
Nesta sexta-feira (23/04), a reportagem voltou � cidade. A administra��o municipal informou que o cen�rio ainda � complicado. "A situa��o em rela��o aos medicamentos necess�rios para intuba��o n�o � nada confort�vel", disse.
A ocupa��o de leitos de UTI para pacientes com COVID-19 continua alta: somando-se as unidades do SUS e da rede particular, a taxa � de 101,8%. Se considerar apenas os leitos de UTI do SUS, esse �ndice � de 91,1%.
Onofre Nunes � enfermeiro do Hospital Municipal Monsenhor Fl�vio D'Amato e conta que a movimenta��o ainda � grande na unidade de sa�de. “Assim como em todo o Brasil, estamos trabalhando com quase 100% das ocupa��es. Mas, neste momento, n�o faltam insumos”, disse.
Isso porque somente nos �ltimos 40 dias o munic�pio conseguiu adquirir e distribuir 48.573 unidades de sedativos, anest�sicos e bloqueadores neuromusculares. Mas, ainda assim, a administra��o municipal disse que a demanda "est� muito alta". "Existe muita inseguran�a se continuaremos conseguindo adquirir estes medicamentos, mesmo fazendo todos os esfor�os necess�rios", informou.
Atualmente, a maior dificuldade tem sido em rela��o � aquisi��o dos medicamentos que est�o muito cr�ticos no mercado, como propofol, midazolam e bloqueadores neuromusculares.
O munic�pio tem lan�ado m�o de todas as alternativas cab�veis, por meio de licita��es. "Por vezes, est� sendo necess�rio inclusive o acionamento judicial para que as empresas que possuem contrato cumpram com os prazos de entrega j� estabelecidos. Na realidade, estamos completamente dependentes da capacidade das empresas em nos atender ou ent�o de aux�lio por parte do estado ou Uni�o", informou.
Mesmo com todas as dificuldades, o desmoldador de sider�rgica Fl�vio Henrique Vieira Silva, de 48 anos, acompanhante da esposa – que j� teve COVID-19 e agora enfrenta uma trombose –, afirma que o atendimento ocorre normalmente nas unidades de sa�de. "Ela est� sendo muito bem atendida no hospital. N�o teve nenhuma falta de assist�ncia", disse.
O enfermeiro Onofre Nunes acredita que houve uma pequena redu��o nos casos e um pequeno suspiro. Ele disse que est� otimista para a melhora da situa��o: "Estou positivo que vamos passar por isso", disse. Ele acredita que o avan�o na vacina��o provocou a diminui��o dos casos graves e mortes no hospital.

Vacina��o
At� quinta-feira (23) – �ltimo balan�o divulgado pela administra��o municipal –, receberam a primeira dose da vacina em Sete Lagoas 31.997 pessoas, o que corresponde a 13,2% da popula��o. A segunda dose j� foi aplicada em 15.120 pessoas (6,3% da popula��o)Nesta sexta-feira, idosos de 63 anos receberam a 1ª dose da vacina em tr�s locais: no gin�sio Dr. M�rcio Paulino, no estacionamentos das faculdades Santo Agostinho e na Unifemm.
"O que temos observado � que as pessoas t�m colaborado. A gente tem conseguido atingir uma boa cobertura. Talvez nossa dificuldade seja no lan�amento de dados – que n�o est� correndo � pr�tica. A vacina��o � mais r�pida do que os n�meros mostram", disse Fransbel Silva Albuquerque, enfermeira do estado, coordenadora do posto de vacina��o no gin�sio poliesportivo.