Moradores com baldes para tentar ajudar no combate ao inc�ndio (foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press)
Um inc�ndio de grandes propor��es mobilizou moradores na manh� desta sexta-feira do Bairro Santa Cruz, Regi�o Nordeste de Belo Horizonte. O fogo atingiu uma �rea de vegeta��o e chegou muito perto de casas e outros im�veis.
O fogo come�ou por volta das 8h em um terreno na Rua Luiz Pe�anha, perto do Anel Rodovi�rio, e se espalhou rapidamente, moradores correram para salvar carros das garagens pr�ximas � vegeta��o e tentar apagar as chamas com a �gua de mangueiras dos quintais e baldes.
“Todas as pessoas dessa rua ligaram, mas o Corpo de Bombeiros demorou muito. Vimos que o fogo estava chegando em uma das casas e a� come�ou o mutir�o”, contou a bi�loga Fabiana Leandra de Souza Bittencourt, 42 anos. Os moradores suspeitam que o inc�ndio seja criminoso. Segundo a bi�loga, algumas pessoas jogam lixo ou dormem na vegeta��o.
(foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press)
Morador tenta apagar chamas com uma mangueira de quintal (foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press)
Aos 77 anos, 73 deles morando no bairro, Jo�o Torres conta que os inc�ndios na �rea s�o comuns, mas hoje a propor��o foi maior. Os moradores se assustaram. “O pessoal apela, mas fazer o qu�? Com essas mangueirinhas n�o tem jeito. Quando os bombeiros chegaram come�ou a melhorar”, comentou.
O chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, coronel Erlon Botelho, esteve no local do inc�ndio e deu mais detalhes sobre o combate. “Trata-se de um declive, uma grande extens�o de lote vago com muito material combust�vel e lixo. Em volta, temos casas na parte de baixo e alguns estabelecimentos utilizados para armazenamento que foram atingidos aqui pr�ximo � rua”, explicou.
Militar no combate ao inc�ndio. Lote tinha dep�sito de lixo e materiais combust�veis (foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press)
O fogo come�ou na parte de baixo do morro, onde havia mais lixo. Quinze militares em duas viaturas atuaram no combate �s chamas. Pouco antes das 10h, o inc�ndio havia sido controlado. At� aquele momento, os militares j� haviam usado aproximadamente 10 mil litros de �gua. “N�o existem casas que foram atingidas at� o momento. Vamos fazer uma avalia��o mais pormenorizada. Em alguns estabelecimentos de armazenamento poucas coisas foram atingidas”. At� ent�o, n�o havia feridos ou pessoas que precisassem de atendimento m�dico.