
Mas o coquetel de medicamentos, no qual est�o inclu�dos a hidroxicloroquina e a ivermectina, provoca pol�mica. Enquanto o prefeito de Jana�ba, Carlos Isaildon Mendes (PSDB), comemora que, com a ado��o do 'kit' a prefeitura conseguiu 'estancar' as mortes provocadas pela COVID-19, o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), Est�v�o Urbano, afirma que n�o h� evid�ncias cient�ficas da efic�cia das drogas no combate � enfermidade. Desta forma, ele disse a entidade n�o recomenda o uso das drogas no tratamento do coronav�rus.
“N�o recomendamos, a n�o ser como protocolo de pesquisa e com termo de consentimento assinado pelo paciente”, afirmou Urbano.
De acordo com uma m�dica da Secretaria Municipal de Sa�de de Jana�ba, os pacientes com sintomas gripais, como febre, tosse, coriza, cefaleia, mialgia e diarreia s�o encaminhados em um servi�o de enfrentamento da COVID-19, instalado em Unidade B�sica de Sa�de (UBS) da cidade.
“Nesse local, os pacientes s�o triados pelo enfermeiro, notificados para s�ndrome gripal e passam por avalia��o m�dica. Pacientes com hist�ria sugestiva de sintomas gripais s�o guiados pelo protocolo do Minist�rio da Sa�de de tratamento da COVID-19 na aten��o b�sica", informou a profissional.
"Na unidade, temos as medica��es indicadas pelo protocolo do Minist�rio da Sa�de: hidroxicloroquina, azitromicina, sulfato de zinco, dexametasona ou prednisona e sintom�ticos, como paracetamol, dipirona, metoclopramida, soro fisiol�gico nasal. Dispomos tamb�m de tamiflu e amoxicilina com clavulanato para casos necess�rios. A vitamina D e a ivermectina s�o analisadas pelo m�dico para a indica��o da prescri��o e na dosagem apropriada", explicou.
"As medica��es s�o prescritas para pacientes que t�m sintomas gripais, salvo contraindica��es, depois a realiza��o de um ECG (ecocardiograma) na pr�pria unidade para acompanhamento de intervalo card�aco QT (medida da frequ�ncia dos batimentos do cora��o)", revelou a m�dica de Jana�ba, lembrando que a prescri��o dos medicamentos para o tratamento dos sintomas na COVID-19 � feita com o consentimento dos pacientes.
O prefeito de Jana�ba, Carlos Isaildon Mendes, comemora os resultados do 'kit' de medicamentos, e diz que o munic�pio conseguiu controlar o avan�o da doen�a e interromper os �bitos.
Ele faz uma compara��o entre a situa��o de Jana�ba e o cen�rio de Montes Claros (413 mil habitantes), cidade-polo do Norte de Minas. "Em 24 de julho, Jana�ba tinha 12 mortes (causadas por coronav�rus) e Montes Claros tinha aproximadamente 20 (�bitos decorrentes da Covid-19). Jana�ba, hoje, tem 16 mortos (devido � COVID-19) e Montes Claros, salvo maior ju�zo, passa de 160 mortes (provocas pela doen�a)”, afirma Isailson.
"Isso foi (devido �s) a��es que n�s fizemos, incluindo a abertura de uma UBS exclusiva para o tratamento (da COVID-19), direcionando todos os pacientes que chegam l� e saem com um kit de medicamentos. Isso estancou a doen�a e os n�meros est�o a�", ressalta o chefe do executivo municipal.
"Aqui, n�s abrimos a UBS exclusiva (para o tratamento da doen�a). Adotamos o protocolo, os medicamentos.... Azitromicina, hidroxicloroquina, zinco e outros. Acabou! Recuperamos (os pacientes). N�o se fala praticamente (mais) em COVID (-19) aqui em Jana�ba", comenta Isaildon Mendes.
