
Na sede da Farm�cia de Minas, na Avenida do Contorno, no Bairro Santo Agostinho, havia duas filas: uma para agendados e outra para n�o agendados. Ap�s a chegada da reportagem do Estado de Minas, funcion�rios da unidade colocaram os usu�rios em uma �nica fila.
Mas o pior, segundo ela, ainda estava por vir: "Quando consegui entrar na Farm�cia, os funcion�rios me relataram que meu rem�dio estava em falta. J� faz dois meses que n�o tomo o rem�dio, por estar em falta.’’
Maria faz tratamento para artrite reumat�ide e diz que se ficar sem o medicamento pode parar no pronto socorro devido �s fortes dores. "Para evitar que isso aconte�a, eu compro outros rem�dios para tentar amenizar a falta do medicamento de alto custo que poderia retirar gratuitamente", lamenta.
"� uma falta de respeito com as pessoas, porque na hora que os funcion�rios passam na fila, olhando o hor�rio de agendamento, eles poderiam j� informar quais medicamentos est�o dispon�veis ou fazer um comunicado geral, para evitar que as pessoas v�o l� � toa e fiquem esperando horas na fila, para n�o conseguir o que precisa no final das contas", desabafou Maria.
J� Marcio Antonio de 54, informou que retira medicamento para o pai, que tem 88 anos. Segundo ele, em oito anos que utiliza o progrmaa, "essa � a primeira vez que eu vejo ter tumulto aqui na Farm�cia de Minas". "O rem�dio que meu pai toma nunca esteve em falta na Farm�cia, mas sempre vejo pessoas reclamando da falta de medicamentos", afirmou.
Marcio afirma que que dentro da Farm�cia o atendimento � bom. "N�o tem aglomera��o e o atendimento � de qualidade e bem r�pido. Os atendimentos s�o agendados por turno, mas muitas pessoas v�o fora dos seus hor�rios de agendamento, por isso o volume de pessoas � grande e a espera na fila aumenta’’, acredita.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Sa�de de Minas Gerais (SES/MG) ainda n�o havia se pronunciado a respeito da situa��o.
* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira