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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: sistema de sa�de de Sete Lagoas ainda trabalha no limite

Em mar�o, EM mostrou falta de equipamentos para os pacientes. Um m�s depois, o n�vel de ocupa��o come�a a cair


23/04/2021 18:57 - atualizado 23/04/2021 19:30

Movimento no Hospital Municipal Monsenhor Flávio D'Amato, em Sete Lagoas, nesta sexta-feira (23/4)(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Movimento no Hospital Municipal Monsenhor Fl�vio D'Amato, em Sete Lagoas, nesta sexta-feira (23/4) (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
O sistema de sa�de de Sete Lagoas, Regi�o Central de Minas – que enfrentou dificuldades, como, falta de insumo e medicamentos para o tratamento da COVID-19 – ainda opera no limite. Em 11 de mar�o, o Estado de Minas mostrou a situa��o encontrada pelo profissionais da sa�de: falta de equipamentos para manter um leito em funcionamento, como respiradores, sedativos e antibi�ticos, al�m da dificuldade  de acesso a recursos do estado.


Nesta sexta-feira (23/04), a reportagem voltou � cidade. A administra��o municipal informou que o cen�rio ainda � complicado. "A situa��o em rela��o aos medicamentos necess�rios para intuba��o n�o � nada confort�vel", disse.

Sete Lagoas fecha a semana contabilizando 16.869 contamina��es por COVID-19 desde o in�cio da pandemia. Hoje, s�o 117 pacientes internados por causas respirat�rias na cidade, sendo 56 em UTI e 61 em enfermaria.

A ocupa��o de leitos de UTI para pacientes com COVID-19 continua alta: somando-se as unidades do SUS e da rede particular, a taxa � de 101,8%. Se considerar apenas os leitos de UTI do SUS, esse �ndice � de 91,1%. 


Onofre Nunes � enfermeiro do Hospital Municipal Monsenhor Fl�vio D'Amato e conta que a movimenta��o ainda � grande na unidade de sa�de. “Assim como em todo o Brasil, estamos trabalhando com quase 100% das ocupa��es. Mas, neste momento, n�o faltam insumos”, disse. 

Isso porque somente nos �ltimos 40 dias o munic�pio conseguiu adquirir e distribuir 48.573 unidades de sedativos, anest�sicos e bloqueadores neuromusculares. Mas, ainda assim, a administra��o municipal disse que a demanda "est� muito alta". "Existe muita inseguran�a se continuaremos conseguindo adquirir estes medicamentos, mesmo fazendo todos os esfor�os necess�rios", informou. 

Atualmente, a maior dificuldade tem sido em rela��o � aquisi��o dos medicamentos que est�o muito cr�ticos no mercado, como propofol, midazolam e bloqueadores neuromusculares.

O munic�pio tem lan�ado m�o de todas as alternativas cab�veis, por meio de licita��es. "Por vezes, est� sendo necess�rio inclusive o acionamento judicial para que as empresas que possuem contrato cumpram com os prazos de entrega j� estabelecidos. Na realidade, estamos completamente dependentes da capacidade das empresas em nos atender ou ent�o de aux�lio por parte do estado ou Uni�o", informou. 


Mesmo com todas as dificuldades, o desmoldador de sider�rgica Fl�vio Henrique Vieira Silva, de 48 anos,  acompanhante da esposa – que j� teve COVID-19 e agora enfrenta uma trombose –, afirma que o atendimento ocorre normalmente nas unidades de sa�de. "Ela est� sendo muito bem atendida no hospital. N�o teve nenhuma falta de assist�ncia", disse.

O enfermeiro Onofre Nunes acredita que houve uma pequena redu��o nos casos e um pequeno suspiro. Ele disse que est� otimista para a melhora da situa��o: "Estou positivo que vamos passar por isso", disse. Ele acredita que o avan�o na vacina��o provocou a diminui��o dos casos graves e mortes no hospital. 


Vacinação no ginásio poliesportivo, no Centro de Sete Lagoas(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Vacina��o no gin�sio poliesportivo, no Centro de Sete Lagoas (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)


Vacina��o 

At� quinta-feira (23) – �ltimo balan�o divulgado pela administra��o municipal –, receberam a primeira dose da vacina em Sete Lagoas 31.997 pessoas, o que corresponde a 13,2% da popula��o. A segunda dose j� foi aplicada em 15.120 pessoas (6,3% da popula��o) 

Nesta sexta-feira, idosos de 63 anos receberam a 1ª dose da vacina em tr�s locais: no gin�sio Dr. M�rcio Paulino, no estacionamentos das faculdades Santo Agostinho e na Unifemm.

"O que temos observado � que as pessoas t�m colaborado. A gente tem conseguido atingir uma boa cobertura. Talvez nossa dificuldade seja no lan�amento de dados – que n�o est� correndo � pr�tica. A vacina��o � mais r�pida do que os n�meros mostram", disse Fransbel Silva Albuquerque, enfermeira do estado, coordenadora do posto de vacina��o no gin�sio poliesportivo.


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