Ele argumenta ainda que as mortes de pacientes com o coronav�rus registrados no munic�pio, depois de 24 de julho 'foram de pessoas idosas e de outras com comorbidades'.
Reportagem do Estado de Minas publicada em 22 de junho, registra que, na ocasi�o, Jana�ba havia se tornado a cidade do Norte de Minas com maior incid�ncia da COVID-19 em termos proporcionais. O boletim da Secretaria de Sa�de do Munic�pio daquela data apontava que o munic�pio j� registrava 184 casos, ent�o apenas quatro registros a menos do que os 188 pacientes registrados em Montes Claros, cidade-polo da regi�o, cuja popula��o � quase cincos vezes maior Jana�ba.
Na ocasi�o, Jana�ba somava tr�s �bitos causados pelo coronav�rus, enquanto em Montes Claros j� havia a confirma��o de tr�s mortes decorrentes da doen�a respirat�ria.
De acordo com o ultimo boletim da Secretaria de Estado de Sa�de, de quinta-feira (29), Jana�ba tem confirmadas 16 mortes e 1.118 casos de COVID-19. J� Montes Claros tem 170 �bitos confirmados e 10.791 casos de coronav�rus, diz o boletim da SES.
O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), Est�v�o Urbano, refor�a que a entidade n�o recomenda o uso dos medicamentos do 'kit' de Jana�ba nos pacientes contaminados com a COVID-19, j� que n�o existe comprova��o cient�fica da efici�ncia de tais drogas no tratamento do coronav�rus, entre eles a hidroxicloroquina.
"A quest�o � a seguinte: tudo � emp�rico. N�o tem nenhuma medica��o que tenha se provado em qualquer estudo ser efetivo (o medicamento para o tratamento da COVID-19), a n�o ser a cloroquina em alguns estudos muito mal feitos - , que teve alguma vantagem na fase inicial. Por este fato, de ter alguma abertura na ci�ncia, ela poderia ser usada sob estrito controle m�dico e idealmente sob protocolo de pesquisa, com termo de consentimento assinado pelo paciente, exatamente para haver as garantias de que ele assuma eventuais efeitos colaterais", diz o Est�v�o.
"Medica��es como ivermectina e nitazoxanida n�o t�m qualquer evid�ncia. As outras, como antibi�ticos - do tipo amoxicilina, clavulanato e azitromicina, e algumas vitaminas, ou mineirais, como zinco, elas podem ser usadas sem qualquer a��o sob a COVID-19. Mas, �s vezes porque n�o sabe se o indiv�duo tamb�m tem uma gripe, tem uma infec��o bacteriana associada. � mais pra isso, para tratar junto com a COVID-19, uma sinusite, uma amigdalite bacteriana e outras”, comenta o presidente da SMI.
"Mesmo assim, (isso) geralmente se d� no chute mesmo, pensando que (o medicamento usado) age sob a COVID–19 e (ele) n�o tem nenhuma a��o dessas drogas sobre a doen�a. A gente tolera, porque s�o drogas seguras e, eventualmente, a COVID vem acompanhada de alguma outra infec��o bacteriana associada", completou.
Por outro lado, mesmo ponderando sobre a 'falta de evid�ncia cient�fica' dos medicamentos no tratamento � COVID-19, o m�dico salienta que a entidade n�o contraria a prescri��o das drogas aos m�dicos na fase inicial da doen�a, mediante consentimento dos pacientes. Lembrou que a decis�o compete ao profissional, 'por conta pr�pria e risco'.
Ele disse que s� faz restri��es � prescri��o de corticoide, j� que oferece muitos riscos aos pacientes. "O corticoide � absolutamente arriscado, perigos�ssimo na primeira fase (da doen�a), e pode piorar o progn�stico. A pessoa pode ter uma carga viral maior e adoecer de forma muito mais grave", alerta o infectologista.
