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Estado de Minas VEJA QUAIS

Ap�s criticar Doria, governo de MG diz que 'conversa' com tr�s laborat�rios

Secret�rio de Sa�de afirmou que planeja parcerias de transfer�ncia de tecnologia � Funed de modo que Minas passe a produzir vacinas, mas acordos miram futuro


22/01/2021 12:45 - atualizado 01/02/2021 12:37

Secretaria de Estado de Saúde de MG diz que iniciou 'conversas' com os laboratórios Sinopharm, Covaxx e o Instituto Serum, da Índia(foto: Ina FASSBENDER / AFP )
Secretaria de Estado de Sa�de de MG diz que iniciou 'conversas' com os laborat�rios Sinopharm, Covaxx e o Instituto Serum, da �ndia (foto: Ina FASSBENDER / AFP )
Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (22/1), o secret�rio de Estado de Sa�de de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, sugeriu que o estado j� esbo�a uma esp�cie de ‘plano B’ para a campanha de vacina��o. O discurso do Executivo estadual segue refor�ando a confian�a no Plano Nacional de Imuniza��o e a inten��o de segui-lo � risca, a despeito dos trope�os e atrasos do governo federal. 

Amaral, contudo, revelou que a secretaria de Sa�de iniciou tratativas com tr�s fabricantes de vacinas: o laborat�rio chin�s Sinopharm, a gigante americana Covaxx, al�m do instituto indiano Serum, um dos produtores das doses criadas pela universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. 

Cauteloso, o dirigente se refere �s negocia��es como “memorandos de entendimento” e descarta a possibilidade de obten��o de doses nos pr�ximos 30 ou 40 dias. “� claro que, se n�s tivermos condi��o de comprar a vacina, e repassar ao Minist�rio (para distribui��o nacional) dentro do programa de imuniza��o, n�s vamos faz�-lo'', ponderou o secret�rio. 

Ele destaca que o principal objetivo dos acordos � a transfer�ncia da tecnologia de produ��o de vacinas para a Funda��o Ezequiel Dias (Funed), instituto de ci�ncias biol�gicas e tecnologia vinculado � SES-MG. 

O modelo de parceria soa semelhante ao firmado pelo governador de S�o Paulo, Jo�o D�ria (PSDB), entre o Instituto Butantan e o laborat�rio chin�s Sinovac para a produ��o da CoronaVac. Os arranjos de D�ria foram alvo de cr�ticas do governador Romeu Zema (Novo) em meados de dezembro do ano passado. Na ocasi�o, Zema disse que prefeitos e governadores que se adiantavam � Uni�o usavam a pandemia para promo��o pol�tica, e criavam “tumulto”. 

Pouco mais de um m�s depois do epis�dio, o chefe da pasta da Sa�de avalia que os acordos com empresas farmac�uticas podem trazer benef�cios que extrapolam o combate � pandemia de COVID-19. “N�s estamos muito mais pensando no futuro”, diz Amaral.

"O objetivo � n�s termos condi��o de ter a tecnologia transferida para a Funed, de forma que n�s venhamos a produzir vacinas com essa tecnologia. Tanto contra o Coronav�rus, quanto para outras que vir�o. Eu acho que isso � muito importante. O Brasil vem num processo de desindustrializa��o h� anos, n�o s� na sa�de, mas em outros setores. E n�s tivemos dificuldades aqui por causa disso (durante a pandemia). N�o t�nhamos volume suficiente de empresas que produzissem equipamentos de prote��o individual, ventiladores. E tamb�m o nosso parque de produ��o de vacinas � um parque que pode melhorar e muito. O que n�s podemos fazer enquanto estado � desenvolver a Funed”, complementou. 


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