devem ser repassados ao servi�o de vigil�ncia local", informou a pasta.
Para potencializar a notifica��o, a SES-MG recomenda �s autoridades locais a busca peri�dica de indiv�duos hospitalizados que preencham a defini��o cl�nica para a doen�a. A pasta tamb�m oferece suporte �s unidades regionais de sa�de para identifica��o de crit�rios cl�nicos, epidemiol�gicos e fluxos de notifica��o. “Exames complementares para identificar atividade inflamat�ria s�o importantes para o diagn�stico da s�ndrome. Assim como a hemocultura, para descartar casos de sepse bacteriana”, explica Fl�via Cruzeiro.
Embora ainda n�o haja um protocolo validado pelo Minist�rio da Sa�de, o tratamento da SIM-P prev� a aplica��o de medicamentos com imunoglobulina endovenosa (Igev), corticoides, imunomoduladores e anticoagulantes.