
Amaral, contudo, revelou que a secretaria de Sa�de iniciou tratativas com tr�s fabricantes de vacinas: o laborat�rio chin�s Sinopharm, a gigante americana Covaxx, al�m do instituto indiano Serum, um dos produtores das doses criadas pela universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.
Cauteloso, o dirigente se refere �s negocia��es como “memorandos de entendimento” e descarta a possibilidade de obten��o de doses nos pr�ximos 30 ou 40 dias. “� claro que, se n�s tivermos condi��o de comprar a vacina, e repassar ao Minist�rio (para distribui��o nacional) dentro do programa de imuniza��o, n�s vamos faz�-lo'', ponderou o secret�rio.
Ele destaca que o principal objetivo dos acordos � a transfer�ncia da tecnologia de produ��o de vacinas para a Funda��o Ezequiel Dias (Funed), instituto de ci�ncias biol�gicas e tecnologia vinculado � SES-MG.
O modelo de parceria soa semelhante ao firmado pelo governador de S�o Paulo, Jo�o D�ria (PSDB), entre o Instituto Butantan e o laborat�rio chin�s Sinovac para a produ��o da CoronaVac. Os arranjos de D�ria foram alvo de cr�ticas do governador Romeu Zema (Novo) em meados de dezembro do ano passado. Na ocasi�o, Zema disse que prefeitos e governadores que se adiantavam � Uni�o usavam a pandemia para promo��o pol�tica, e criavam “tumulto”.
Pouco mais de um m�s depois do epis�dio, o chefe da pasta da Sa�de avalia que os acordos com empresas farmac�uticas podem trazer benef�cios que extrapolam o combate � pandemia de COVID-19. “N�s estamos muito mais pensando no futuro”, diz Amaral.
"O objetivo � n�s termos condi��o de ter a tecnologia transferida para a Funed, de forma que n�s venhamos a produzir vacinas com essa tecnologia. Tanto contra o Coronav�rus, quanto para outras que vir�o. Eu acho que isso � muito importante. O Brasil vem num processo de desindustrializa��o h� anos, n�o s� na sa�de, mas em outros setores. E n�s tivemos dificuldades aqui por causa disso (durante a pandemia). N�o t�nhamos volume suficiente de empresas que produzissem equipamentos de prote��o individual, ventiladores. E tamb�m o nosso parque de produ��o de vacinas � um parque que pode melhorar e muito. O que n�s podemos fazer enquanto estado � desenvolver a Funed”, complementou.
"O objetivo � n�s termos condi��o de ter a tecnologia transferida para a Funed, de forma que n�s venhamos a produzir vacinas com essa tecnologia. Tanto contra o Coronav�rus, quanto para outras que vir�o. Eu acho que isso � muito importante. O Brasil vem num processo de desindustrializa��o h� anos, n�o s� na sa�de, mas em outros setores. E n�s tivemos dificuldades aqui por causa disso (durante a pandemia). N�o t�nhamos volume suficiente de empresas que produzissem equipamentos de prote��o individual, ventiladores. E tamb�m o nosso parque de produ��o de vacinas � um parque que pode melhorar e muito. O que n�s podemos fazer enquanto estado � desenvolver a Funed”, complementou.