"Ent�o, tirando o corticoide, desde que contando com o consentimento do paciente, l� no interior, se o m�dico quer, ele tem essa autoriza��o do Conselho Federal de Medicina. Mas que d� por conta pr�pria e risco. Agora, a Sociedade (Mineira de Infectologia) nunca vai recomendar nada que saia da ci�ncia", disse Est�v�o Urbano.
“Nesse local, os pacientes s�o triados pelo enfermeiro, notificados para s�ndrome gripal e passam por avalia��o m�dica. Pacientes com hist�ria sugestiva de sintomas gripais s�o guiados pelo protocolo do Minist�rio da Sa�de de tratamento da COVID-19 na aten��o b�sica", informou a profissional.
"Na unidade, temos as medica��es indicadas pelo protocolo do Minist�rio da Sa�de: hidroxicloroquina, azitromicina, sulfato de zinco, dexametasona ou prednisona e sintom�ticos, como paracetamol, dipirona, metoclopramida, soro fisiol�gico nasal. Dispomos tamb�m de tamiflu e amoxicilina com clavulanato para casos necess�rios. A vitamina D e a ivermectina s�o analisadas pelo m�dico para a indica��o da prescri��o e na dosagem apropriada", explicou.
"As medica��es s�o prescritas para pacientes que t�m sintomas gripais, salvo contraindica��es, depois a realiza��o de um ECG (ecocardiograma) na pr�pria unidade para acompanhamento de intervalo card�aco QT (medida da frequ�ncia dos batimentos do cora��o)", revelou a m�dica de Jana�ba, lembrando que a prescri��o dos medicamentos para o tratamento dos sintomas na COVID-19 � feita com o consentimento dos pacientes.
O prefeito de Jana�ba, Carlos Isaildon Mendes, comemora os resultados do 'kit' de medicamentos, e diz que o munic�pio conseguiu controlar o avan�o da doen�a e interromper os �bitos.
Ele faz uma compara��o entre a situa��o de Jana�ba e o cen�rio de Montes Claros (413 mil habitantes), cidade-polo do Norte de Minas. "Em 24 de julho, Jana�ba tinha 12 mortes (causadas por coronav�rus) e Montes Claros tinha aproximadamente 20 (�bitos decorrentes da Covid-19). Jana�ba, hoje, tem 16 mortos (devido � COVID-19) e Montes Claros, salvo maior ju�zo, passa de 160 mortes (provocas pela doen�a)”, afirma Isailson.
"Isso foi (devido �s) a��es que n�s fizemos, incluindo a abertura de uma UBS exclusiva para o tratamento (da COVID-19), direcionando todos os pacientes que chegam l� e saem com um kit de medicamentos. Isso estancou a doen�a e os n�meros est�o a�", ressalta o chefe do executivo municipal.
"Aqui, n�s abrimos a UBS exclusiva (para o tratamento da doen�a). Adotamos o protocolo, os medicamentos.... Azitromicina, hidroxicloroquina, zinco e outros. Acabou! Recuperamos (os pacientes). N�o se fala praticamente (mais) em COVID (-19) aqui em Jana�ba", comenta Isaildon Mendes.
Ele argumenta ainda que as mortes de pacientes com o coronav�rus registrados no munic�pio, depois de 24 de julho 'foram de pessoas idosas e de outras com comorbidades'.
Reportagem do Estado de Minas publicada em 22 de junho, registra que, na ocasi�o, Jana�ba havia se tornado a cidade do Norte de Minas com maior incid�ncia da COVID-19 em termos proporcionais. O boletim da Secretaria de Sa�de do Munic�pio daquela data apontava que o munic�pio j� registrava 184 casos, ent�o apenas quatro registros a menos do que os 188 pacientes registrados em Montes Claros, cidade-polo da regi�o, cuja popula��o � quase cincos vezes maior Jana�ba.
