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Estado de Minas PERMANECE O DECRETO

Kalil vira alvo de bolsonaristas ap�s proibir cultos e missas presenciais

Prefeito de BH rejeitou determina��o do ministro Nunes Marques, do STF, de autorizar atividades religiosas presenciais neste domingo de P�scoa (4/4)


04/04/2021 10:18 - atualizado 04/04/2021 12:10

Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), mantém decreto que suspende atividades religiosas presenciais(foto: Divulgação/PBH)
Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), mant�m decreto que suspende atividades religiosas presenciais (foto: Divulga��o/PBH)
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) decidiu manter o decreto em Belo Horizonte que suspende atividades religiosas presenciais neste domingo de P�scoa (4/4). A medida, para evitar a dissemina��o da COVID-19 na capital mineira, revoltou grupos religiosos e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que atacaram o chefe do executivo municipal.

Kalil passa por cima de liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, que liberou cultos e missas presenciais em todo o pa�s.

"Reconhe�o que o momento � de cautela, ante o contexto pand�mico que vivenciamos. Ainda assim, e justamente por vivermos em momentos t�o dif�ceis, mais se faz necess�rio reconhecer a essencialidade da atividade religiosa, respons�vel, entre outras fun��es, por conferir acolhimento e conforto espiritual", escreveu o ministro em sua decis�o.

Em seu Twitter, Kalil negou a decis�o do ministro e reafirmou: "O que vale � o decreto do prefeito. Est�o proibidos os cultos e missas presenciais.”



A decis�o do prefeito de Belo Horizonte causou revolta de l�deres religiosos, como o pastor Silas Malafaia, l�der da Assembleia de Deus Vit�ria em Cristo. “RESPOSTA AO PREFEITO DE BH, SENHOR KALIL! Deixa de ser inescrupuloso! Decis�es liminar da justi�a, SE CUMPRE! Ainda mais do STF. As igrejas em BH podem ter culto nesse domingo. O PREFEITO DE BH N�O TEM AUTORIDADE MAIS SOBRE O ASSUNTO. BOBALH�O!”, escreveu no Twitter.


No cen�rio estadual, o deputado bolsonarista Bruno Engler (PSL) tamb�m respondeu o prefeito de BH e criticou a medida. “Voc� n�o tem autoridade para violar a liberdade de culto religioso, garantida na Constitui��o, ainda mais agora com uma liminar de um Ministro do STF grantindo-a”, disse.

Ele tamb�m incentivou as pessoas a manterem o culto religioso e registrar, caso apare�a a fiscaliza��o da prefeitura. “Qualquer um que for impedido de realizar culto religioso presencial em BH registre o ocorrido. Kalil n�o pode passar por cima da liminar do Ministro Nunes Marques.”



Deputados federais tamb�m se posicionaram contra a decis�o do prefeito de Belo Horizonte. Junio Amaral (Alian�a pelo Brasil), chamou Kalil de “ditadorzinho” e comparou ao governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB).



O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) compartilhou a mat�ria do Estado de Minas e ironizou a situa��o. “Supremo colhendo o que plantou. Afinal, se disseram que decis�o de prefeito valia mais do que a do Presidente da Rep�blica, agora prefeito tamb�m acha que manda mais do que ministro do STF. Semearam a inseguran�a jur�dica e colheram a anarquia!”, escreveu.



Na mesma linha, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) tamb�m criticou o STF por dar autonomia a estados e munic�pios para definir as regras sobre a COVID-19. “T� a� o resultado da quebra da federa��o - e cria��o de estados confederados - feita pelo STF. Tiro no p� da pr�pria Corte. Se estados e munic�pios tem mais poderes que a uni�o, porque cumprir�o decis�o do STF?”

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