
Segundo a PM, ele confessou o esquartejamento do corpo. C�ntia Ta�s estava desaparecida desde quinta-feira (8/4). Ouvida pelo Estado de Minas nesta quarta-feira, a m�e da vitima, Diva Gomes dos Santos, contou que, na quinta-feira passada a filha saiu de casa em companhia de Carlos Roberto, para “beber com ele”.
Depois disso, a jovem n�o foi mais vista, e a fam�lia fez uma divulga��o nas redes sociais, dando conta do desaparecimento.
Na tarde desta quarta, moradores de Engenheiro Navarro sentiram um mau cheiro vindo de uma casa do suspeito e acionaram a Policia Militar.
Os policiais encontraram uma mala dentro de um quarto, ao lado de manchas de sangue. A PM saiu � procura do pedreiro, que foi encontrado em outro endere�o da cidade.
De acordo com os policiais, ao ser abordado, o homem confessou que esquartejou o corpo, mas negou que tivesse cometido o assassinato.
De acordo com a Pol�cia Militar, o suspeito alegou que C�ntia Ta�s chegou � casa dele, na madrugada de quinta-feira, com “sintomas” de ter ingerido drogas e que, em seguida, teve uma convuls�o e morreu – por uma suposta overdose.

Ele relatou ainda que, com receio de ser culpado pela morte da jovem, decidiu esquartejar o corpo com o uso de uma faca. Depois, colocou as partes do corpo dentro de uma mala, que foi fechada e deixada no quarto.
Conforme as informa��es levantadas junto � PM, Carlos Roberto j� tem passagens pela policia, por ter cometido um estupro. Ele vai continuar preso preventivamente em Bocaiuva (na mesma regi�o), cidade onde nasceu, distante 30 quil�metros de Engenheiro Navarro.
Chico Picadinho
O caso ocorrido na cidade do Norte de Minas recorda dois homic�dios cometidos contra mulheres, em S�o Paulo, em 1966 e 1976, por Francisco da Costa Rocha, o “Chico Picadinho” – que ficou nacionalmente conhecido pela barbaridade dos crimes.
Chico esquartejou os corpos das duas vitimas. Da�, a alcunha de “Chico Picadinho".
O primeiro homic�dio que cometeu teve como v�tima Margareth Suida, uma bailarina austr�aca que tinha chegado havia poucos anos ao Brasil. Ele escondeu as partes do corpo, e o assassinato ficou conhecido como o “crime da mala”.