Na ocasi�o, Jana�ba somava tr�s �bitos causados pelo coronav�rus, enquanto em Montes Claros j� havia a confirma��o de tr�s mortes decorrentes da doen�a respirat�ria.
De acordo com o ultimo boletim da Secretaria de Estado de Sa�de, de quinta-feira (29), Jana�ba tem confirmadas 16 mortes e 1.118 casos de COVID-19. J� Montes Claros tem 170 �bitos confirmados e 10.791 casos de coronav�rus, diz o boletim da SES.
Sem comprova��o cient�fica
O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), Est�v�o Urbano, refor�a que a entidade n�o recomenda o uso dos medicamentos do 'kit' de Jana�ba nos pacientes contaminados com a COVID-19, j� que n�o existe comprova��o cient�fica da efici�ncia de tais drogas no tratamento do coronav�rus, entre eles a hidroxicloroquina.
"A quest�o � a seguinte: tudo � emp�rico. N�o tem nenhuma medica��o que tenha se provado em qualquer estudo ser efetivo (o medicamento para o tratamento da COVID-19), a n�o ser a cloroquina em alguns estudos muito mal feitos - , que teve alguma vantagem na fase inicial. Por este fato, de ter alguma abertura na ci�ncia, ela poderia ser usada sob estrito controle m�dico e idealmente sob protocolo de pesquisa, com termo de consentimento assinado pelo paciente, exatamente para haver as garantias de que ele assuma eventuais efeitos colaterais", diz o Est�v�o.
"Medica��es como ivermectina e nitazoxanida n�o t�m qualquer evid�ncia. As outras, como antibi�ticos - do tipo amoxicilina, clavulanato e azitromicina, e algumas vitaminas, ou mineirais, como zinco, elas podem ser usadas sem qualquer a��o sob a COVID-19. Mas, �s vezes porque n�o sabe se o indiv�duo tamb�m tem uma gripe, tem uma infec��o bacteriana associada. � mais pra isso, para tratar junto com a COVID-19, uma sinusite, uma amigdalite bacteriana e outras”, comenta o presidente da SMI.
"Mesmo assim, (isso) geralmente se d� no chute mesmo, pensando que (o medicamento usado) age sob a COVID–19 e (ele) n�o tem nenhuma a��o dessas drogas sobre a doen�a. A gente tolera, porque s�o drogas seguras e, eventualmente, a COVID vem acompanhada de alguma outra infec��o bacteriana associada", completou.
Por outro lado, mesmo ponderando sobre a 'falta de evid�ncia cient�fica' dos medicamentos no tratamento � COVID-19, o m�dico salienta que a entidade n�o contraria a prescri��o das drogas aos m�dicos na fase inicial da doen�a, mediante consentimento dos pacientes. Lembrou que a decis�o compete ao profissional, 'por conta pr�pria e risco'.
Ele disse que s� faz restri��es � prescri��o de corticoide, j� que oferece muitos riscos aos pacientes. "O corticoide � absolutamente arriscado, perigos�ssimo na primeira fase (da doen�a), e pode piorar o progn�stico. A pessoa pode ter uma carga viral maior e adoecer de forma muito mais grave", alerta o infectologista.
"Ent�o, tirando o corticoide, desde que contando com o consentimento do paciente, l� no interior, se o m�dico quer, ele tem essa autoriza��o do Conselho Federal de Medicina. Mas que d� por conta pr�pria e risco. Agora, a Sociedade (Mineira de Infectologia) nunca vai recomendar nada que saia da ci�ncia", disse Est�v�o Urbano.
Rigor cient�fico
O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia lembrou ainda que, mesmo diante de um quadro de redu��o de mortalidade, sem comprova��o cient�fica, n�o se pode afirmar que foi exclusivamente por causa do uso de determinado medicamento que houve a diminui��o dos �bitos.
