
Est� no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) da Gameleira, Regi�o Oeste de Belo Horizonte, um homem de 31 anos suspeito de matar a ex-companheira, de 22, no m�s passado. Eles moravam no Bairro Citrol�ndia, em Betim, na Grande BH, e o crime teria ocorrido no dia seguinte ao t�rmino da rela��o.
O homem diz que atirou o corpo da mulher no Rio Paraopeba, mas at� hoje os restos mortais n�o foram encontrados. O caso foi apresentado pela Pol�cia Civil em entrevista coletiva virtual nesta quarta-feira (14/4).
O homem diz que atirou o corpo da mulher no Rio Paraopeba, mas at� hoje os restos mortais n�o foram encontrados. O caso foi apresentado pela Pol�cia Civil em entrevista coletiva virtual nesta quarta-feira (14/4).
De acordo com o delegado Leonardo Mota, as investiga��es come�aram com a den�ncia, em 16 de mar�o, do desaparecimento da v�tima. A jovem teria sido vista pela �ltima vez no fim de semana anterior. A m�e dela esteve na 5ª Delegacia de Pol�cia Civil de Betim para relatar o caso.
“Ouvidas essas testemunhas, foi poss�vel identificar que essa v�tima teria sido vista pela �ltima vez no s�bado, dia 13, � noite, adentrando o ve�culo de seu ex-companheiro, de quem ela havia se separado recentemente. Na verdade, um dia antes”, explicou o delegado.
Outras dilig�ncias foram realizadas e eles foram at� a casa do suspeito, que disse n�o ter conhecimento do paradeiro da mulher. Em 18 de mar�o, o advogado do homem compareceu � delegacia e disse que ele queria se apresentar para falar sobre o caso. Essa oitiva foi marcada para o dia seguinte, mas ele n�o compareceu. O carro dele foi abandonado sobre um viaduto sobre o Rio Paraopeba, entre Betim e S�o Joaquim de Bicas.
O suspeito s� foi localizado em 23 de mar�o quando, de fato, foi � delegacia com o advogado. “Ele confessou a pr�tica do crime de feminic�dio”, diz o delegado. O homem ainda contou como havia agido e onde havia abandonado o corpo da ex-companheira, que deixa um filho de apenas 3 anos, fruto de outro relacionamento.
“Ele informou que foi dentro do ve�culo dele. Eles sa�ram no s�bado � noite para conversar, inclusive com rela��o � possibilidade de reatar o relacionamento, segundo informa��es prestadas pelo suspeito. Na oportunidade eles tiveram uma discuss�o, o que ensejou a cria��o de um fato que, segundo o mesmo, motivou um estado de ira, e ele a matou por esganadura, por asfixia mec�nica”, explicou Mota.
A Pol�cia Civil pediu o apoio do Corpo de Bombeiros para fazer as buscas no Paraopeba, no trecho onde o ve�culo havia sido encontrado. O corpo da v�tima n�o foi localizado, mas considerando as apura��es e o depoimento do suspeito, a Pol�cia Civil solicitou a pris�o preventiva dele � Justi�a. O mandado foi cumprido em 12 de abril.
Ainda de acordo com o delegado, durante as investiga��es, eles souberam que o suspeito tinha um hist�rico agressivo, mas n�o h� relatos no inqu�rito de que a v�tima tenha sido v�tima de viol�ncia por parte dele at� ent�o.
“Segundo informa��es, era um relacionamento normal, houve um desentendimento que desgastou o relacionamento deles e, por isso, a v�tima decidiu sair de casa, o que foi na v�spera, em tese, da data da morte dela”, contou.
“Segundo informa��es, era um relacionamento normal, houve um desentendimento que desgastou o relacionamento deles e, por isso, a v�tima decidiu sair de casa, o que foi na v�spera, em tese, da data da morte dela”, contou.
As buscas pelo corpo da v�tima continuam. Os bombeiros j� percorreram o trecho do viaduto at� a parte do curso pr�xima ao munic�pio de Par� de Minas. Segundo o delegado, a pol�cia de Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas, tamb�m j� tem conhecimento das buscas.