
O relato de alguns usu�rios do transporte era que os ve�culos passavam e n�o poderia parar por j� estarem com os bancos ocupados. Na avenida Nicomedes Alves do Santos, no bairro G�vea, Zona Sul da cidade, a atendente de telemarketing Patr�cia Curvelo era uma das sete pessoas que viram dois �nibus passarem sem poder embarcar mais pessoas. “Nem param, n�o pode mais, n�? Eles passaram no hor�rio certo e eu tenho que aguardar. Se demorar muito eu vou me atrasar”, disse.
Outra passageira no mesmo local, Virg�nia Alves, afirmou que a medida seria v�lida desde que a frota fosse refor�ada para evitar o problema pelo qual eles passavam. “Deveria ter mais �nibus, porque aqui onde n�s estamos, os �nibus j� chegam cheios, vindos do (Bairro) Shopping Park”, explicou.
Segundo a resolu��o municipal, n�o haver� aumento no n�mero de ve�culos para suprir a menor capacidade de cada �nibus. “O munic�pio designar� a frota estimada para atendimento da demanda, limitado � quantidade m�xima de ve�culos operacionais dispon�veis no contrato”.
No Centro da cidade, trabalhadores relatavam que foi preciso buscar uma alternativa para evitar atrasos. Segundo a atendente Daiane Dimas, no bairro Cana�, Zona Oeste, ela tamb�m viu dois �nibus que iriam diretamente para a regi�o central passarem e foi preciso fazer outra rota para chegar no trabalho. “N�o consegui ir direto para o terminal central, ent�o peguei um �nibus para o terminal Planalto e l� peguei outro para a pra�a (Tubal Vilela)”, explicou.
Medida reduziu lota��o
Ainda que tenha gerado essa dificuldade e n�o tenha previs�o para mais ve�culos circulando, a nova medida mostrou sucesso na redu��o de ve�culo lotados, que geravam aglomera��es e poderiam levar cont�gio por coronav�rus aos usu�rios. Pelo menos pela manh�, os terminais, esta��es de corredores do transporte p�blico e pontos de �nibus tamb�m n�o tinham a mesma quantidade de pessoas que geravam inseguran�a sanit�ria e reclama��es.
Desde que a restri��o de circula��o e de funcionamento do com�rcio em Uberl�ndia foram adotadas, flagrantes de �nibus e terminais cheios foram comuns na cidade, uma vez que muitas empresas ainda continuaram funcionando internamente e trabalhadores continuaram circulando.