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Estado de Minas ZONA DA MATA

Fogo assusta regi�o de Ibitipoca; bombeiros apuram os danos ambientais

Chamas chegaram a menos de 5 quil�metros do Parque Estadual de Ibitipoca, regi�o mais importante do Hemisf�rio Sul para o estudo de l�quens


17/09/2020 23:26 - atualizado 18/09/2020 00:01

Os bombeiros corriam o risco de cair no penhasco, pois não tinham visão do horizonte por causa das labaredas
Os bombeiros corriam o risco de cair no penhasco, pois n�o tinham vis�o do horizonte por causa das labaredas (foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais/Divulga��o)
Depois de 18 horas ininterruptas de fogo intenso, a equipe do Pelot�o de Emerg�ncias Ambientais e Resposta a Desastres (PEMAD) de Juiz de Fora, na Zona da Mata, conseguiu debelar um inc�ndio de grandes propor��es, a menos de cinco quil�metros do Parque Estadual do Ibitipoca, considerado um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, considerado como a regi�o mais importante do Hemisf�rio Sul para o estudo de l�quens. O acidente ocorreu no munic�pio Concei��o de Ibitipoca, a cerca de 320 quil�metros de Belo Horizonte. 



O Corpo de Bombeiros de Juiz de Fora registrou o chamado �s 22h45, de quarta-feira (16), mas, segundo o comandante da primeira equipe da Pemad a chegar ao local, sargento Claudinei Vasconcelos, s� foi poss�vel dar in�cio aos trabalhos � 0h30 de quinta-feira (17), por causa do dif�cil acesso. “Subimos um barranco com o caminh�o ABS (Auto Bomba Salvamento), mas, num ponto, ele atolou. A equipe seguiu a p� e fiquei para tr�s para soltar o carro e, depois, encontrar com eles”, lembra. 



As chamas, com mais de tr�s metros de altura, amea�avam atingir as casas pr�ximas ao local do inc�ndio. O vento soprava em dire��o ao parque e a �rea, sobre um grande maci�o rochoso, terminava em um penhasco. “As labaredas estavam muito altas, n�o v�amos o horizonte, madrugada. Pod�amos ir apagando fogo e, de repente, cair”, afirma o sargento. 

Al�m disso, eram dois focos, ambos em locais de dif�cil acesso, sendo o mais distante da portaria do parque, a poucos metros da torre de telefonia do lugarejo. A vegeta��o alta, o calor e a dificuldade de chegar com o equipamento fez com que a equipe do sargento Claudinei se concentrasse no foco mais perto dos moradores, junto do equipamento de telefonia.

Local de difícil acesso, falta de luminosidade e focos de grandes proporções dificultaram os trabalhos da equipe da Pemad
Local de dif�cil acesso, falta de luminosidade e focos de grandes propor��es dificultaram os trabalhos da equipe da Pemad (foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais/Divulga��o)


Depois de mais de duas horas de combate, esse ponto foi debelado. J� o segundo foco estava em uma mata fechada e inacess�vel. Pela falta de luminosidade e pelo risco de queda no pared�o de pedra, a �nica a��o poss�vel foi o monitoramento do avan�o das chamas, que perdurou a madrugada toda. Um caminh�o pipa de Lima Duarte permaneceu no distrito, para a seguran�a das resid�ncias e, �s 5h, outra equipe da Pemad rendeu o time do sargento Vasconcelos.

Os bombeiros tiveram de seguir à pé para chegar aos focos, pois o caminhão ABS atolou num barranco
Os bombeiros tiveram de seguir � p� para chegar aos focos, pois o caminh�o ABS atolou num barranco (foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais/Divulga��o)


 “Est�vamos exaustos, mas ainda fomos presenteados com a visita de um lobo-guar� que se aproximou da viatura, assustado, mas bem”, recorda. A segunda equipe s� conseguiu debelar o inc�ndio �s 16h de quinta-feira (17). O Corpo de Bombeiros ainda apura os danos ambientais causados � mata no local, mas adianta que no m�nimo tr�s linhas de 500 metros de fogo devastaram a vegeta��o.


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