
A pauta do movimento inclui cr�ticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao prefeito Alexandre Kalil (PSD) e �s medidas sanit�rias de restri��o adotadas na capital mineira desde o in�cio de mar�o para conter a pandemia de COVID-19.
As agress�es sofridas pelo rep�rter-fot�grafico constam em Boletim de Ocorr�ncia registrado na Delegacia Adjunta ao Juizado Especial Criminal (Deajec), no Bairro Gameleira, Regi�o Oeste da capital. A viol�ncia tamb�m foi registrada em fotos e v�deos.
Nas imagens, o profissional – que n�o ser� identificado por motivos de seguran�a –, aparece sendo empurrado e ofendido pelos manifestantes em frente ao 12º BI, quartel do Ex�rcito. O grupo tenta impedir que o jornalista filme e fotografe o ato, sob alega��o de que ele � “comunista”.

“Tamb�m levei pontap�s na perna esquerda e golpes com um cabo de uma bandeira pr�ximo ao rosto. Tudo isso sem motivo algum. Fui � manifesta��o simplesmente para fazer o meu trabalho, que � reportar. A primeira coisa que fiz foi me identificar como trabalhador da imprensa, mas o clima de histeria no protesto era tal, que as pessoas come�aram a dizer que meu crach� era falso e partiram para cima de mim”, conta o profissional.
Sobre o epis�dio, o Estado de Minas divulgou a seguinte nota oficial:
"O Estado de Minas condena veementemente toda e qualquer tipo de agress�o e hostilidade aos seus profissionais e ressalta que o livre exerc�cio do trabalho da imprensa � fundamental em uma na��o democr�tica."