"Falar que foi a cloroquina ou a ivermectina que diminuiu a mortalidade (sem prova��o cient�fica), isso � ir contra os preceitos da ci�ncia, que tem que agir com rigor cient�fico para prova alguma coisa. Como a grande maioria das pessoas, tomando ou n�o cloroquina, tomando ou n�o ivermectina, v�o evoluir bem, como voc� pode provar que foi a droga (usada) que tirou o paciente (do quadro da doen�a)? ", observa.
Ele complementou: "Conhe�o e estou tratando de v�rios pacientes que usaram a cloroquina e se internaram de forma grave. Ou seja: n�o adiantou nada. E teve uma grande maioria que n�o usou e evoluiu bem."
Nesse sentido, ressaltou que s� se pode comprovar a efic�cia dos medicamentos por meio de estudo cient�fico. "Tem que pegar duas outras tr�s mil pessoas que usaram (os medicamentos) e comparar com outras duas ou tr�s mil pessoas que n�o usaram. A� vamos saber se houve resultado efetivo do grupo que usou", salienta.
O m�dico ainda afirmou que as entidades m�dicas n�o s�o contra o uso nenhum medicamento que venha ser eficaz no tratamento da COVID-19, desde que exista comprova��o cient�fica. "Se amanh�, um estudo mostra a efetividade da cloroquina, da ivermectina, seja l� o que for, mas com boas raz�es, com ci�ncia adequada, (o estudo), vai ser aplaudido no mundo por tudo que queremos � isso", declarou.
"N�s queremos drogas (para o tratamento do coronav�rus) para amanh�, para hoje, para ontem, se poss�vel. E assim, se essas drogas aparecerem, n�s aplaudiremos e recomendaremos para todo mundo, porque (assim) acaba a pandemia e todo mundo fica livre desse inferno, que � essa mortandade e essa loucura toda que est� acontecendo. Ent�o, n�o tem nada (da nossa parte) contra qualquer tipo de droga”, assegura Est�v�o Urbano.
"Falar que foi a cloroquina ou a ivermectina que diminuiu a mortalidade (sem prova��o cient�fica), isso � ir contra os preceitos da ci�ncia, que tem que agir com rigor cient�fico para prova alguma coisa. Como a grande maioria das pessoas, tomando ou n�o cloroquina, tomando ou n�o ivermectina, v�o evoluir bem, como voc� pode provar que foi a droga (usada) que tirou o paciente (do quadro da doen�a)? ", observa.
Ele complementou: "Conhe�o e estou tratando de v�rios pacientes que usaram a cloroquina e se internaram de forma grave. Ou seja: n�o adiantou nada. E teve uma grande maioria que n�o usou e evoluiu bem."
Nesse sentido, ressaltou que s� se pode comprovar a efic�cia dos medicamentos por meio de estudo cient�fico. "Tem que pegar duas outras tr�s mil pessoas que usaram (os medicamentos) e comparar com outras duas ou tr�s mil pessoas que n�o usaram. A� vamos saber se houve resultado efetivo do grupo que usou", salienta.
O m�dico ainda afirmou que as entidades m�dicas n�o s�o contra o uso nenhum medicamento que venha ser eficaz no tratamento da COVID-19, desde que exista comprova��o cient�fica. "Se amanh�, um estudo mostra a efetividade da cloroquina, da ivermectina, seja l� o que for, mas com boas raz�es, com ci�ncia adequada, (o estudo), vai ser aplaudido no mundo por tudo que queremos � isso", declarou.
"N�s queremos drogas (para o tratamento do coronav�rus) para amanh�, para hoje, para ontem, se poss�vel. E assim, se essas drogas aparecerem, n�s aplaudiremos e recomendaremos para todo mundo, porque (assim) acaba a pandemia e todo mundo fica livre desse inferno, que � essa mortandade e essa loucura toda que est� acontecendo. Ent�o, n�o tem nada (da nossa parte) contra qualquer tipo de droga”, assegura Est�v�o Urbano.