
As araxaenses Mayla Phoebe Rezende e Sofia Albuquerck Ferreira, de 19 anos, foram as primeiras g�meas trans do mundo a realizar a cirurgia de redesigna��o sexual ou readequa��o genital, dizem m�dicos.
Trata-se da opera��o popularmente conhecida como "mudan�a de sexo", termo considerado inadequado pela comunidade LGBTQI+.
No Hospital Santo Ant�nio, em Blumenau (SC), Mayla passou pela procedimento no �ltimo dia 10 de fevereiro. J� Sofia, foi operada no dia seguinte.
Trata-se da opera��o popularmente conhecida como "mudan�a de sexo", termo considerado inadequado pela comunidade LGBTQI+.
No Hospital Santo Ant�nio, em Blumenau (SC), Mayla passou pela procedimento no �ltimo dia 10 de fevereiro. J� Sofia, foi operada no dia seguinte.
Segundo informa��es da equipe m�dica do hospital catarinense, a realiza��o desse tipo de cirurgia em g�meas id�nticas � in�dita. As mineiras iniciaram o processo de transi��o com horm�nios por volta dos 15 anos.
Pelas redes sociais, Mayla contou que ela e a irm� nasceram em Arax�, mas foram criadas em Tapira, a cerca de 40 quil�metros da cidade. “Sou t�cnica em enfermagem e atualmente curso medicina em Buenos Aires, enquanto ela estuda engenharia civil. Sempre fizemos tudo juntas e realizamos recentemente o nosso grande sonho: fazer a cirurgia de redesigna��o sexual”, comemorou.
Mayla disse ainda que ela e Sofia se sentem privilegiadas e querem que isso chame aten��o das pessoas para que a cirurgia se torne mais acess�vel no sistema p�blico e na rede privada.
“Desde pequenas, quando soubemos que se tratava de um �rg�o do sexo masculino, n�o quer�amos t�-lo em nosso corpo. Quando eu o via, sentia que n�o era meu. Sofremos muito por causa da nossa escolha", desabafou a jovem.
"Mas me sinto realizada, liberta. Foi tudo com a permiss�o de Deus, desde os meus tr�s anos de idade eu pe�o para Deus me transformar em uma menina e creio que ele nos aben�oou at� aqui”, complementou.
Para viabilizar a opera��o, a fam�lia das araxaenses precisou vender um im�vel. “Meus pais sempre entenderam e nos apoiaram. N�s somos mulheres, mas nascemos no corpo errado. Agora estamos livres”, celebrou Mayla.