
Calor, cansa�o e sede. No quarto dia de trabalho, os militares do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) relatam as dificuldades que enfrentam no combate ao inc�ndio florestal que atinge a Serra do Cip�, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, desde o fim de semana.
“O deslocamento � extremamente complicado porque o relevo da regi�o � extremamente acidentado e o deslocamento � dif�cil. Al�m disso, os militares t�m que percorrer longas dist�ncias carregando equipamentos pesados”, conta o tenente Pedro Aihara, que esteve no local acompanhando o combate.
Segundo o militar, a condi��o de trabalho � prejudicada pelas altas temperaturas que chegam a ultrapassar 75°C. “Desgasta o militar, tanto em termos de hidrata��o, quanto ao pr�prio perigo, uma vez que, dependendo da dire��o do vento, se tiver alguma mudan�a significativa, ele pode ser acertado pelo fogo”, explica.
Nesta quinta-feira (1), a corpora��o informou que “muito foi conquistado na luta contra as chamas”. Os trabalhos ser�o retomados logo no in�cio da manh� desta sexta-feira (2) e n�o h� previs�o de t�rmino da opera��o. Ainda n�o h� estimativa de �rea queimada. O CBMMG informou que esse dado s� ser� divulgado quando os trabalhos terminarem.
Os combates contaram ainda com brigadistas volunt�rios; colaboradores do Instituto Chico Mendes de Conserva��o da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Minist�rio do Meio Ambiente; e outras institui��es. Confira o efetivo empenhado nesta quinta-feira (1):
Corpo de Bombeiros
- 24 militares
- 6 viaturas
- 1 aeronave (Arcanjo)
Pol�cia Militar
- 6 militares
- 1 aeronave (Pegasus)
ICMBio
- 51 brigadistas
- 6 administradores
Volunt�rios
- 2 volunt�rios