O mais recente boletim epidemiol�gico e assistencial da pandemia da COVID-19 em Belo Horizonte traz uma not�cia boa e outra ruim. Por um lado, o n�mero m�dio de transmiss�o por infectado (fator RT) atingiu seu menor �ndice desde 29 de outubro. Por outro, a taxa de ocupa��o dos leitos de UTI cresceu depois de quatro quedas seguidas.
O documento foi divulgado pela Secretaria Municipal de Sa�de na tarde desta segunda (1º/2). De acordo com o levantamento, o fator RT est� em 0,9.
Esse foi o 11º boletim consecutivo no qual o indicador apresentou queda. Portanto, a estat�stica permanece na zona controlada da escala de risco.
J� a taxa de ocupa��o dos leitos de UTI chegou a 75,7%. Nessa sexta (29/1), o par�metro estava em 74,5%, portanto houve aumento de 1,2 ponto percentual.
Assim, a situa��o das unidades de terapia intensiva para paciente infectados pelo coronav�rus continua na faixa cr�tica, acima dos 70%. Esse � o quadro desde o boletim de 18 de dezembro.
Por outro lado, a tend�ncia de queda se manteve na taxa de ocupa��o das enfermarias para pacientes com a virose: de 56,8% para 54%.
Portanto, o indicador se mant�m no patamar de alerta, entre 50% e 69%. Esse panorama segue desde 14 de janeiro.
Nesta segunda, ap�s semanas fechado, o com�rcio de BH voltou a funcionar com restri��es sanit�rias. O movimento, no entanto, foi abaixo do esperado pelos lojistas.
Casos e mortes
Belo Horizonte registrou mais 23 �bitos pela COVID-19 nesta segunda. Com essas, a cidade soma 2.264 vidas perdidas para a pandemia.
J� o n�mero de casos aumentou em 1.318. S�o 89.994 diagn�sticos no total: 82.441 recuperados e 5.289 em acompanhamento, al�m dos 2.264 mortos.
Em janeiro, a cidade registrou o �pice da pandemia em termos de novos casos da COVID-19. A Sa�de municipal contabilizou 25.289 diagn�sticos no per�odo, mais que os tr�s meses anteriores (outubro, novembro e dezembro) somados.
A alta, conforme o Estado de Minas mostrou na edi��o desta segunda, � reflexo das f�rias e do per�odo de festas.
Para o infectologista Geraldo de Cunha Cury, da UFMG, esse salto pode progredir para as pr�ximas semanas, j� que muitos assintom�ticos continuar�o transmitindo a doen�a em escala exponencial.