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Estado de Minas JUSTI�A FEDERAL

MPF move a��o para que Hospital das Cl�nicas da UFU reduza ru�dos em ala da unidade

Barulho, segundo a Procuradoria da Rep�blica, se igualaria a uma turbina de avi�o e reparos custariam R$ 50 mil


11/11/2020 13:01 - atualizado 11/11/2020 16:14

Ruídos em ala do HC-UFU variavam entre 68 e 70 dB(foto: Divulgação/HC-UFU)
Ru�dos em ala do HC-UFU variavam entre 68 e 70 dB (foto: Divulga��o/HC-UFU)
Fortes ru�dos
em um setor do Hospital de Cl�nicas da Universidade Federal de Uberl�ndia (HC-UFU) fizeram com que o Minist�rio P�blico Federal (MPF) movesse uma a��o civil p�blica para que sejam feitos os reparos necess�rios para evitar o inc�modo a pacientes, principalmente em tratamento contra o c�ncer. O barulho, segundo a Procuradoria da Rep�blica, se igualaria a uma turbina de avi�o. Foram citados na a��o a Uni�o, a Universidade Federal de Uberl�ndia (UFU) e a Empresa Brasileira de Servi�os Hospitalares (Ebserh).

O MPF informa no processo que, em agosto de 2017, chegaram relatos sobre as dificuldades enfrentadas por cerca de 40 pacientes que passavam por tratamentos de quimioterapia e radioterapia, al�m de cirurgias, e eram internados em quartos atingidos por constantes ru�dos. O HC-UFU informou que o som era provocado por torres de resfriamento da central de �gua gelada, que � utilizada na climatiza��o de alguns setores do hospital, como o Centro Cir�rgico e a UTI Pedi�trica.

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urban�stico de Uberl�ndia fez medi��es dos sons e ru�dos nas torres e o resultado da vistoria apontou que a quantidade de decib�is, com as janelas abertas, variava entre 68 e 70 dB, e, com as janelas fechadas, entre 55 e 58 dB. Em 2018 foi informado que foram feita readequa��es no pr�dio do HC-UFU, o que n�o resolveu o problema.

“Ou seja, apesar do paliativo executado pela dire��o do hospital, o ru�do ainda excedia os limites permitidos pela Lei para o per�odo noturno, estando bem pr�ximo do limite para o per�odo vespertino. Os n�veis de 74,9 decib�is at� poderiam ser reduzidos em cerca de 10 decib�is com o fechamento das janelas, mas isso prejudicaria a ventila��o dos quartos, principalmente em dias com temperaturas elevadas”, explicou na a��o o procurador da Rep�blica Cl�ber Eust�quio Neves.

Pedidos

Or�ado anteriormente, o custo para uma solu��o completa do problema estaria em R$ 50 mil. “A in�rcia da dire��o do hospital, justificada pela suposta falta de recursos, � inaceit�vel e, sob todos os �ngulos, vem causando ao longo de todos esses anos danos aos pacientes, a seus acompanhantes e aos profissionais de sa�de. Por isso, al�m de pedir que a Justi�a Federal obrigue as r�s a realizarem as obras para interromper os ru�dos, pedimos que tamb�m seja determinado o bloqueio dos valores necess�rios para a execu��o dos servi�os”. A a��o ainda pediu indeniza��o ao dano moral coletivo e o dano ambiental.

A reportagem fez contato tanto com a Ebserh quanto com a Universidade Federal de Uberl�ndia. A Ebserh informou que ainda n�o foi notificada. 


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