
De acordo com a vers�o da v�tima, o ve�culo estava sendo rebocado pr�ximo � cal�ada quando a porta abriu e atingiu sua cabe�a. Ainda segundo o homem, a pancada causou les�es como uma fratura no nariz.
Ele requereu, na Justi�a, indeniza��o pelos abalos morais e ressarcimento com as despesas que teve ap�s o acidente, que aconteceu em mar�o deste ano.
O reboque foi condenado ao pagamento de indeniza��o por danos morais, fixado em R$ 20 mil, al�m do ressarcimento de R$ 790,99 pelos danos materiais. A empresa recorreu da decis�o.
Recurso
O respons�vel pelo reboque alegou que estava prestando servi�o de guincho – em chamado da Pol�cia Militar –, transportando na prancha do caminh�o um ve�culo que havia se envolvido em uma colis�o.
Ele disse que o idoso saiu de um sal�o de festas embriagado e bateu a cabe�a na lateral da prancha do caminh�o.
Ele disse que o idoso saiu de um sal�o de festas embriagado e bateu a cabe�a na lateral da prancha do caminh�o.
O r�u ainda afirmou que a vers�o da mulher do idoso, no dia seguinte ao acidente, n�o condiz com a realidade. Ele defendeu que se a porta do autom�vel que estava sobre a prancha abrisse n�o chegaria a ultrapassar a largura da mesma, nem atingiria algu�m que estivesse na cal�ada.
Decis�o
Para o relator do caso, o desembargador S�rgio Andr� da Fonseca, de acordo com os autos, as les�es sofridas pela v�tima – na face, fraturas no nariz, na clav�cula e les�o hemorr�gica na cabe�a -, s�o de natureza grave. Dessa forma, ele reconheceu a ocorr�ncia de efetivos danos morais.
O magistrado manteve a repara��o em R$ 20 mil, afirmando que esse valor se mostra justo e proporcional �s les�es sofridas pelo idoso, que n�o teve culpa pelo acidente no entendimento do desembargador.
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina