
Passados mais de oito meses desde o in�cio da pandemia do coronav�rus, os impactos na sa�de mental dos brasileiros ainda s�o desconhecidos. Problemas como medo, estresse ou mesmo a incerteza em rela��o ao futuro entraram na rotina dos indiv�duos desde ent�o.
Por causa disso, um grupo de pesquisadores da UFMG, da Associa��o Brasileira de Psiquiatria (ABP), Associa��o Brasileira de Impulsividade e Patologia Dual (ABIPD) est� buscando volunt�rios para a segunda fase de estudos sobre a influ�ncia da pandemia de COVID-19 na popula��o brasileira e nos profissionais de sa�de.
Por causa disso, um grupo de pesquisadores da UFMG, da Associa��o Brasileira de Psiquiatria (ABP), Associa��o Brasileira de Impulsividade e Patologia Dual (ABIPD) est� buscando volunt�rios para a segunda fase de estudos sobre a influ�ncia da pandemia de COVID-19 na popula��o brasileira e nos profissionais de sa�de.
Pelo menos 8 mil pessoas participaram da fase inicial da pesquisa, realizada h� seis meses. Os resultados apontaram um aumento preocupante na depress�o e ansiedade.
Agora, na nova etapa, o objetivo � buscar conclus�es ainda mais precisas diante de cen�rios que exigem ainda mais precau��o: a continuidade do isolamento domiciliar, o colapso no sistema de sa�de e o aumento de casos e mortes pela doen�a no pa�s.
De acordo com D�bora Marques de Miranda, professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, com experi�ncia em neuroci�ncia, as consequ�ncias agora podem ser mais s�rias: “A condi��o de sa�de mental � diferente. Depois de seis meses de estresse, esperamos mais impacto agora”.
Como participar
Qualquer pessoa poder� participar da pesquisa, que corresponde a um question�rio de 77 perguntas sobre v�rios temas, como hist�ria de vida, h�bitos, sentimentos e comportamentos durante a pandemia.
Mesmo que n�o tenha participado da primeira etapa, o indiv�duo poder� responder ao question�rio. Para participar, basta clicar AQUI. O volunt�rio deve aceitar os termos e, ent�o, responder as perguntas.
Por meio da segunda etapa do estudo, o grupo de pesquisadores poder� tirar conclus�es mais certas dos problemas de sa�de mental, al�m de avaliar o que melhorou ou que piorou durante a pandemia.
“Ficamos desorganizados num primeiro momento, mas muita coisa mudou e agora vivemos a perspectiva de vacinas e de que talvez nem tudo esteja por se resolver”, observa D�bora Marques, que prev� resultados ainda mais completos nos testes. “Teremos mais duas ondas pelo menos. � importante entender como foi nossa recupera��o ou os desdobramentos de todos esses quadros paralelos indefinidos desse momento”.
A UFMG, a ADP e a Abipd pretendem desenvolver a pesquisa at� meados de 2022, de seis em seis meses, mesmo com as pol�ticas de flexibiliza��o em cada cidade ou mesmo com o aparecimento da vacina.