
Na vers�o dos agentes municipais, o aposentado teria sido abordado quando fazia uma apresenta��o musical ao vivo, munido de diversos equipamentos como caixas de som, guitarra, um computador port�til, mesa de som e pandeiro. Os guardas procuravam saber se havia autoriza��o para o “evento”.
A Guarda Municipal pediu para o ex-PM se identificar, o que foi recusado. Os agentes relataram que o aposentado teria falado que eles n�o eram pol�cia e nem autoridade, e que o �nico policial ali era ele.
Diante da recusa, os agentes acionaram o Cento de Opera��es da Pol�cia Militar, pedindo a presen�a de um superior no local da abordagem. Os guardas municipais ainda pediram para que o cidad�o colocasse a m�scara, j� que estava em lugar p�blico e em um momento cr�tico de pandemia.
O ex-PM se recusou, alegando que n�o poderia cantar utilizando o equipamento de prote��o. De acordo com o relato dos agentes, neste momento, o aposentado ficou mais exaltado e chegou a ofend�-los, quando foi dada a voz de pris�o.
O militar reformado teria esticado os bra�os voluntariamente para ser algemado, quando, ap�s a coloca��o do primeiro elo, deu um soco no rosto do agente municipal que estava executando a a��o, seguido de outras agress�es. Os guardas municipais tiveram que usar uma arma de choque para conter o PM aposentado.
O outro lado
Em sua vers�o, o militar reformado de 55 anos relatou que estava em uma �rea isolada da Pra�a do Papa, quando foi abordado pelos agentes da Guarda Municipal pedindo para encerrar a “apresenta��o”.
Ele teria pedido apenas para terminar a m�sica, mas foi ofendido pelos agentes, o que teria iniciado uma discuss�o. O aposentado disse que recebeu um golpe chamado “mata le�o” por um dos guardas, enquanto o outro o algemou. O ex-militar disse ainda que, mesmo algemado, foi atacado com uma arma de choque.
Depois de algemado, o aposentado foi levado � Central de Flagrantes da Pol�cia Civil por uma guarni��o da Pol�cia Militar. Os guardas municipais receberam atendimento na UPA Barreiro. O ex-militar tamb�m recebeu atendimento m�dico e ficou sob a cust�dia da Pol�cia Militar.