
Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (19/3), o presidente do sindicato, Daniel Pereirinha, foi categ�rico: "� importante frisar que o setor n�o est� em colapso, e a situa��o ainda se encontra sob controle, apesar do aumento de �bitos".
Daniel conta que foi feito um plano de contig�ncia para a produ��o dos caix�es, de forma a dar conta da demanda. Para tanto, optou-se por uma padroniza��o tempor�ria.
"Alinhamos para a fabrica��o de um modelo padr�o para os pr�ximos 30 a 60 dias. Assim, as f�bricas otimizaram a produ��o. A situa��o est� controlada", assegura.
O presidente do sindicato reclama da alta no valor dos materiais usados na produ��o dos caix�es, sobretudo madeira e parafusos: "A maior dificuldade � em rela��o ao aumento abusivo dos insumos. O reajuste foi muito alto".
"O ponto que mais nos preocupava era em rela��o � capacidade dos necrot�rios. Mas, em unanimidade, foi informado que a situa��o est� controlada", assegura.
O sindicato representa 74 empresas em todo o estado. Ele pontuou que foi feito um levantamento sobre o funcionamento do setor: "As empresas est�o conseguindo atender".
Nesta sexta, o sindicato se reuniu com os representantes. Na reuni�o, foram abordados assuntos como a maneira como o sistema funer�rio esta enfrentando a situa��o, se h� pontos cr�ticos ou dificuldades e algumas das etapas do processo.
Vacina��o
Daniel destacou a principal demanda da categoria: a vacina��o contra o novo coronav�rus.
"A quest�o da vacina��o para os profissionais do setor � de extrema relev�ncia. Os profissionais da �rea precisam estar imunizados para a COVID-19. Precisamos dessas pessoas trabalhando para dar conta da demanda e n�o entrarmos em colpaso", destaca.
Ainda de acordo com ele, segundo o plano de imuniza��o federal, os trabalhadores da categoria teriam o direito � vacina��o imediata. "Mas isso s� aconteceu em algumas cidades. Em Belo Horizonte, n�o", informou.
Cerca de 3.500 pessoas trabalham no setor funer�rio em Minas Gerais.