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Estado de Minas CRIME CHOCOU BH

Justi�a condena jovem que matou colega no Instituto de Educa��o, em BH

Hudson Rangel Gomes Rosa cometeu homic�dio duplamente qualificado e cumprir� pena de 13 anos e seis meses de pris�o


26/05/2021 21:46 - atualizado 26/05/2021 22:54

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Instituto de Educação de Minas Gerais, onde ocorreu o crime em 2018
Instituto de Educa��o de Minas Gerais, onde ocorreu o crime em 2018 (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 07/05/2019)
O 1º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte condenou, na noite desta quarta (26/5), Hudson Rangel Gomes Rosa, de 20 anos, a 13 anos e seis meses de pris�o em regime fechado pelo assassinato de Luiz Felipe Siqueira Souza, 17.

 

O crime ocorreu no Instituto de Educa��o de Minas Gerais (IEMG), em novembro de 2018. A escola estadual centen�ria fica no Bairro Santa Efig�nia, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.

 

Hudson Rosa foi condenado por homic�dio duplamente qualificado: motivo f�til e uso de recurso que dificultou a defesa da v�tima.

Luiz Felipe morreu depois de receber um chute na cabe�a, em uma escada, ap�s confus�o numa quadra de futebol da escola.

 

Ele se desequilibrou, caiu da escada e bateu a cabe�a em uma mureta.

 

O adolescente chegou a ser levado para o hospital, mas morreu seis dias depois. Imagens do circuito interno da escola registraram a viol�ncia.

O julgamento foi realizado no F�rum Lafayette, na Avenida Augusto de Lima, Bairro Barro Preto, Centro-Sul da capital mineira, e terminou por volta das 21h.

 

Hudson poder� recorrer da decis�o, mas aguardar� o resultado de um eventual recurso preso. A Justi�a n�o informou em qual unidade prisional ele ficar� detido.

A sess�o foi presidida pela ju�za Fabiana Cardoso, do 3º Tribunal do J�ri. Segundo a assessoria de imprensa do F�rum Lafayette, o advogado Jos� Arthur Di Spirito Kalil defendeu Hudson.

 

J� a acusa��o ficou a cargo do promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro. O conselho de senten�a foi composto por cinco mulheres e dois homens.

O julgamento come�ou �s 10h20 com o depoimento de diretora do Instituto de Educa��o. Segundo a assessoria do f�rum, ela afirmou que conhecia bem o acusado e disse que ele tinha problemas de disciplina.

 

J� em rela��o � v�tima, falou que o rapaz era comportado e cort�s. Na sequ�ncia, foram ouvidas duas testemunhas colegas dos envolvidos.

Um deles contou que estava na quadra, tentou impedir as agress�es e tirar o amigo de l� em seguran�a.

 

Essa testemunha afirmou que os dois foram cercados perto de uma escada, a confus�o recome�ou e a v�tima foi agredida com um chute na cabe�a.

 

Depois disso, segundo ele, Hudson desceu a escada, se abaixou ao lado de Luiz Felipe e colocou as duas m�os na cabe�a.

 

Relembre o fato

 

O crime ocorreu na manh� de 14 de novembro de 2018, quando alunos jogavam futebol na quadra da escola. A confus�o come�ou com um atrito verbal, mas um grupo de alunos partiu para cima de Luiz Felipe.

 

Na �poca, de acordo com a dire��o da institui��o de ensino, o estudante tentou fugir para o interior da escola, mas l� dentro foi agredido com um chute na cabe�a.

 

Ele estaria de costas quando sofreu o golpe. Apontado como o principal agressor, Hudson, na �poca com 18 anos, foi detido pela Pol�cia Militar (PM).

 

Naquele ano, a Secretaria de Estado de Educa��o (SEE) informou que o agressor tinha mais de 20 ocorr�ncias na escola, e que a dire��o j� havia pedido a transfer�ncia dele.

 

O Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) se deslocou at� a escola e levou Luiz Felipe ao Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII, onde ficou internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) at� o dia 20, quando morreu.

 

A unidade m�dica est� localizada ao lado do instituto. Ainda assim, o jovem n�o resistiu.

 

A fam�lia decidiu doar as c�rneas do adolescente, que foi velado em Minas Novas, onde morava parte da fam�lia, e sepultado em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha.

 

Luiz Felipe queria ser engenheiro civil. Ele deixou o pai e um irm�o mais novo. A m�e deles morreu quando o jovem tinha apenas 3 anos.

 

Eles chegaram a morar em S�o Paulo, onde o pai trabalhava como motorista de aplicativo, mas o adolescente se mudou para Belo Horizonte para estudar e passou a morar com uma tia.


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