
Em sabatina na manh� desta segunda-feira no Assembleia Fiscaliza, evento promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais que busca ouvir todo o secretariado, Carlos Amaral aborda o cronograma para chegar � data de distribui��o. Ele tamb�m comenta que a estrutura pode ser reaproveitada.
“Temos um plano que est� sendo levado conforme o cronograma que foi feito. Nosso objetivo � que a partir de janeiro tenhamos condi��o de distribuir a vacina. Levando em considera��o que se a vacina for uma vacina habitual, prov�vel que j� esteja chegando, se for a de Oxford, a vacina tem o mesmo padr�o de acondicionamento que a vacina da gripe. A nossa estrutura j� � a estrutura que temos montada. O que seria diferente � termos insumos a mais e um treinamento melhor da rede, mas estamos nos preparando para toda vacina que puder chegar, independente da condi��o que for, porque temos que estar prontos para elas”, afirmou.
Apesar da perspectiva do secret�rio, a vacina no Brasil ainda � uma inc�gnita, tanto pela falta de comprova��o exata quanto pela origem. Quanto a isso, Carlos Pimenta (PDT), deputado estadual e presidente da Comiss�o de Sa�de da Assembleia, alertou sobre as especificidades das vacinas que est�o sendo testadas ao redor do mundo e que podem ser adquiridas pelo governo federal.
“Existe uma vacina que est� sendo testada e que necessita de armazenamento de -70ºC. Nenhum freezer nosso chega a isso, o m�ximo que chega � a -26ºC, ent�o n�o pode colocar nesse normal. E vai que seja essa a escolhida pelo governo federal. Ent�o, seria muito interessante a secretaria se preparar para isso, seria importante focar nesse programa de vacina��o”, alertou Pimenta.
A sess�o foi encerrada com o encaminhamento de quatro requerimentos por parte dos deputados que comp�em a Comiss�o de Sa�de. Entre eles, al�m da quest�o da distribui��o da vacina, est�o a retomada das aulas e testagem de servidores da sa�de e da pr�pria popula��o.
De acordo com dados divulgados nesta segunda pela Secretaria de Sa�de, Minas Gerais tem 398.014 casos confirmados de COVID-19. Desses, 9.794 pacientes morreram.