'Prefiro morrer de COVID que de fome', diz lojista que furou quarentena em BHhttps://t.co/aLBM0axmpI pic.twitter.com/Scp0gTuNuW
%u2014 Estado de Minas (@em_com) March 15, 2021
A partir desta segunda-feira (15/03), at� mesmo setores ent�o classificados como essenciais, como a constru��o civil, est�o proibidos de funcionar. O mesmo vale para as escolas idiomas e artes, al�m dos cultos religiosos. As diretrizes foram anunciadas na sexta-feira (12/03) pela prefeito Alexandre Kalil (PSD), diante dos n�meros alarmantes da pandemia: 89,4% das UTIs est�o ocupadas e a taxa de transmiss�o do novo coronav�rus (RT) � de 1,25, segundo o �ltimo boletim epidemiol�gico divulgado pela prefeitura.
"Tem que peitar (o decreto). N�o tem jeito. O Kalil vem aqui pagar as minhas contas e botar alimentos dentro da minha casa?", questiona Anderson Pereira, varejista so setor vestu�rio que atua na Rua Par� de Minas.
"Nenhum comerciante vai aceitar isso, n�o. Eles est�o querendo proibir a gente de ir e vir. Kalil, vem aqui, Kalil! D� uma moral para n�s. Paga nossa �gua. Paga nossa luz. A geladeira l� de casa est� vazia. O que voc� vai fazer para n�s, Kalil? Botar a gente dentro de casa, isso n�o � coisa de homem n�o, rapaz. Isso � coisa de comunismo!", desabafa o empres�rio.
"Nenhum comerciante vai aceitar isso, n�o. Eles est�o querendo proibir a gente de ir e vir. Kalil, vem aqui, Kalil! D� uma moral para n�s. Paga nossa �gua. Paga nossa luz. A geladeira l� de casa est� vazia. O que voc� vai fazer para n�s, Kalil? Botar a gente dentro de casa, isso n�o � coisa de homem n�o, rapaz. Isso � coisa de comunismo!", desabafa o empres�rio.
O cen�rio era semelhante na Avenida Ab�lio Machado, altura do Bairro Al�pio de Melo; e na Rua Padre Pedro Pinto, em Venda Nova. V�rias empresas inclusive permitiam a entrada de clientes, sem uso de m�scaras. Ao notarem a presen�a da reportagem, alguns lojistas correram para fechar as portas. Outros funcionam com os port�es semicerrados para tentar driblar a fiscaliza��o.
Restri��es
Por for�a do decreto 17.562, editado pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), as pra�as e pistas de caminhadas tamb�m est�o fechadas desde s�bado, a fim de evitar aglomera��es.
O com�rcio secund�riro est� suspenso desde 6 de mar�o. A Associa��o de Bares e Restaurantes (Abrasel) pediu ao prefeito para manter os estabelecimentos do setor abertos, mas o munic�pio manteve a decis�o de permitir apenas o funcionamento no esquema delivery. Desta vez, at� o servi�o de retirada de pratos no local est� proibido.
Veja as atividades supensas em BH
- Com�rcio varejista da constru��o civil (com�rcio varejista de material de constru��o, tintas, solventes e materiais para pintura; material el�trico e hidr�ulico, vidros e ferragens; madeireira).
- Escolas de m�sica, arte e cultura; escolas de idiomas; cursos diversos e centro de treinamento; centro de forma��o de condutores e cursos preparat�rios. Atividades administrativas no local, bem como a realiza��o de aulas on-line seguem autorizadas.
- Bares, restaurantes e demais estabelecimentos comerciais n�o autorizados a receber clientes nas lojas s� podem fazer delivery e funcionar com portas fechadas – proibida a retirada de produtos no local.
- Loja de conveni�ncia s� poder� funcionar de segunda a sexta-feira, entre 7h e 18h, sem consumo no local.
- Carros de lanches;
- Atividades coletivas em espa�os religiosos (missas, cultos). Os espa�os, contudo, podem permanecer abertos.
- O atendimento presencial ao p�blico na Central de Relacionamento BH Resolve tamb�m foi interrompido. Os cidad�os dever�o acessar o portal de servi�os da Prefeitura ou utilizar o aplicativo PBH APP (70 servi�os dispon�veis) para solicitar suas demandas ou para obter orienta��es sobre as alternativas criadas pela Prefeitura, nesse momento.
- com�rcio de vestu�rio, cal�ado, relojoaria, papelaria, entre outros;
- casas de shows e espet�culos de qualquer natureza;
- boates, danceterias, sal�es de dan�a;
- casas de festas e eventos (incluindo nos condom�nios e corporativos);
- feiras, exposi��es, congressos e semin�rios;
- shoppings centers, centros de com�rcio e galerias de lojas;
- cinemas e teatros;
- clubes de servi�o e de lazer;
- academia, centro de gin�stica e estabelecimentos de condicionamento f�sico;
- cl�nicas de est�tica e sal�es de beleza;
- parques de divers�o e parques tem�ticos;
- escolas;
- festas em espa�os comuns de condom�nios residenciais ou corporativos;
- parques, pra�as e locais de caminhada;
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