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Estado de Minas MEIO AMBIENTE

Justi�a determina que empresa de celulose mude local de despejo de res�duos

Segundo a decis�o, os efluentes iriam ser despejados em local no Rio Araguari que poderia prejudicar a capta��o de �gua para a popula��o de Uberl�ndia


20/05/2021 14:14 - atualizado 20/05/2021 14:24

O empreendimento está sendo construído em uma área entre Araguari e Indianópolis, no Triângulo Mineiro, e deve iniciar as atividades em 2022(foto: LD Celulose/Divulgação)
O empreendimento est� sendo constru�do em uma �rea entre Araguari e Indian�polis, no Tri�ngulo Mineiro, e deve iniciar as atividades em 2022 (foto: LD Celulose/Divulga��o)
A Justi�a de Minas Gerais determinou que a empresa LD Celulose n�o fa�a o despejo de res�duos de sua futura opera��o em local que possa prejudicar a capta��o da Esta��o de Tratamento de �gua (ETA) de Capim Branco, em Uberl�ndia.

A empresa produtora de celulose sol�vel constr�i, nesse momento, a planta em uma �rea entre Araguari e Indian�polis, no Tri�ngulo Mineiro.
A contesta��o dos despejos no Rio Araguari foi apresentada pela Prefeitura de Uberl�ndia ainda em abril de 2019. Por meio de uma a��o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), a ju�za Juliana Faleiro de Lacerda Ventura acatou parcialmente os pedidos da promotoria e decidiu que a empresa “se abstenha de lan�ar qualquer efluentes no Rio Araguari a montante do local de capta��o de �gua da ETA CAPIM BRANCO, sob pena de multa di�ria que fixo em R$ 100 mil".

Ainda de acordo com a magistrada, para in�cio das atividades, a LD Celulose dever� instalar dutos para dispers�o dos efluentes abaixo da capta��o de �gua da ETA.
 
Juliana Faleiro tamb�m instrui na decis�o que o governo de Minas Gerais fa�a, em at� seis meses, “novo Relat�rio de Impacto Ambiental (RIMA) ou processo administrativo assemelhado, onde dever�o ser consideradas as exig�ncias relativas � sa�de humana (especialmente ingest�o de �gua, alimenta��o, seguran�a, higiene e vida humana) sob pena de pagamento de multa di�ria de R$ 100 mil”.
 
A Justi�a levou em considera��o relat�rios apresentados e a conclus�o diz que as �guas do reservat�rio de Capim Branco podem ser tratadas para consumo da popula��o de Uberl�ndia, exceto se os efluentes da LD Celulose se misturarem ao reservat�rio. Contudo, se o lan�amento ocorrer ap�s a capa��o da esta��o de tratamento, isso anularia “eventuais preju�zos � qualidade da �gua bruta na nova capta��o do DMAE (Departamento Municipal de �gua e Esgoto)”.
 

Empresa diz que ainda n�o foi notificada

Procurada pela reportagem, a LD Celulose informou, por meio de nota, que “n�o foi notificada acerca de eventuais questionamentos sobre o Relat�rio de Impacto Ambiental do empreendimento e que aguarda o regular tr�mite do procedimento judicial mencionado para que possa colaborar com a elucida��o de eventuais pontua��es levantadas pelo poder judici�rio”.
 
O texto ainda afirma que “os efluentes a serem gerados pela LD Celulose n�o trazem riscos para o corpo h�drico ou para a comunidade e que o processo industrial e o tratamento dos efluentes que ser�o lan�ados a 16 quil�metros do ponto de capta��o de �gua para consumo local s�o reconhecidos como seguros por autoridades internacionais” e que o processo inclui sistema de tratamento terci�rio.
 

O empreendimento

A LD Celulose � um empreendimento das empresas Duratex e Lenzing e tem previs�o de investimento na ordem de R$ 1 bilh�o. Al�m das opera��es em Indian�polis e Araguari, est�o envolvidos os munic�pios de Nova Ponte, Estrela do Sul e Romaria, que t�m �reas a serem exploradas futuramente pela empresa.
 
Segundo a LD Celulose, as obras se encontram em andamento normal, empregando aproximadamente 6 mil pessoas. A planta gerar� cerca de 1,1 mil empregos diretos.


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