
Depois de passar por contratempos no per�odo da manh� por causa da greve dos motoristas de uma das empresas de �nibus coletivo, os moradores de Belo Horizonte tiveram menos dificuldade na volta para casa nesta quinta-feira (22/4).
Com o �xito na negocia��o entre os condutores e os diretores da empresa TransOeste, as linhas come�aram a operar normalmente no decorrer do dia.
Com o �xito na negocia��o entre os condutores e os diretores da empresa TransOeste, as linhas come�aram a operar normalmente no decorrer do dia.
A companhia atua principalmente na Regi�o do Barreiro, com pelo menos 25 linhas ficando fora de opera��o. A paralisa��o prejudicou os trabalhadores no come�o da manh� no primeiro dia de reabertura das atividades n�o essenciais na capital mineira ap�s um m�s.
Sem transporte p�blico, muitos belo-horizontinos recorreram a caronas, aos motoristas de aplicativos e aos �nibus metropolitanos. A grave causou longas filas e aglomera��es de pessoas nas Esta��es Barreiro e Diamante.
O Estado de Minas entrou em contato com a TransOeste para apurar como ocorreu a negocia��o entre a empresa e os trabalhadores. Uma funcion�ria, que n�o se identificou, limitou-se a dizer que “as linhas foram todas normalizadas".
A reportagem pediu um posicionamento da companhia, mas a funcion�ria disse que nenhum dos diretores estava na empresa no momento.
De acordo com funcion�rios da empresa, a grave se originou por causa do atraso no pagamento do sal�rio referente ao m�s de mar�o e do vale-refei��o.
Ainda que muitos pontos tenham ficado cheios, as linhas voltaram a operar normalmente, com intervalos entre 10 minutos e 20 minutos entre cada �nibus.
Dificuldades financeiras
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) alega que as companhias vem lutando com dificuldades para arcar com os compromissos, em virtude de grandes preju�zos por causa da pandemia do coronav�rus.
“A paralisa��o desta manh� na empresa Transoeste ocorreu porque a empresa vem escalonando os pagamentos dos funcion�rios por conta da falta de receita para pagamento integral nas datas de adiantamento e pagamento de sal�rios do m�s. Destaca que inclusive vem antecipando a entrega de tickets alimenta��o, para todos os funcion�rios, como forma de atenuar essa dificuldade”.