
Com esses equipamentos, os dois homens passavam a uma terceira pessoa, que estava do lado de fora do local da prova, as quest�es do exame, por meio das imagens da microc�mera, preso a um dos bot�es de suas camisas. E recebiam as respostas por meio do ponto eletr�nico, discretamente instalado nos ouvidos.
Mesmo com a discri��o do uso dos equipamentos, os dois foram descobertos pelos examinadores que aplicavam a prova. Ainda foi descoberto, dentro de uma mochila, o receptor de sinal de internet.
Na investiga��o, os policiais civis descobriram que os homens vieram de Esmeraldas especialmente para fazer o exame. Eles confessaram aos policiais civis que o terceiro elemento da fraude, que fica do lado de fora do local do exame passando as respostas, havia cobrado R$ 3 mil de cada um deles pelo servi�o.
Todos foram autuados no artigo 311 do C�digo Penal, por fraudar certame de interesse p�blico. Com o auto de pris�o, eles foram levados ao pres�dio de Fabriciano. O delegado Washington Moreira, que investiga o caso, vai prosseguir nas investiga��es para identificar outras conex�es da fraude.
Essas conex�es criminosas, a que o delegado se refere, s�o similares a que aconteceu em 27/06/2019, quando um homem foi preso pela Pol�cia Civil, no Detran Boa Viagem, em Belo Horizonte, MG, se valendo do mesmo artif�cio para fraudar o exame, com o uso de ponto eletr�nico.